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quinta-feira, 31 de março de 2011

Completamente humano, completamente Divino...

Os anjos viram Maria trocar as fraldas de Deus. O Universo assistiu maravilhado ao Todo-poderoso aprender a andar. Crianças brincam com Ele na rua. Se o chefe da sinagoga de Nazaré soubesse quem estava ouvindo seus sermões...



Por trinta e três anos Ele sentia tudo o que eu e você sentimos. Ele se sentiu fraco. Seus pés doeram. Teve medo do fracasso. Seus sentimentos foram feridos, Ficou cansado. E sua cabeça doeu.



Pensar em Jesus por esse ângulo é...bem, parece quase irreverente, não é? Não é algo que gostamos de fazer; é incômodo. É muito mais fácil manter a humanidade de fora da encarnação, como que queremos tirar o esterco em volta da manjedoura, limpar o suor do seu rosto, fingir que Ele nunca arrotou, assoou o nariz ou nunca acertou o dedo com o martelo.

Mas não façamos isso! Deixemos que Ele seja tão humano quanto quis ser. Contemplemos Ele assim, tão pequeno como seu Amor o fez...por nós, no meio da sujeira e da lama de nosso mundo. Pois somente estando onde nós caímos Ele pode nos tirar dali.



A cidade de Nazaré fica num cume. Certamente nenhum menino nazareno resistiria a um passeio até a borda para olhar para o vale logo abaixo.Sentado duzentos metros acima do nível do mar, o jovem Jesus podia examinar o mundo que criara.



Flores silvestres na primavera. Poentes maravilhosos. Pelicanos voando logo acima do ribeiro de Qimsom e seguindo-o até o mar da Galileia. Grama salpicada de tomilho aos seus pés.Campos e figueiras à distância. Será que esses momentos não inspiraram palavras posteriores? "Vejam como crescem os lírios do campo" (Mt 6,28) ou "Olhai as aves do céu" (Mt 6,26). As palavras de Jesus Mestre nasceram nos pensamentos do Jesus menino.

Ao norte de Nazaré ficam as colinas de Naftali, coroadas de vegetação. Ao lado de uma delas situava-se a vila de Safed, conhecida na região como "a cidade colocada sobre a colina". Será que Jesus estava pensando em Safed quando disse "Não se pode esconder uma cidade cituada sobre o Monte" (Mt 5,14)?

Jesus carpinteiro, fabricante de jugos(peça de madeira usada sobre os ombros do boi), mais tarde explicou: "O meu jugo é suave" (Mt 11,30).

"Jesus entrou para a vida pública com cerca de trinta anos de idade" (Lc 3,25). Para entrar na vida pública você precisa deixar a vida privada. Para mudar o mundo, Jesus precisou deixar o seu mundo.



Precisou dar um beijo em Maria. Fazer uma última refeição na cozinha com sua Mãe, dar uma última caminhada pelas ruas de sua terra. Será que Ele subiu uma das colinas de Nazaré pensandoi no dia em que teria que subir uma outra montanha, a do Calvário?

Ele sabia o que iria acontecer. Jesus deixou Nazaré pensando em mim e em você!


"Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de escravo, tornando-se semelhante aos homens. E sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até a morte, e morte de cruz" (Fp 2,7-8)

Cristo esvaziou-se a si mesmo! Ninguém em Nazaré o reconheceu como o Filho de Deus. Ele não se destacou dos demais por sua glória ou aureola. Os compatriotas o conheciam como o carpinteiro. Sua posição não lhe concedeu nenhum reconhecimento.

No grande salto que foi a Encarnação, Jesus abandonou os provilégios celestiais e revestiu-se das dores terrenas.


Quando Deus decidiu revelar-se, Ele o fez(surpresa das surpresas)por meio de um corpo humano.A língua que chamou Lázaro para fora do túmulo era uma língua humana. A mão que tocou o leproso podia estar suja da terra do caminho. Os pés sobre os quais a mulher chorou seus pecados deviam ter calos e estarem sujos de barro. E suas lágrimas - ah!, não se esqueça de suas lágrimas! - vieram de um coração tão partido quanto o seu ou o meu às vezes fica.



Por isso ao solitário Jesus diz: "Eu já passei por isso", ao desanimado, Cristo balança a cabeça e murmura:" Já passei por isso!".
As mãos que seguraram as estrelas no céu também limparam as lágrimas da viúva e do leproso.

Ele, Deus Eterno, feito Homem. Contente por ser conhecido como Carpinteiro. Feliz por ser confundido com o jardineiro. Ele serviu seus seguidores lavando-lhes os pés. Ele nos serve, fazendo o mesmo a nós.


Deus, completamente humano, completamente Divino! A cada manhã Ele nos concede beleza. A cada domingo Ele nos chama a sua mesa. A cada momento Ele está presente em nosso coração, querendo nosso amor humano...sim, humano, como Ele se fez.

Uma santa quaresma!

quinta-feira, 24 de março de 2011

Quaresma: qual a nossa atitude?

Já começamos o tempo Quaresmal  e é hora de reavaliar a nossa vida e os nossos propósitos durante este tempo que caminhamos, assim como avaliar a nossa vida frente às metas que buscamos atingir!Nesta quaresma, mais do que focar em qual tipo de penitencia vamos fazer, se vamos deixar de tomar certo refrigerante ou de comer chocolate, devemos focar em algo que nos faça mudar nossas atitudes!


 
Se focássemos em uma virtude, como por exemplo, a paciencia, e buscássemos vivenciá-la durante a Quaresma, com certeza no final deste quarenta dias estaríamos bem exercitados nesta virtude. Quaresma não é um tempo de dieta física, mas espiritual! Mesmo se deixamos de comer algo que nos agrade, isso deve nos levar à uma mudança interior!

           A cada quarta-feira de Cinzas fazemos inúmeros planos de mudança de vida, de nos dedicarmos à oração, ao jejum, à penitência, de sermos vigilantes... Mas muitas das vezes nós não conseguimos cumpri-los, porque nos deixamos levar por nosso “querer”, e aí percebemos o quão fracos de vontade nós somos!

 
            Freqüentemente nos vemos traçando planos: alguns organizam as atividades do dia, da semana, do mês, do ano, outros já têm a vida planejada até a aposentadoria... Sonhamos com tanta coisa, idealizamos tanto, mas na grande maioria das vezes não concretizamos estes propósitos, porque nos deixamos levar por nosso comodismo, por nossas vontades “mimadas” e não damos o passo concreto para realizar este sonho, ou seja, vivemos sem alcançar nossas metas!
Sonhar e querer algo é importante, mas isso não basta quando se trata de nossa realização. É hora de traçar metas e caminhar! Para se atingir um objetivo é necessário dar o primeiro passo, e então o segundo, o terceiro e assim sucessivamente, até se chegar ao fim, alcançando aquela meta traçada! Só cumpre uma jornada aquele que atravessa a linha de chegada!

Nos caminhos do Senhor acontece da mesma forma, se nós queremos caminhar com Ele, mas não assumimos propósitos verdadeiros e nos empenhamos em caminhar, ficamos “vagando” por aí ou então estáticos, sem chegar a lugar algum! 
Por vezes caminhamos com Deus, por vezes caminhamos com o mundo e acabamos entrando na onda do “deixa a vida me levar”. E assim vamos sendo conduzidos pela maré, que na grande maioria das vezes banha apenas a areia da praia, mas não nos leva para as águas mais profundas da intimidade com Deus!

Seguir ao Senhor não é fácil, Ele mesmo nos disse que teríamos de passar pela Cruz: “Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me!". (Mt 16,24)
Mas não tenho dúvidas que vale a pena fazer propósitos com Ele e ir adiante para cumpri-los. N’Ele repousa nossa verdadeira realização, pois "São felizes as vidas que se consumirem no serviço da Igreja", nos ensina a grande doutora Santa Teresa d'Ávila.

“Se, portanto, ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus. Afeiçoai-vos às coisas lá de cima, e não às da terra...” Col 3, 1-2


O Céu deve ser a nossa meta, o nosso ponto de chegada e para alcançá-lo temos que dar passos firmes na fé desde já! É o principal propósito que temos que assumir conosco e com Deus! Ele nos quer juntos d’Ele, basta que caminhemos no rumo certo, na certeza de que “nós estamos neste mundo, mas nós não somos daqui”, viemos do céu e para lá vamos voltar!

Caminhemos decididos...
Deus os abençõe!
Sob a intercessão de Maria e unidos ao Coração de Jesus!

à pedido de Adriano...tamu junto!

sexta-feira, 18 de março de 2011

Queremos a sua ajuda, caro leitor!



Caríssimos leitores do blog Filhos da Misericórdia!
Deus os abençoe!

Queremos abrir aqui nesta postagem uma porta aberta com você que nos lê e que tem crescido com as formações aqui postagens. Gostaríamos de saber quais formações vocês desejariam que explanássemos aqui. Contamos assim com a colaboração de todos os leitores.  Comentem nesta postagem sobre qual formação você gostaria de ler e o mais rapidamente possível postaremos sobre o seu pedido. De ante mão também convidamos que você dê uma olhada nas postagens antigas, pois tem muitos "tesouros " aqui. Já agradecemos por você nos ajudar a anunciar a Jesus Cristo misericoridioso...

Um fraterno abraço no Amor de Jesus e Maria.

Ir. Leonardo

quinta-feira, 17 de março de 2011

Temor de Deus e medo de Deus: qual a diferença?

  A Palavra de Deus tem muito a nos dizer sobre o medo. Na verdade, ela menciona dois tipos de medo. O primeiro tipo é benéfico e deve ser encorajado. O segundo tipo é um detrimento e não só deve ser desencorajado, como também superado.


O primeiro tipo de medo é o de ofender a Deus que se chama temor de Deus, que é um dom do Espirito Santo. Não é necessariamente um medo. Ao invés disso, é um temor respeitoso de Deus; uma reverência pelo Seu poder e glória.

Esse tipo de medo também é um respeito adequado à Sua Justiça. Em outras palavras, é um reconhecimento total de tudo que Deus é através de um conhecimento mais profundo dEle e dos Seus atributos.

Temor de Deus traz consigo a Sabedoria como nos diz o Salmo 111,10 : “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; têm bom entendimento todos os que cumprem os seus preceitos; o seu louvor subsiste para sempre”.

Provérbios 1,7 diz: “O temor do Senhor é o princípio do conhecimento; mas os insensatos desprezam a sabedoria e a instrução”. Portanto, podemos ver como tanto a sabedoria quanto o conhecimento começam com o Temor a Deus.

Além disso, Provérbios 19,23 diz: “O temor do Senhor encaminha para a vida; aquele que o tem ficará satisfeito, e mal nenhum o visitará”. Novamente em Provérbios 14,27: “O temor do Senhor é uma fonte de vida, para o homem se desviar dos laços da morte”. Provérbios 14,26 afirma: “No temor do Senhor há firme confiança; e os seus filhos terão um lugar de refúgio”. Nesses versículos podemos ver que o Temor de Deus fornece vida, segurança aos filhos, proteção do maligno, confiança e satisfação.






Em 2 Coríntios 7,1 lemos: "Depositários de tais promessas, caríssimos, purifiquemo-nos de toda imundície da carne e do espírito, realizando plenamente nossa santificação no temor de Deus".Então o Temor de Deus nos leva a Santificação, pois buscamos através dele agradar a Deus de todos os modos possíveis.


Desses versículos podemos ver como o temor de Deus deve ser cultivado e pedido por nós, pois este temor de ofender a Deus nasce do Amor que temos para com Ele, da mesma forma que tememos machucar aqueles que amamos, mas não nos paralizamos em amá-los, antes, fazemos mil gestos concretos para fazermos feliz aqueles que amamos. Da mesma forma acontece com o Temor de Deus.



No entanto, o segundo tipo de medo mencionado na Bíblia não é bom e deve ser superado por nós com a ajuda do Espírito Santo. Esse é o “espírito de medo” mencionado em 2 Timóteo 1,7, onde diz: “Porque Deus não nos deu o espírito de covardia, mas de força, de amor e de moderação”. Podemos ver desde o início que esse tipo de medo não vem de Deus.

No entanto, às vezes estamos com medo, às vezes esse “espírito de medo” vem sobre nós, e para ter vitória sobre esse sentimento, precisamos confiar e amar a Deus completamente. 1 João 4,18 nos diz: “No amor não há medo, antes o perfeito amor lança fora o medo; porque o medo envolve castigo; e quem tem medo não está aperfeiçoado no amor”.

No entanto, Deus sabe que somos fracos e muitas vezes cedemos á esse medo. Por isso Ele espalhou em sua Palavra o termo "Não temas" ou expressões semelhantes como "não tenhais medo", "tende coragem". E sabe quantas vezes? 365 vezes! Que dizer que a cada dia do ano encontramos a Palavra de Deus que nos encoraja a lutarmos contra o medo. Começando com o livro do Gênesis e continuando até o livro do Apocalipse, Deus nos diz para não temer.

Por exemplo, Isaías 41,10 nos encoraja: “não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça”.

Novamente em Daniel 10,12, o anjo do Senhor encoraja a Daniel: “Então me disse: Não temas, Daniel; porque desde o primeiro dia em que aplicaste o teu coração a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus, são ouvidas as tuas palavras, e por causa das tuas palavras eu vim”.

 Jesus disse no Novo Testamento: “Não temais, pois; mais valeis vós do que muitos passarinhos” (Mateus 10,31).

Esses versículos se referem a muitos tipos diferentes de medo. Deus nos diz para não ter medo de ficarmos sozinhos, de sermos muito fracos, de ninguém nos escutar, e para não temer por nossas necessidades físicas. Essas admoestações estão presentes por toda a Palavra de Deus e se referem aos vários aspectos do “espírito de medo”.

No entanto, esses “não temais” dependem de colocarmos nossa confiança e fé no Senhor. No Salmo 56,11, o salmista escreve: “em Deus ponho a minha confiança, e não terei medo; que me pode fazer o homem?”


Esse é um testemunho maravilhoso do poder da confiança em Deus. O que o salmista está dizendo é que independentemente do que acontecer, ele vai continuar confiando em Deus. O segredo para superar o medo, então, é confiança total e completa em Deus.

Confiar em Deus é uma recusa de se entregar ao medo. É voltar-se a Deus mesmo nos tempos de escuridão e confiar que Ele vai consertar as coisas. Essa confiança vem de conhecer a Deus e saber que Ele é um Deus bom que cuida de nós com mais amor que a melhor das mães cuida de seu bebezinho.


Quando tivermos aprendido a confiar em Deus, não mais teremos medo das coisas que temos que enfrentar. Diremos como o salmista: “Mas alegrem-se todos os que confiam em ti; exultem eternamente, porquanto tu os defendes; sim, gloriem-se em ti os que amam o teu nome” Salmo 5,11.

Quando criança, muitas vezes, ouvi: “Não faça isso, porque Deus castiga! Não faça aquilo, porque Deus castiga!” Penso que sem querer e sem ter consciência, muitas vezes, nossos pais falaram assim conosco.

Lembro-me de que sentia um certo medo de Deus, medo que se manifestava até da seguinte maneira: Quando via o padre da minha terra, passava correndo perto dele e gritava: "A sua bênção, padre!"


Algumas vezes, o medo era tanto que sonhava que estava sendo 'punido' por Deus por ter feito alguma arte durante o dia. Gostava de Deus, mas, só de pensar em ser castigado por Ele sentia arrepios. Fui crescendo e esta imagem negativa de Deus foi me acompanhando.


Pensava que o Senhor castigava os maus e premiava os bons. Era assim que eu O via, pois, esta era a imagem que me tinham dado d'Ele. Somente aos poucos – quando conheci a devoção à Divina Misericórdia – é que esta imagem foi desaparecendo pouco a pouco do meu coração.


Algumas palavras de Jesus como estas: "Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de Mim, ainda que seus pecados sejam como o escarlate" (Diário de Santa Faustina, número 699) E "Quanto maior o pecador, tanto maiores direitos tem à Minha Misericórdia" (ibidem. número 723) "Que a alma fraca, pecadora, não tenha medo de se aproximar de Mim, pois, mesmo que os seus pecados fossem mais numerosos que os grãos de areia da terra, ainda assim seriam submersos no abismo da Minha Misericórdia" (ib. nº 1059).



Lendo e rezando com estas e outras palavras de Jesus Misericordioso, o medo que sentia de Deus foi desaparecendo do meu coração e esse sentimento foi sendo substituído por uma confiança profunda e real em Jesus.

Hoje, sinto Jesus meu amigo, vejo-O como Alguém que está perto de mim, que me ama e me quer feliz. Sou feliz por isso. Em mim se realizam as palavras de Jesus: "A alma que confiar na Minha Misericórdia é a mais feliz, porque Eu mesmo cuido dela" (ib. nº 1273).

Por isso na Palavra, Deus também nos pede que joguemos fora o medo: “No amor não há medo; ao contrário o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo. Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor.” ( I João 4,18 )


Chegar a Deus? Através de Jesus. Chegar a Jesus? Só amando o próximo. Chegar ao próximo? Espontaneidade, determinação, e AMOR.
Não vamos deixar o medo lançar fora o amor!

Bom Dia!

sábado, 12 de março de 2011

Quem é esse Deus?




Pra vc Lucas....Vamos anunciar esse Deus




Papa demonstra proximidade ao Japão após terremoto


CIDADE DO VATICANO/TOKIO, sábado, 11 de março de 2011 (ZENIT.org) - Bento XVI expressou sua “profunda tristeza” pelos “trágicos efeitos” do terremoto seguido de tsunami que atingiu o Japão nessa sexta-feira. O pontífice demonstrou sua proximidade “neste momento difícil”.

O Papa enviou um telegrama ao presidente da Conferência Episcopal do Japão, Dom Leo Ikenaga, através do secretário de Estado, cardeal Tarcisio Bertone.

No texto, o pontífice lamentou a tragédia, disse que reza “pelos mortos e invoca as bênçãos divinas da fortaleza e o consolo sobre suas famílias e amigos”.

Por último, expressa sua “solidariedade na oração a todos os que estão proporcionando resgate, auxílio e apoio às vítimas deste desastre”.

Neste sábado, o governo japonês elevou para mais de 500 o número de mortos pelo terremoto de magnitude 8,9. O evento foi seguido de um tsunami que devastou a região nordeste do país.
O país ainda vive a tensão de novos problemas advindos da catástrofe devido ao risco de novos tsunamis. Há também risco de vazamento de radiação em uma usina nuclear.

O Japão confrontou na manhã deste sábado a devastação provocada pela tragédia.  Na costa nordeste do país, ainda há incêndios e cidades parcialmente submersas. Pelo menos 700 pessoas estão desaparecidas e 1.100 se feriram.

“Estamos ainda em estado de choque com o que aconteceu. As notícias são confusas, mas a diocese mais afetada é a de Sendai”, afirmou à Agência Fides o padre Koichi Otaki, sacerdote japonês e chanceler da diocese de Niigata.

Dom Isao Kikuchi, presidente da Cáritas no Japão, afirmou que a comunidade católica japonesa, embora pequena, não faltará ao compromisso de solidariedade com as vítimas.

Deus Caritas est

« Deus é amor, e quem permanece no amor permanece em Deus e Deus nele » (1 Jo 4, 16). Estas palavras da I Carta de João exprimem, com singular clareza, o centro da fé cristã: a imagem cristã de Deus e também a consequente imagem do homem e do seu caminho. Além disso, no mesmo versículo, João oferece-nos, por assim dizer, uma fórmula sintética da existência cristã: « Nós conhecemos e cremos no amor que Deus nos tem ».

Nós cremos no amor de Deus — deste modo pode o cristão exprimir a opção fundamental da sua vida. Ao início do ser cristão, não há uma decisão ética ou uma grande ideia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo. No seu Evangelho, João tinha expressado este acontecimento com as palavras seguintes:

« Deus amou de tal modo o mundo que lhe deu o seu Filho único para que todo o que n'Ele crer (...) tenha a vida eterna » (3, 16). Com a centralidade do amor, a fé cristã acolheu o núcleo da fé de Israel e, ao mesmo tempo, deu a este núcleo uma nova profundidade e amplitude.

O crente israelita, de fato, reza todos os dias com as palavras do Livro do Deuteronómio, nas quais sabe que está contido o centro da sua existência: « Escuta, ó Israel! O Senhor, nosso Deus, é o único Senhor! Amarás ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças » (6, 4-5). Jesus uniu — fazendo deles um único preceito — o mandamento do amor a Deus com o do amor ao próximo, contido no Livro do Levítico: « Amarás o teu próximo como a ti mesmo » (19, 18; cf. Mc 12, 29-31).

Dado que Deus foi o primeiro a amar-nos (cf. 1 Jo 4, 10), agora o amor já não é apenas um « mandamento », mas é a resposta ao dom do amor com que Deus vem ao nosso encontro."

Encíclica "Deus Caritas est"
Bento XVI

Contemplar-nos através do espelho do Olhar de Deus


Deus jamais tirou os olhos de você. Nem tampouco deixou de escutar suas orações. Ele vê seu coração e sabe tudo o que você está passando neste exato momento porque o ama.

O amor tem este poder maravilhoso de trazer à tona os segredos e curar o coração da pessoa amada. Entra nos quartos escuros da alma, não para acusar, mas para dissipar os medos e fechar as feridas interiores. O amor são os olhos de Deus. É com bondade e misericórdia que Ele olha para você. Ele o compreende mesmo que você não fale. E o aceita com amor sem que você precise dar explicações de como tem vivido.


 Deus é aquele de quem não precisamos nos esconder. Ele nos aceita com todos os nossos segredos. Acolhe-nos do jeito que somos com nossas qualidades e defeitos, tristezas e alegrias. Você não precisa tentar ser outra pessoa para que Deus o ame. Pois, Ele já o ama e aceita do jeito que você é. Seus olhos se enchem de alegria por sua causa. Ele conhece o seu coração e sabe das coisas que são importantes para você. Ele se interessa pela sua felicidade porque o ama com um amor apaixonado: amor de um Deus Todo Poderoso.

Para demonstrar a força e a grandeza de seu carinho Ele confessa: “Sacrifico riquezas para salvar sua vida, porque você vale muito aos meus olhos. Eu tenho amor por você e me importo com o seu bem” (cf. Is 43, 1-5).

 

A questão é que quando, na nossa vida, o sofrimento bate, com muita força ou demasiado tempo, nem sempre é fácil perceber esse Amor.

As dificuldades mais duras costumam chegar de repente, sem nenhum aviso: o relacionamento que termina sem explicação, a depressão que aparece sorrateira, brigas, enfermidades, a morte de uma pessoa querida. Às vezes, parece que os problemas combinaram de aparecer todos juntos de uma vez. Então, nossas forças se dissipam e, com elas, vão embora a tranqüilidade e a vontade de lutar. Pouco a pouco, vamos nos sentindo esgotados e sozinhos.




Nos momentos de escuridão e amargura podemos pensar: “O Senhor me abandonou, meu Deus me esqueceu!” (Is 49,14); e até mesmo chorar aflitos: “Por que comigo? O que foi que eu fiz para merecer isso? Preciso que diminua meu sofrimento. Meu Deus, preciso de uma saída”.

Deus, que vê o coração. sempre responde quando a oração é sincera: “Pode uma mulher esquecer o seu filhinho? Poderia ela não ter amor pela criancinha que a chama de mãe? Mesmo que isso acontecesse, eu jamais esquecerei você. Pois o tenho sempre diante dos meus olhos” (cf. Is 49,14-16).


 Deus ama você como alguém jamais o amou. Ele está aqui ao seu lado neste momento. Jamais o esqueceu. Nunca o abandonou, nem mesmo quando você se afastou dele. Conhece os seus segredos mais íntimos porque o ama. Ele não o julga por causa de seus pecados, mas quer libertá-lo de toda angústia porque deseja o melhor para você.

O olhar de Deus não é como o das pessoas que você conhece (cf. Is 55,8). As pessoas ficam presas às aparências, mas Deus vê além. Seu olhar chega onde ninguém mais consegue enxergar: nas profundezas do coração. É por isso que Ele conhece suas lutas, dores e sofrimentos.



Se você permitir, hoje mesmo, Ele o atenderá e dará a paz que você tanto necessita. Ele vai colocá-lo de pé e lhe dará uma força que você não imaginava ser possível experimentar. Ele mesmo diz: “Eu vi, eu vi a sua aflição, e ouvi o seu clamor. Sim, eu conheço os seus sofrimentos. E desci para libertar você” (cf. Ex 3,7-8) “… pois, eu, o Senhor, ouvi  sua oração, e vi suas lágrimas. Por isso, eu o curarei” (II Rs 20,5).

O olhar de Deus cura. E a oração é a hora em que o coração se abre diante dele. Na oração, eu reconheço minhas enfermidades, sofrimentos, pecados. Abro-me, então, ao perdão e posso receber a cura. Posso nascer de novo.

Um homem se torna novo quando aceita que Deus cure seu coração ferido pelo pecado. Uma mulher nova é aquela que se tornou mais madura, mais saudável, mais bonita, mais sábia, mais perfeita.

Dizem que a mulher sempre melhora quando se torna mãe. Contudo, há algo que torna belo, não só as mães, mas a todos: aceitar ser olhado com amor. A pessoa que aceita ser amada fica mais bonita, mais bondosa. Torna-se uma pessoa melhor, uma pessoa nova.



Há quem diga que o amor é cego. Não é verdade. O amor é a única força que nos faz enxergar o que na vida vale a pena. O amor são os olhos de Deus. E esses olhos estão voltados para você:

“O Senhor teu Deus está no meio de ti como herói Salvador! Ele anda em transportes de alegria por causa de ti, e te renova seu amor. Ele exulta de alegria a teu respeito como num dia de festa. Suprimirei os que te feriram, tirarei a vergonha que pesa sobre ti. Exterminarei, naquele dia, todos os teus opressores. Salvarei os coxos, recolherei os dispersos, farei deles um objeto de louvor, e de sua vergonha uma glória para toda a terra, no tempo em que eu vos reconduzir, no tempo em que vos recolher, porque farei de vós um objeto de glória e de louvor entre todos os povos da terra, quando eu tiver realizado a vossa restauração sob os vossos olhos, diz o Senhor” (Sf 3,17-20).

 Um bom dia a Todos!!!!!

sexta-feira, 11 de março de 2011

Quarta-Feira de Cinzas: O inicio da Quaresma


É um princípio da Quaresma; um dia especialmente penitencial, em que manifestamos nosso desejo pessoal de CONVERSÃO a Deus. Quando vamos aos templos em que nos impõem as cinzas, expressamos com humildade e sinceridade de coração, que desejamos nos converter e crer de verdade no Evangelho.

QUANDO TEVE ORIGEM A PRÁTICA DAS CINZAS?
A origem da imposição da cinza pertence a estrutura da penitência canônica. Começou a ser obrigatória para toda a comunidade cristã a partir do século X. A liturgia atual conserva os elementos tradicionais: imposição da cinza e jejum rigoroso.

QUANDO SE ABENÇOA E SE IMPÕEM A CINZA?
A benção e a imposição da cinza tem lugar dentro da Missa, após a homilia; embora em circunstâncias especiais, se pode fazer dentro de uma celebração da Palavra. As formas de imposição da cinza se inspiram na Escritura: Gn, 3, 19 e Mc 1, 15.

DE ONDE PROVEM A CINZA?

A cinza procede dos ramos abençoados no Domingo da Paixão do Senhor, do ano anterior, seguindo um costume que se remonta ao século XII. A forma de benção faz relação a condição pecadora de quem a recebeu.

QUAL É O SIMBOLISMO DA CINZA?
O simbolismo da cinza é o seguinte:

1. Condição fraca do homem, que caminha para a morte;
2. Situação pecadora do homem;
3. Oração e súplica ardente para que o Senhor os ajude; Ressurreição, já que o homem está destinado a participar no triunfo de Cristo;




Prof. Felipe Aquino
Fonte:editoracleofas.com.br

sábado, 5 de março de 2011

E pensar que eu não sabia


Alguém pagou um alto preço pra me resgatar
Muito mais do que eu mereço e do que eu possa imaginar.
Pra não viver mais como escravo e sim como um filho de um Rei
Uma carta de alforria, a alegria que sonhei!
E pensar que eu não sabia, e pensar que eu fugia
deste amor imenso, tão intenso como o sol que me ilumina!
E pensar que eu não sabia, e pensar que eu fugia
deste amor imenso, tão intenso como o sol que me ilumina e guia!
O amor de Deus é mais do que eu possacompreender.
Infinitamente além do que eu possa conceber.
Essencial e invisível como o tempo e o ar.
Deus mudou a minha vida, me deu asas pra voar!
E pensar que eu não sabia, e pensar que eu fugia
deste amor imenso, tão intenso como o sol que me ilumina!
E pensar que eu não sabia, e pensar que eu fugia
deste amor imenso, tão intenso como o sol que me ilumina e guia!
Eu vou cantar!
A Deus um canto novo eu vou cantar!
Ele me dá muito mais! (2x)
E pensar que eu não sabia, e pensar que eu fugia
deste amor imenso, tão intenso como o sol que me ilumina!
E pensar que eu não sabia, e pensar que eu fugia
deste amor imenso, tão intenso como o sol que me ilumina e guia!

O Teu Amor me sustentará






Bem mais do que eu mesmo me conheces
Tu sabes dos segredos do meu coração
Tu sabes de minhas dores, de meus planos
Me conheces como a palma de tua mão
Esteja eu no mais profundo abismo,
Na terra mais distante ou no imenso mar,
Esteja eu no vale tenebroso ou em teus átrios a te louvar...
O teu amor me sustentará, a tua graça não me faltará
Como um selo gravado em meu coração,
Tua vontade em mim se cumprirá
O teu amor me sustentará, a tua graça me bastará
Atravessarei os desertos, subirei as montanhas
Se preciso for, pra te seguir, senhor...
Já não sou mais chamado um servo teu
Mas amigo escolhido por ti
Sei que o meu coração é do amado meu
Para sempre o hei de seguir

Inigualável Comunhão






Missionário Shalom

Ó vida de minh´alma,
presença e paz profunda,
inigualável comunhão
meu tudo meu mestre,
te das a mim tão pobre, incomparável gratidão
O que fazer ó senhor?
Se não amar-te
perdidamente, sem reservas !
E na minha fraqueza me dar inteiro,
e ser pra sempre um servo teu,
só tua voz me acalma,
Só o teu amor me sacia,
Doce chama, ardente que consome tudo que tenho e sou
No seu infinito Amor...


quinta-feira, 3 de março de 2011

De que eu teria medo?....santa Teresinha do Menino Jesus


"Que doce alegria essa de pensar que Deus é justo, que leva em conta as nossas fraquezas, que conhece perfeitamente a fragilidade da nossa natureza. Portanto, de que teria eu medo? Ah! O Deus tão justo que se dignou perdoar com tanta bondade todas as faltas do filho pródigo não deve ser justo também para comigo que 'sou sempre com Ele? "

Santa Teresinha

quarta-feira, 2 de março de 2011

Porque te amo, Oh Maria


Como quisera cantar, oh Maria, porque te amo,
Porque, ao teu nome, exulta meu coração
E porque, ao pensar em tua glória suprema,
Minh’alma não sente temor algum.
Se eu viesse a contemplar o teu fulgor sublime
Que supera de muito o dos anjos e santos,
Não poderia crer que sou tua filha
E, então, diante de ti, baixaria meus olhos.



Para que um filho possa amar sua mãe,
é preciso que ela chore com ele e partilhe suas dores…
Pois tu, querida Mãe, nestas plagas de exílio,
Quanto pranto verteste a fim de conquistar-me!…
Ao meditar tua vida escrita no Evangelho,
Ouso contemplar-te e acercar-me de ti;
Nada me custa crer que sou um de teus filhos,
Pois te vejo mortal e, como eu, sofredora.


 
Quando o anjo te anunciou que serias a Mãe
Do Deus que reinará por toda a eternidade,
Eu te vi preferir, Maria – que mistério! -,
O inefável, luzente ouro da Virgindade.
Compreendo que tua alma, Imaculada Virgem,
Seja mais cara a Deus que o próprio céu divino;
Compreendo que tua alma, Humilde e doce Vale,
Possa conter Jesus, o grande Mar do Amor!…

 
Como te amo, Maria, ao declarar-te serva
Do Deus que conquistaste por tua humildade,
Tornou-te onipotente essa virtude oculta.
Ela ao teu coração trouxe a Trindade santa
e o Espírito de Amor, cobrindo-te em sua sombra,
O Filho, igual ao Pai, encarnou-se em teu seio…
Inúmeros serão seus irmãos pecadores,
Uma vez que Jesus é o teu primeiro filho!…


Ó Mãe muito querida, embora pequenina,
Trago em mim, como tu, o Todo-Poderoso
e nunca tremo ao ver em mim tanta fraqueza.
O tesouro da Mãe é possessão do Filho,
e sou tua filha, ó Mãe estremecida.
Tua virtude e amor não são, de fato, meus?

E quando ao coração me vem a Hóstia santa,
Teu Cordeiro, Jesus, crê que repousa em Ti!…
Tu me fazes sentir que não é impossível
Os teus passos seguir, Rainha dos eleitos,
Pois o trilho do céu nos tornaste visível,
Vivendo cada dia as mais simples virtudes.

Quero ficar pequena ao teu lado, Maria,
Por ver como são vãs as grandezas do mundo.
Ao ver-te visitar a casa de Isabel,
Aprendo a praticar a caridade ardente.
Quando vejo o Eterno envolvido em paninhos
E ouço o fraco vagir desse Verbo divino,
Ó Mãe querida, não invejo mais os anjos,
Porquanto o Onipotente é meu amado Irmão!…
 

Como te amo, Maria, a ti que, em nossas terras,
Fazes desabrochar essa divina Flor!…
Como te amo escutando os pastores e os magos
Guardando, com amor, tudo no coração!…




Amo ao ver-te também, entre as outras mulheres,
Os passos dirigindo ao Templo do Senhor.
Amo-te apresentando o nosso Salvador
Àquele santo ancião que O tomou em seus braços.
Em princípio, sorrindo, escuto o canto dele,
Logo, porém, seu tom me faz cair em pranto,
Pois, sondando o porvir com olhar de profeta,
Simeão te apresentou uma espada de dores.




Rainha do martírio, até a noite da vida
Essa espada de dor traspassará teu peito.
Cedo tens de deixar o teu país natal,
Fugindo do furor de um rei cheio de inveja.
Jesus cochila em paz nas dobras de teu véu;
José te vem pedir para partir depressa
E logo se revela tua obediência,
Partindo sem atraso ou considerações.
Lá na terra do Egito, ó Maria, parece
Que manténs, na pobreza, o coração feliz.
Uma vez que Jesus é a mais bela das pátrias,
Com Ele tendo o céu, pouco te importa o exílio…
 




Mas, em Jerusalém, uma amarga tristeza,
Como um imenso mar, vem inundar teu peito:
Por três dias Jesus se esconde de teu amor;
Agora é exílio, sim, em todo o seu rigor.


Enquanto espero o céu, ó minha Mãe querida,
Contigo hei de viver, seguir-te cada dia.
Contemplando-te, Mãe, sinto-me extasiada
Ao descobrir em ti abismos só de amor.
Teu olhar maternal expulsa meus temores,
Ensina-me a chorar e também a sorrir.
Em vez de desprezar gozos puros e santos,
Tu os queres partilhar, digna-te a abençoá-los.

 
Tu nos amas, ó Mãe, como Jesus nos ama
E consentes, por nós, em afastar-se dele.
Amar é tudo dar; depois, dar-se a si mesmo.
Isto provaste ao te tornares nosso apoio.
Conhecia Jesus tua imensa ternura
E os segredos de teu coração maternal.
Ele nos deixa a ti, do pecador Refúgio,
Quando abandona a cruz para esperar-nos no céu.



Tu me apareces, Mãe, no cimo do Calvário,
De pé, junto da cruz, qual padre ao pé do altar,
E ofertas, para aplacar a justiça do Pai,
Teu querido Jesus, esse doce Emanuel…
Um profeta já disse, ó Mãe tão desolada:
“Não há dor neste mundo igual à tua dor”!



Ficando aqui no exílio, ó Rainha dos mártires,
Todo o sangue que tens no coração nos dás.
Logo, logo ouvirei essa doce harmonia;
Cedo irei para o céu a fim de lá te ver.
Tu que, no amanhecer da vida, me sorriste,
Vem me sorrir de novo, ó Mãe! Já se faz noite!…
Não tenho mais temor do brilho de tua glória;
Contigo já sofri, o que desejo agora
É cantar, em teu colo, ó Mãe, porque é que te amo
E mil vezes dizer-te que sou tua filha!…



Poesia composta por santa Teresinha do Menino Jesus