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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

VIM PARA ADORAR-TE

Coloquei esse vídeo porque hoje tive uma experiencia muito bonita com essa música...rezei muito com ela! Coloco aqui algumas imagens para você ouvir a música e rezar com elas. Contemplar Jesus Menino é ver o Amor de Deus que se abaixa até nós.Espero que tenham uma experiência com este Amor que vem nos amar, se fazendo pequenino numa manjedoura... 










Luz do mundo viestes á Terra


Pra que eu pudesse te ver

Tua beleza me leva a adorar-te

Quero contigo viver...

Vim para adorar-te

Vim para prostrar-me

Vim para dizer que és meu Deus


És totalmente amável


Totalmente digno

Tão maravilhoso para mim



Eterno Rei, exaltado nas alturas

Glorioso nos céus



Humilde viestes á terra que criaste

E por amor pobre se fez




Vim para adorar-te


Vim para prostrar-me



Vim para dizer que és meu Deus


És totalmente amável



Totalmente digno

Tão maravilhoso para mim(2x)

Eu nunca saberei o preço dos meus pecados lá na cruz.(6x)
Vim para adorar-teVim para prostrar-meVim para dizer que és meu DeusÉs totalmente amávelTotalmente dignoTão maravilhoso para mim...

Um bom dia pra você... Nos preparemos para a chegada do nosso Pequeno! Abramos a porta dos nossos corações.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

"Eu sou a Imaculada Conceição"



Reza o dogma católico que a Bem-aventurada Virgem Maria, desde o primeiro instante de sua conceição, foi preservada da nódoa do pecado original, por privilégio único de Deus e aplicação dos merecimentos de seu divino Filho.
O dogma abrange dois pontos importantes:
a) O primeiro é ter sido a Santíssima Virgem preservada da mancha original desde o princípio de sua conceição. Deus abrogou para ela a lei de propagação do pecado original na raça de Adão; ou por outra, Maria foi cumulada, ainda no começo da vida, com os dons da graça santificante.
b) No segundo, vê-se que tal privilégio não era devido por direito. Foi concedido na previsão dos merecimentos de Jesus Cristo. O que valeu a Maria este favor peculiar foram os benefícios da Redenção, na previsão dos méritos de Jesus Cristo, que já existiam nos eternos desígnios de Deus.
Como se dá a transmissão do Pecado Original
Primeiramente, é necessário esclarecer em que consiste a transmissão do “Pecado Original“. A lei geral: “Todos os homens pecaram num só” é o grande argumento dos protestantes contra a “Imaculada Conceição“. Tal lei é certa e, segundo vamos demonstrar, não encontra a mínima contradição com o dogma católico.
S. Francisco de Sales, no seu “Tratado do amor de Deus“, exprime essa verdade de um modo singelo e glorioso! “A torrente da iniqüidade original veio lançar as suas ondas impuras sobre a conceição da Virgem Sagrada, com a mesma impetuosidade que sobre a dos demais filhos de Adão; mas chegando ali, as vagas do pecado não passaram além, mas se detiveram, como outrora o Jordão no tempo de Josué, aqui respeitando a arca da aliança a torrente parou; lá em atenção ao Tabernáculo da verdadeira aliança, que é a Virgem Maria, o pecado original se deteve.
Os protestantes deveriam compreender a diferença essencial que há entre “pecar em Adão” e “pecar pessoalmente“, como são coisas bem distintas pertencer a uma raça pecadora e ser pecador.
De que modo, afinal, contraímos nós o pecado original?
Tal transmissão não se pode fazer pela “criação” da alma; afirmar isso seria dizer que Deus é o autor do pecado, o que é impossível e repugna. Não se transmite tão pouco pelos pais, pois a alma dos filhos não se origina das almas dos pais, mas é criada por Deus. A transmissão se efetua pela “geração“.
A alma é criada por Deus no estado de inocência perfeita, mas contrai a “mácula”, unindo-se a um corpo formado de um gérmen corrompido, do mesmo modo que ela sofreria, se fosse unida a um corpo ferido. É a opinião de Santo Tomás.
Santo Agostinho diz a propósito: “Apesar de nascerem de pais batizados, os filhos vêm à luz com o pecado original, como do trigo inutilizado germina uma espiga, em que o grão é misturado com a palha.”
Nesse mistério do nascimento de uma criança, pelo exposto, opera-se uma dupla conceição: a da alma e a do corpo. Foi nesse momento quase imperceptível que Deus preservou do pecado original a “pessoa” de Maria Santíssima. Criou sua alma, como criou as nossas. Os progenitores de Nossa Senhora formaram-lhe o corpo, como nossos pais formaram o nosso. Até aqui tudo é natural; o milagre da preservação limita-se ao instante em que o Criador uniu a alma ao corpo.
Desta união devia resultar a “transmissão do pecado“. Deus fez parar o curso desta transmissão, de modo que nela a união se operou, como se tinha realizado na pessoa de Adão, quando Deus, depois de ter feito o corpo do primeiro homem, soprou nele o espírito, constituindo-o na perfeição da inocência e justiça original.
Maria é uma segunda Eva… mas Eva antes de sua queda! Tal é a sublime doutrina da Igreja de Cristo.
A Exceção à Lei Geral
Seria possível objetar-se que Deus não tem poder para derrogar as leis gerais por Ele mesmo estabelecidas?
Seria negar a onipotência divina e fixar limites Àquele que não os tem.
É uma lei geral que “todos pecaram num só“. Tal fato é universal, e todas as criaturas a ele estão subordinadas. Todavia, nada impede que, antes de efetuar-se a união da alma com o corpo, Deus possa intervir e suspender “um dos seus efeitos”, o qual é, precisamente, a transmissão desse “pecado original“.
A Sagrada Escritura está repleta dessas derrogações de leis gerais. O movimento do sol e da lua está matematicamente fixado pela lei da natureza; entretanto, Josué não hesitou em fazê-lo parar: “Sol detem-te em Gibeon, e tu, lua, no vale de Hadjalon. E o sol deteve-se e a lua parou” (Jos. 10, 12-13).
É uma lei que as águas sigam a correnteza do seu curso. Entretanto, “Moisés estendeu a mão…” o mar deixou livre o seu leito, partiram-se as águas, com um muro à sua esquerda e à sua direita (Exod. 14, 21 e 22).
É uma lei que o um morto fique morto até à ressureição geral; entretanto, o próprio Cristo-Deus, diante do cadáver de Lázaro, já em putrefação, exclamou: “Lázaro, sai!” (Jo 11, 43 e 41). E imediatamente aquele que estava morto saiu vivo.
Que prova isso, demonstra que “para Deus nada é impossível” (Lc 18, 27).
Será, então, que os protestantes acham impossível que Deus preserve Maria Santíssima do Pecado Original?
Se a lei geral fosse superior ao poder de Deus, como ficaria o Homem-Deus? Ele, em sua natureza humana, foi preservado do pecado original, mesmo nascendo de uma mulher. Se fosse impossível a Deus manter Imaculada a sua Mãe, também seria impossível manter “imaculado” o Seu Filho único, que nasceu verdadeiro Homem e verdadeiro Deus.
Provas na Sagrada Escritura:
Depois da queda do pecado original, Deus falou ao demônio, oculto sob a forma de serpente: “Ei de por inimizade entre ti e a mulher, entre sua raça (semente) e a tua; ela te esmagará a cabeça” (Gen 3, 15). Basta um pouco de boa-vontade para compreender de que “mulher” o texto fala. A única mulher “cheia de graça“, “bendita entre todas“, na qual a “semente” ou (raça) foi Nosso Senhor Jesus Cristo (e os cristãos), é a Santíssima Virgem, a nova Eva, mãe do Novo Adão. Conforme esse texto, há uma luta entre dois antagonistas: de um lado, está uma mulher com o filho; do outro, o demônio. Quem há de ganhar a vitória são aqueles e não estes. Ora, se Nossa Senhora não fosse imaculada, essa inimizade não seria inteira e a vitória não seria total, pois Maria Santíssima teria sido, pelo menos em parte, sujeita ao poder do demônio através do Pecado Original. Em outras palavras, a inimizade entre a mulher (e sua posteridade) e a serpente, implica, necessariamente, que Nosso Senhor e Nossa Senhora não poderiam ter sido manchados pelo pecado original.


Na saudação angélica, quando S. Gabriel diz: “Ave, cheia de graça. O Senhor é convosco“. Ora, não se exprimiria desta maneira o anjo e nem haveria plenitude de graça, se Nossa Senhora tivesse o pecado original, visto o homem ter perdido a graça após o pecado.
A maneira da saudação angélica transparece a grandeza de Nossa Senhora, pois o Anjo a saúda com a “Ave, Cheia de Graça“. Ele troca o nome “Maria” pela qualidade “Cheia de Graça“, como Deus desejou chamá-la.
Ao mesmo tempo, a afirmação “o Senhor é convosco” abrange uma verdade luminosa. Se Nosso Senhor é (está) com Nossa Senhora antes da encarnação (“é convosco“). Sendo palavras anteriores à encarnação do verbo no seio da Virgem Maria, forçoso é reconhecer que onde está Deus não está o pecado. Ou seja, Nossa Senhora não tinha o “pecado original“.
Prossegue o arcanjo: Não temas, Maria, pois “achaste graça diante de Deus“. Aqui termina a revelação da Imaculada Conceição para começar a da maternidade divina: “Eis que conceberás no teu ventre e darás à luz um filho, e por-lhe-ás o nome de Jesus“. (Lc 1, 28).
Pela simples leitura percebe-se a conexão estreita entre duas verdades: “Maria será a mãe de Jesus, porque achou graça diante de Deus“.
Mas, que graça Nossa Senhora achou diante de Deus para poder ser escolhida como a Mãe Dele? Ora, a única graça que não existia – ou que estava “perdida” – era a “graça original“. Falar, pois, que: “Maria achou graça” é dizer que achou a “graça original“. Ora, a “graça original” é a “Imaculada Conceição“!
Os evangelhos sinóticos deixam claro que a palavra “Cheia de Graça“, em grego: “Kecharitoménê“, particípio passado de “charitóô“, de “Cháris“, é empregado na Sagrada Escritura para designar a graça em seu sentido pleno, e não no sentido corrente. A tradução literal seria: “omnino Plena Caelesti gratia” ou “Ominino gratiosa reddita“: “Cheia de graça“.
Ou seja, a tradução do latim: “gratia plena” é mais perfeita do que a palavra portuguesa: “cheia de graça“. Nossa Senhora não apenas “encontrou graça“, mas estava “plena” de Graça. Corroborando o que disse o Arcanjo logo em seguida: “O Senhor é contigo“.
Falando à Santíssima Virgem que Ela “achara graça“, o Arcanjo diz: Maria, sois imaculada, e, por isto, sereis a Mãe de Jesus Cristo.
Também é pela própria razão que se pode concluir a Imaculada Conceição. É claro que o argumento racional não é definitivo, mas corroborou com muita conveniência – e completa harmonia – para com ele. Se Maria Santíssima fosse manchada do pecado original, essa mancha redundaria em menor glória para seu filho, que ficou nove meses no ventre de uma mulher que teria sido concebida na vergonha daquele pecado. Se qualquer mácula houvesse na formação de Maria Santíssima, teria havido igualmente na formação de Jesus, pois o filho é formado do sangue materno.
S. Paulo assim se expressa sobre o ventre de onde nasceu o menino-Deus: “Cristo, porém, apareceu como um pontífice dos bens futuros. Entrou no tabernáculo mais excelente e perfeito, não construído por mãos humanas, nem mesmo deste mundo” (Hebr 9, 12).
Que tabernáculo é esse, “não construído por mãos humanas“, por onde “entrou” Nosso Senhor Jesus Cristo? Fica claro o milagre operado em Nossa Senhora na previsão dos méritos de seu divino Filho. Negar que Deus pudesse realizar tal milagre (Imaculada Conceição) seria duvidar de sua onipotência. Negar que Ele desejaria fazer tal milagre seria menosprezar seu amor filial, pois, como afirma S. Paulo: Deus construiu o seu “tabernáculo” que não foi “construído por mãos humanas“.
Ora, este tabernáculo, feito imediatamente por Deus e para Deus, devia revestir-se de toda a beleza e pureza que o próprio Deus teria podido outorgar a uma criatura.
E esta pureza perfeita e ideal se denomina: a Imaculada Conceição.
Agora examinemos a Tradição, desde os primeiros séculos:
S. Tiago Menor, o qual realizou o esquema da liturgia da Santa Missa, prescreve a seguinte leitura, após ler uns passos do antigo e do novo testamento, e de umas orações: “Fazemos memória de nossa Santíssima, Imaculada, e gloriosíssima Senhora Maria, Mãe de Deus e sempre Virgem“.
O santo Apóstolo não se limita a isso, mas torna a sua fé mais expressiva ainda. Após a consagração e umas preces, ele faz dizer ao Celebrante: “Prestemos homenagem, principalmente, a Nossa Senhora, a Santíssima, Imaculada, abençoada acima de todas as criaturas, a gloriosíssima Mãe de Deus, sempre Virgem Maria. E os cantores respondem: É verdadeiramente digno que nós vos proclamemos bem-aventurada e em toda linha irrepreensível, Mãe de Nosso Deus, mais digna que os querubins, mais digna de glória que os serafins; a vós que destes à luz o Verbo divino, sem perder a vossa integridade perfeita, nós glorificamos como Mãe de Deus” (S. jacob in Liturgia sua).
O evangelista S. Marcos, na Liturgia que deixou às igrejas do Egito, serve-se de expressões semelhantes: “Lembremo-nos, sobretudo, da Santíssima, intemerata e bendita Senhora Nossa, a Mãe de Deus e sempre Virgem Maria“.
Na Liturgia dos etíopes, de autor desconhecido, mas cuja composição data do primeiro século, encontramos diversas menções explícitas da Imaculada Conceição. Umas das suas orações começa nestes termos: Alegrai-vos, Rainha, verdadeiramente Imaculada, alegrai-vos, glória de nossos pais. Mais adiante, é pela intercessão da Imaculada Virgem Maria que o Sacerdote invoca a Deus em favor dos fiéis: “Pelas preces e a intercessão que faz em nosso favor Nossa Senhora, a Santa e Imaculada Virgem Maria.“.
Terminamos o primeiro século com as palavras de Santo André, apóstolo, expondo a doutrina cristã ao procônsul Egeu, passagem que figura nas atas do martírio do mesmo santo, e data do primeiro século: “Tendo sido o primeiro homem formado de uma terra imaculada, era necessário que o homem perfeito nascesse de uma Virgem igualmente imaculada, para que o Filho de Deus, que antes formara o homem, reparasse a vida eterna que os homens tinham perdido” (Cartas dos Padres de Acaia).
A doutrina da Imaculada Conceição era, pois, conhecida no primeiro século e por todos admitida. A esse respeito, nenhuma contradição se levantou na primitiva Igreja.
No século segundo, os escritos dos Santos Padres falam da Imaculada Conceição como um fato indiscutível. Entre os escritores e oradores deste século, contamos: S. Jusitino, apologista e mártir; Tertuliano e Santo Irineu.
No terceiro século, existem também textos claros em defesa da Imaculada Conceição. mas em menor quantidade.
Santo Hipólito, bispo de Porto e mártir, escreveu em 220: “O Cristo foi concebido e tomou o seu crescimento de Maria, a Mãe de Deus toda pura“. Mais além ele diz: “Como o Salvador do mundo tinha decretado salvar o gênero humano, nasceu da Imaculada Virgem Maria“.
Orígenes, que viveu em 226 e pareceu resumir a doutrina e as tradições de sua época, escreveu: “Maria, a Virgem-Mãe do Filho único de Deus, é proclamada a digna Mãe deste digno Filho, a Mãe Imaculada do Santo e Imaculado, sendo ela única, como único é o seu próprio Filho.”
Em um dos seus sermões sobre S. José, Orígenes faz o mensageiro celeste dizer ao santo: “Este menino não precisa de Pai na terra, porque tem um pai incorruptível no céu; não precisa de Mãe no Céu, porque tem uma Mãe Imaculada e casta na terra, a Virgem Bem-aventurada, Maria“.
No século quarto, aparecem inúmeros escritos sobre a Imaculada Conceição, cada vez mais explícitos e em maior número. Temos diante de nós as figuras incomparáveis de Santo Atanásio, de Santo Efrem, de S. Basílio Magno, de Santo Epifânio, e muitos outros, que constituem a plêiade gloriosa dos grandes Apóstolos do culto da Virgem Santíssima e, de modo particular, de sua Imaculada Conceição.
Um trecho de Lutero, para mostrar que nem ele se atreveu a contestar a Imaculada Conceição: “Era justo e conveniente, diz ele, fosse a pessoa de Maria preservada do pecado original, visto o filho de Deus tomar dela a carne que devia vencer todo pecado“. (Lut. in postil. maj.).

Para terminar, transcreveremos um pequeno soneto.
Em 1823, dois sacerdotes dominicanos, Pes. Bassiti e Pignataro, estavam exorcizando um menino possesso, de 12 anos de idade, analfabeto. Para humilhar o demônio, obrigaram-no, em nome de Deus, a demonstrar a veracidade da Imaculada Conceição de Maria. Para surpresa dos sacerdotes, pela boca do menino possesso, o demônio compôs o seguinte soneto:
“Sou verdadeira mãe de um Deus que é filho,
E sou sua filha, ainda ao ser-lhe mãe;
Ele de eterno existe e é meu filho,
E eu nasci no tempo e sou sua mãe.
Ele é meu Criador e é meu filho,
E eu sou sua criatura e sua mãe;
Foi divinal prodígio ser meu filho
Um Deus eterno e ter a mim por mãe.
O ser da mãe é quase o ser do filho,
Visto que o filho deu o ser à mãe
E foi a mãe que deu o ser ao filho;
Se, pois, do filho teve o ser a mãe,
Ou há de se dizer manchado o filho
Ou se dirá Imaculada a mãe.
Conta-se que o Papa Pio IX chorou, ao ler esse soneto que contém um profundíssimo argumento de razão em favor da Imaculada.

Mais de mil anos para a confirmação do Dogma A Imaculada Conceição
Em 836, em Tolosa, França, Nossa Senhora apareceu várias vezes ao sacerdote Gondisalve. Numa das aparições, ela manifestou o desejo de que se tornasse conhecido o privilégio da Imaculada Conceição e que se instituísse uma festa para celebrá-lo. O sacerdote, durante toda a sua vida,deu o melhor de si para concretizar o desejo de Nossa Senhora.
Nossa Senhora foi a restauradora da ordem perdida por meio de Eva. Eva nos trouxe a morte, Maria nos dá a vida. O que Eva perdeu por orgulho, Nossa Senhora ganhou por humildade.
O Dogma da Imaculada Conceição foi proclamado pelo Papa Pio IX, cercado de 53 cardeais, de 43 arcebispos, de 100 bispos e mais de 50.000 romeiros vindos de todas as partes do mundo, no dia 8 de dezembro de 1854.
Passados apenas 3 anos dessa solene proclamação, em 11 de agosto de 1858, Nossa Senhora dignou-se aparecer milagrosamente quinze dias seguidos, perto da pequena cidade de Lourdes, na França, a uma pobre menina, de 13 anos de idade, chamada Bernadete.
No dia 25 de março, Bernadete suplicou que Nossa Senhora lhe revelasse seu nome. Após três pedidos seguidos, Nossa Senhora lhe respondeu: “Eu sou a Imaculada Conceição“.
Eis a chave de ouro que encerra a tradição ininterrupta dos Apóstolos

domingo, 4 de dezembro de 2011

ESPERAR EM DEUS...saber confiar!





"SEDE FORTES E REVIGORE-SE O VOSSO CORAÇÃO, VÓS TODOS QUE ESPERAIS NO SENHOR."(SALMOS 31,24)




Você já abriu um pacotinho de paçoca doce? Por certo, assim como aconteceu comigo, talvez você abriu-o correndo, ansioso e louco para devorar a paçoca. Você reparou que quando se abre apressadamente uma paçoca, ela se desmancha e se esfarela? Não perde o sabor, mas perde a forma?. Mas, quando você abre o pacotinho aos poucos, com cuidado, ela permanece inteira, perfeitinha.
É isto o que acontece com nossa vida quando nos impacientamos e não esperamos as promessas de Deus: Abrimos o "pacote" rápido demais. Você até pode apressar-se em abri-lo, mas, por certo, não terá a mesma perfeição do que se esperasse o tempo certo determinado pelo Senhor.Quantas vezes eu fiz isso! 

Quem me conhece bem sabe o quanto me custa esperar. A impaciência se fez carne e se chama Leonardo, por certo, hehehe... Mas como tenho aprendido a esperar no Senhor assim como um agricultor que aguarda o tempo certo de jogar a semente no solo, e depois, aguarda a chuva, e depois o tempo de colher... "Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu."( Eclesiastes 3,1)


É preciso ter calma, abrir o presente da vida aos poucos, deixando que o Pai nos ensine a abri-lo com cuidado, pois é precioso. Só assim desfrutaremos de tudo o que Deus quis em seu amor para nossa vida. 

Se corrermos, nos apressarmos e nos expusermos, corremos o risco de perder as belezas que cada tempo nos oferece, mesmo sendo tempo de dores, saudade, espera.... É difícil e trabalhoso, eu sei. Queremos chorar, espernear...Isso é humano...Só um coração que ama sabe esperar, pois é preciso muita renúncia a si mesmo. 

Uma das grandes lições que a espera nos dá é que as nossas vontades, os nossos desejos e anseios devem sempre se submeter à vontade do Pai, que é boa, perfeita e agradável.Não sabemos o que é melhor pra nós! 
Estou acompanhando a gravidez de dois amigos muito queridos ao meu coração. Olhando o vídeo da ultra-sonografia fiquei emocionado ao ver o bebezinho se desenvolvendo no útero de minha amiga. Mas percebi que a felicidade de ver cada etapa da espera do bebê gratifica os pais. Ver que, mesmo lentamente, a vida está crescendo ali, como um milagre! A vida é assim, feita de etapas de espera, mas quando a olhamos com os olhos de Deus podemos ver a beleza de cada fase. 
Quando desligamos nossa atenção para chegarmos logo ao nosso destino, quando começamos a prestar atenção na beleza do caminho, parece que a viagem se trona mais rápida. Sim, o caminho também é belo...e Deus, com seu Amor, sempre nos prepara surpresas em nossos caminhos...

Quando for difícil esperar, devemos rezar como o salmista:Coloquei toda minha esperança no Senhor; ele se inclinou para mim e ouviu o meu grito de socorro (Salmo 40,1)
A esperança é o único motor que faz com tenhamos vida plena. A esperança não pode ser depositada nas coisas e nas pessoas. Quando fazemos isso bate aquele vazio, porque, por melhores que sejam as coisas e as pessoas, nada nos sacia como nosso “porto seguro”, que é Jesus Cristo.
Toda sua vida precisa estar firmada n'Ele, Ele é a esperança. Deposite sua confiança em Deus.
“Eis uma verdade absolutamente certa e digna de fé: se nos afadigamos e sofremos ultrajes, é porque pusemos a nossa esperança em Deus vivo, que é o Salvador de todos os homens, sobretudo dos fiéis” (Timóteo 4,9-10).
São Paulo nos diz que precisamos colocar nossa confiança no Deus vivo. Nossa confiança precisa estar em Nosso Senhor Jesus Cristo! Abandonar-se em Deus quer dizer que você pode se jogar no Senhor que Ele, com certeza, vai segurá-lo. Como um pai diz para o filhinho que está num lugar alto: "Pula!", e este, com toda confiança, salta nos braços do pai, devemos pular nos braços de Deus sem medo! 
Mas as vezes Deus Pai precisa quebrar algumas estruturas em nós, para depois ir ajustando coisa por coisa. Nós precisamos entender que nossos planos são bons; só que nossa vida está em Deus, Ele sabe o que é realmente bom para nós.

Nós estamos acostumados a ouvir falar somente que Deus abre as portas; Mas muitas vezes o fechar das portas também é Providência Divina, também é um agir d'Ele. Você pode dizer: "Mas como, Deus fechar as portas, nunca!" E eu lhe digo: Quantas vezes você recebeu "nãos" de pessoas que lhe amavam? O não também é uma forma de Deus nos amar, mesmo que nos custe muito.Deus sabe o que faz! 
Como uma mãe que chora ao ver o filhinho levar uma injeção dolorosa, mas não deixa de segurá-lo para que o médico faça o melhor para a sua saúde, Deus não tira alguns sofrimentos que Ele sabe que necessitamos. Creia em Deus, Ele fará prodígios. Acredite, Deus tem o melhor para você!
A nossa espera em Deus não pode ser algo supérfluo. A esperança cristã é algo constante que vai exigindo de nós respostas; é deixar Deus reinar em nossa vida. Você é um vencedor nesta dinâmica da vida de esperar, de sofrer, de agüentar. Você é um vencedor, mesmo que tenha perdido muitas batalhas a guerra não está vencida porque Ele tudo fará. Esperança é isso.
Quantas vezes nós não esperamos em Deus? Queremos resolver tudo da nossa maneira, enquanto que o Senhor quer o nosso calar, o nosso confiar. Quantas vezes, nos privamos de ser felizes por isso. 
Precisamos falar de Jesus com um sorriso nos lábios, mesmo que, muitas vezes, esteja dando tudo errado, porque nós sabemos em “Quem” depositamos nossa esperança. Mas quantas vezes nos abatemos pelo que nos dizem alguns, que nos poem mais pra baixo. Nossa vida não é praça pública, nossa vida é propriedade do Senhor! Mas quantas pessoas, às vezes, nos tiram a capacidade de esperar em Deus.
Hoje o Senhor está reconstruindo sua vida, para que você possa colher os frutos do arado dele no chão da sua história. O Senhor tem planos de amor para fazer em seu coração e Ele lhe promete isso: fazer maravilhas em sua vida!Deus está compondo uma canção na sua história...e ela é linda! Deixe-o compor neste tempo de espera...
Quando nós perdemos a esperança, então estamos à beira do desespero. Hoje a humanidade está se afastando de Deus e, por isso, cada vez mais aumenta o número de pessoas em desespero. 
Não podemos aderir a isso, pois temos um Deus, que é nosso “porto seguro”. O Senhor está operando em nossa vida, nós temos um Dono e Ele é um Deus vivo, pronto para nos levantar quando caímos.

 Mesmo que não vejamos, Ele está fazendo uma obra maravilhosa, mesmo que doa, mesmo que passemos por “maus bocados”, o Senhor não esqueceu de nós! Mesmo que todos se esqueçam de você, Ele não esqueceu!
Deus está agindo de forma silenciosa.Como diz uma música da Eliana Ribeiro:  “Espera no Senhor. Há um Deus que te ama. Espera n'Ele e Ele tudo fará”. 

Só no Senhor você consegue superar tudo. Ser de Deus também significa estar preparado para, muitas vezes, caminhar sozinho, não ausente d'Ele, mas sozinho. Continue caminhando, pois valerá a pena. O Criador quer colocá-lo no centro da vontade d'Ele. Esperança é isso: é dizer: 'Eu não vejo e não sinto, mas, mesmo assim, confio em Ti, Senhor!"
Portanto, não temais as suas ameaças e não vos turbeis. Antes santificai em vossos corações Cristo, o Senhor. Estai sempre prontos a responder para vossa defesa a todo aquele que vos pedir a razão de vossa esperança, mas fazei-o com suavidade e respeito” (I São Pedro 3,15).
A razão de nossa esperança tem um nome e esse nome é Deus. Pois Ele pode até demorar, mas Ele capricha!!!


Dedicado a meus três amores: Mixa, Rafa e meu bebezinho...amo vocês!Obrigado pelo testemunho na espera...Deus tudo fará!Como o céu e o mar se encontram no horizonte, nós nos encontramos em Deus!