Membros do Blog Filhos da Misericórdia...participe também!

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

"SAUDADES DE DEUS" Santa Teresa D'Ávila




















Vejam-te meus olhos, doce e bom Senhor
Vejam-te meus olhos e morra eu de amor

Olhe quem quiser rosas e jasmins
que eu com tua vista verei em meus jardins

Flor de Serafins, Jesus nazareno,
vejam-te meus olhos e morra eu sereno

Sem Tua companhia, vejo-me, cativo
sem Ti vida minha é morte o que eu vivo

Este meu desterro quando terá fim
vejam-te meus olhos e morra eu em fim

Prazeres não quero, meu Jesus ausente
que tudo é suplício a quem tanto sente

Vejam-te meus olhos, doce e bom Senhor
Vejam-te meus olhos e morra eu de amor

Misericordias Domini in aeternum cantabo (Sl 88 [89], 2).



Misericordias Domini cantabo in aeternum
In generatione et generationem
Anuntiabo veritatem tuam in ore meo.
Quoniam dixisti:
In aeternum misericordia aedificabitur
In coelis: praeparabitur veritas tua in eis.


As misericórdias do Senhor cantarei
Eternamente, de geração em geração
anunciarei a tua fidelidade com meus lábios.
Pois disseste:
Eternamente a misericórdia está firmada
Nos céus preparada a tua fidelidade

domingo, 9 de novembro de 2008

FORMAÇÃO SOBRE O ADVENTO


Postaremos aqui uma formação sobre o tempo do advento. Esperamos que este possa ajudar vc a vivenciar esse tempo com alegria e santidade...um abraço a todos





O Advento (do latim Adventus: "chegada", do verbo Advenire: "chegar a") é o primeiro tempo do Ano litúrgico, o qual antecede o Natal. Para os cristãos, é um tempo de preparação e alegria, de expectativa, onde os fiéis, esperando o Nascimento de Jesus Cristo, vivem o arrependimento e promovem a fraternidade e a Paz. No calendário religioso este tempo corresponde às quatro semanas que antecedem o Natal.

Origem
A primeira referência ao "Tempo do Advento" é encontrada na Espanha, quando no ano 380, o Sínodo de Saragossa prescreveu uma preparação de três semanas para a Epifania, data em que, antigamente, também se celebrava o Natal. Na França, Perpétuo, bispo de Tours, instituiu seis semanas de preparação para o Natal e, em Roma, o Sacramentário Gelasiano cita o Advento no fim do século V.

Há relatos de que o Advento começou a ser vivido entre os séculos IV e VII em vários lugares do mundo, como preparação para a festa do Natal.

No final do século IV na Gália (atual França) e na Espanha, tinha caráter ascético com jejum, abstinência e duração de 6 semanas como na Quaresma (quaresma de S. Martinho). Este caráter ascético para a preparação do Natal se devia à preparação dos catecumenos para o batismo na festa da Epifania.

Somente no final do século VII, em Roma, é acrescentado o aspecto escatológico do Advento, recordando a segunda vinda do Senhor e passou a ser celebrado durante 5 domingos.

Só mais tarde é que o Advento passou a ser celebrado nos seus dois aspectos: a vinda definitiva do Senhor e a preparação para o Natal, mantendo a tradição das 4 semanas. A Igreja entendeu que não podia celebrar a liturgia, sem levar em consideração a sua essencial dimensão escatológica.

Surgido na Igreja Católica, este tempo passou também para as igrejas reformadas, em particular à Anglicana, à Luterana, e à Metodista, dentre várias outras. A igreja Ortodoxa tem um período de quarenta dias de jejum em preparação ao Natal.
O tempo do advento e suas características
O tempo do Advento é para toda a Igreja, momento de forte mergulho na liturgia e na mística cristã. É tempo de espera e esperança, de estarmos atentos e vigilantes, preparando-nos alegremente para a vinda do Senhor, como uma noiva que se enfeita, se prepara para a chegada de seu noivo, seu amado.

O Advento começa às vésperas do Domingo mais próximo do dia 30 de Novembro e vai até as primeiras vésperas do Natal de Jesus contando quatro domingos.

Esse tempo possui duas características: Nas duas primeiras semanas, a nossa expectativa se volta para a segunda vinda definitiva e gloriosa de Jesus Cristo, Salvador e Senhor da história, no final dos tempos. As duas últimas semanas, dos dias 17 a 24 de Dezembro, visam em especial, a preparação para a celebração do Natal, a primeira vinda de Jesus entre nós. Por isto, o Tempo do Advento é um tempo de piedosa e alegre expectativa. Uma das expressões desta alegria é o canto das chamada "Antífonas do Ó".


Teologia do advento
O Advento recorda a dimensão histórica da salvação, evidencia a dimensão escatológica do mistério cristão e nos insere no caráter missionário da vinda de Cristo.

Ao serem aprofundados os textos litúrgicos desse tempo, constata-se na história da humanidade o mistério da vinda do Senhor, Jesus, que de fato se encarna e se torna presença salvífica na história, confirmando a promessa e a aliança feita ao povo de Israel. Deus que, ao se fazer carne, plenifica o tempo (Gl 4,4) e torna próximo o Reino (Mc 1,15).

O Advento recorda também o Deus da Revelação. Aquele que é, que era e que vem (Ap 1, 4-8), que está sempre realizando a salvação mas cuja consumação se cumprirá no "dia do Senhor", no final dos tempos.

O caráter missionário do Advento se manifesta na Igreja pelo anúncio do Reino e a sua acolhida pelo coração do homem até a manifestação gloriosa de Cristo. As figuras de João Batista e Maria são exemplos concretos da vida missionária de cada cristão, quer preparando o caminho do Senhor, quer levando o Cristo ao irmão para o santificar. Não se pode esquecer que toda a humanidade e a criação vivem em clima de advento, de ansiosa espera da manifestação cada vez mais visível do Reino de Deus.

A celebração do Advento é, portanto, um meio precioso e indispensável para nos ensinar sobre o mistério da salvação e assim termos a Jesus como referência e fundamento, dispondo-nos a "perder" a vida em favor do anúncio e instalação do Reino.

Espiritualidade do advento
A liturgia do Advento nos impulsiona a reviver alguns dos valores essenciais cristãos, como a alegria expectante e vigilante, a esperança, a pobreza, a conversão.

Deus é fiel a suas promessas: o Salvador virá; daí a alegre expectativa, que deve nesse tempo, não só ser lembrada, mas vivida, pois aquilo que se espera acontecerá com certeza. Portanto, não se está diante de algo irreal, fictício, passado, mas diante de uma realidade concreta e atual. A esperança da Igreja é a esperança de Israel já realizada em Cristo mas que só se consumará definitivamente na parusia (volta) do Senhor. Por isso, o brado da Igreja característico nesse tempo é "Marana tha"! Vem Senhor Jesus!

O tempo do Advento é tempo de esperança porque Cristo é a nossa esperança (I Tm 1, 1); esperança na renovação de todas as coisas, na libertação das nossas misérias, pecados, fraquezas, na vida eterna, esperança que nos forma na paciência diante das dificuldades e tribulações da vida, diante das perseguições, etc.

O Advento também é tempo propício à conversão. Sem um retorno de todo o ser a Cristo, não há como viver a alegria e a esperança na expectativa da Sua vinda. É necessário que "preparemos o caminho do Senhor" nas nossas próprias vidas, lutando incessantemente contra o pecado, através de uma maior disposição para a oração e mergulho na Palavra.

No Advento, precisamos nos questionar e aprofundar a vivência da pobreza. Não pobreza econômica, mas principalmente aquela que leva a confiar, se abandonar e depender inteiramente de Deus e não dos bens terrenos. Pobreza que tem n'Ele a única riqueza, a única esperança e que conduz à verdadeira humildade, mansidão e posse do Reino.

As figuras do advento

Isaías
Isaías é o profeta que, durante os tempos difíceis do exílio do povo eleito, levava a consolação e a esperança. Na segunda parte do seu livro, dos capítulos 40 - 55 (Livro da Consolação), anuncia a libertação, fala de um novo e glorioso êxodo e da criação de uma nova Jerusalém, reanimando assim os exilados.

As principais passagens deste livro são proclamadas durante o tempo do Advento num anúncio perene de esperança para os homens de todos os tempos. Ele que no capitulo 7 do seu livro já anucia a vinda do Senhor


João Batista
É o último dos profetas e segundo o próprio Jesus, "mais que um profeta", "o maior entre os que nasceram de mulher", o mensageiro que veio diante d'Ele a fim de lhe preparar o caminho, anunciando a sua vinda (Lc 7, 26 - 28), pregando aos povos a conversão, pelo conhecimento da salvação e perdão dos pecados (Lc 1, 76s).

A figura de João Batista ao ser o precursor do Senhor e aponta como presença já estabelecida no meio do povo, encarna todo o espírito do Advento. Por isso ele ocupa um grande espaço na liturgia desse tempo, em especial no segundo e no terceiro domingo.

João Batista é o modelo dos que são consagrados a Deus e que, no mundo de hoje, são chamados a também ser profetas e profetisas do reino, vozes no deserto e caminho que sinaliza para o Senhor, permitindo, na própria vida, o crescimento de Jesus e a diminuição de si mesmo, levando, por sua vez os homens a despertar do torpor do pecado.

José

São José com Cristo nos braçosNos textos bíblicos do Advento, se destaca José, esposo de Maria, o homem justo e humilde que aceita a missão de ser o pai adotivo de Jesus. Ao ser da descendência de Davi e pai legal de Jesus, José tem um lugar especial na encarnação, permitindo que se cumpra em Jesus o título messiânico de "Filho de Davi".

José é justo por causa de sua fé, modelo de fé dos que querem entrar em diálogo e comunhão com Deus.


A celebração do advento
O Advento deve ser celebrado com sobriedade e com discreta alegria. Não se canta o Glória, para que na festa do Natal, nos unamos aos anjos e entoemos este hino como algo novo, dando glória a Deus pela salvação que realiza no meio de nós. Pelo mesmo motivo, o diretório litúrgico da CNBB orienta que flores e instrumentos sejam usados com moderação, para que não seja antecipada a plena alegria do Natal de Jesus.

Os paramentos litúrgicos(casula, estola, dalmática, pluvial, cíngulo, etc) são de cor roxa, bem como o véu que recobre o ambão, a bolsa do corporal e o véu do cálice; como sinal de recolhimento e conversão em preparação para a festa do Natal. A única exceção é o terceiro domingo do Advento, Domingo Gaudete ou da Alegria, cuja cor tradicionalmente usada é a rósea, em substituição ao roxo, para revelar a alegria da vinda do Salvador que está bem próxima. Também os altares são ornados com rosas cor-de-rosa. O nome de Domingo Gaudete refere-se à primeira palavra do intróito deste dia, que é tirado da segunda leitura que diz: "Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito, alegrai-vos, pois o Senhor está perto"(Fl 4, 4). Também é chamado "Domingo mediano", por marcar a metade do Tempo do Advento, tendo anologia com o quarto domingo do Tempo da Quaresma, chamado Lætare.


SÍMBOLOS DO ADVENTO
Vários símbolos do Advento nos ajudam a mergulhar no mistério da encarnação e a vivenciar melhor este tempo. Entre eles há a coroa ou grinalda do Advento. Ela é feita de galhos sempre verdes entrelaçados, formando um círculo, no qual são colocadas 4 grandes velas representando as 4 semanas do Advento. A coroa pode ser, colocada ao lado do altar ou em qualquer outro lugar visível. A cada domingo uma vela é acesa; no 1° domingo uma, no segundo duas e assim por diante até serem acesas as 4 velas no 4° domingo. A luz nascente indica a proximidade do Natal, quando Cristo salvador e luz do mundo, brilhará para toda a humanidade, e representa também, nossa fé e nossa alegria pelo Deus que vem. A cor roxa das velas nos convida a purificar nossos corações em preparação para acolher o Cristo que vem. A vela de cor rosa, nos chama a alegria, pois o Senhor está próximo. Os detalhes dourados prefiguram a glória do Reino que virá.


A coroa de advento
Origem: A Coroa de Advento tem a sua origem em uma tradição pagã européia. No inverno, se acendiam algumas velas que representavam ao “fogo do deus sol” com a esperança de que a sua luz e o seu calor voltasse. Os primeiros missionários aproveitaram esta tradição para evangelizar as pessoas. Partiam de seus próprios costumes para anunciar-lhes a fé. Assim, a coroa está formada por uma grande quantidade de símbolos:

A forma circular
O círculo não tem princípio, nem fim. É sinal do amor de Deus que é eterno, sem princípio e nem fim, e também do nosso amor a Deus e ao próximo que nunca deve terminar. Além disso, o círculo dá uma idéia de “elo”, de união entre Deus e as pessoas, como uma grande “Aliança”.

As ramas verdes
Verde é a cor da esperança e da vida. Deus quer que esperemos a sua graça, o seu perdão misericordioso e a glória da vida eterna no final de nossa vida. Bênçãos que nos foram derramadas pelo Senhor Jesus, em sua primeira vinda entre nós, e que agora, com esperança renovada, aguardamos a sua consumação, na sua segunda e definitiva volta.

As quatro velas
As quatro velas da coroa simbolizam, cada uma delas, uma das quatro semanas do Advento. No inicio, vemos nossa coroa sem luz e sem brilho. Nos recorda a experiência de escuridão do pecado. A medida em que se vai aproximando o Natal, vamos ao passo das semanas do Advento, acendendo uma a uma as quatro velas representando assim a chegada, em meio de nós, do Senhor Jesus, luz do mundo, quem dissipa toda escuridão, trazendo aos nossos corações a reconciliação tão esperada. A primeira vela lembra o perdão concedido a Adão e Eva. A segunda simboliza a fé de Abraão e dos outros Patriarcas, a quem foi anunciada a Terra Prometida. A terceira lembra a alegria do rei David que recebeu de Deus a promessa de uma aliança eterna. A quarta recorda os Profetas que anunciaram a chegada do Salvador.

sábado, 8 de novembro de 2008

Permanecei, Senhor, comigo... Bela oração de Pe. Pio após a comunhão





Permanecei, Senhor, comigo, porque é necessária a Vossa presença para não Vos esquecer. Sabeis quão facilmente Vos abandono.


Permanecei, Senhor, comigo, pois sou fraco e preciso da Vossa força para não cair tantas vezes.


Permanecei, Senhor, comigo, porque Vós sois a minha luz e sem Vós estou nas trevas.

Permanecei, Senhor, comigo, pois Vós sois a minha vida e sem Vós esmoreço no fervor.

Permanecei, Senhor, comigo, para me dares a conhecer a Vossa vontade.


Permanecei, Senhor, comigo, para que ouça a Vossa voz e Vos siga.

Permanecei, Senhor, comigo, pois desejo amar-Vos muito e estar sempre em Vossa companhia.


Permanecei, Senhor, comigo, se quereis que Vos seja fiel.


Permanecei, Senhor, comigo, porque, por mais pobre que seja minha alma, deseja ser para Vós um lugar de consolação e um ninho de amor.


Permanecei, Jesus, comigo, pois é tarde e o dia declina... Isto é, a vida passa, a morte, o juízo, a eternidade se aproximam e é preciso refazer minhas forças para não me demorar no caminho, e para isso tenho necessidade de Vós.


Já é tarde e a morte se aproxima. Temo as trevas, as tentações, a aridez, a cruz, os sofrimentos, e quanta necessidade tenho de Vós, meu Jesus, nesta noite de exílio.

Permanecei, Jesus, comigo, porque nesta noite da vida, de perigos, preciso de Vós. Fazei que, como Vossos discípulos, Vos reconheça na fração do pão, isto é, que a comunhão eucarística seja a luz que dissipe as trevas, a força que me sustente e a única alegria do meu coração.


Permanecei, Senhor, comigo, porque na hora da morte quero ficar unido a Vós, senão pela comunhão, ao menos pela graça e pelo amor.


Permanecei, Jesus, comigo, não Vos peço consolações divinas porque não as mereço, mas o dom de Vossa presença, ah! Sim, vo-lo peço.


Permanecei, Senhor, comigo, é só a Vós que procuro, Vosso amor, Vossa graça, Vossa vontade, Vosso coração, Vosso Espírito, porque Vos amo e não peço outra recompensa senão amar-Vos mais. Com um amor firme, prático, amar-Vos de todo o meu coração na terra para continuar a Vos amar perfeitamente por toda a eternidade.

Padre Pio


Salve Jesus e Maria!

Atendendo a pedidos novemente coloquei o blog no tom escuro de sempre...como falei uma vez, ele se propõe ser mesmo essa luz entre as trevas desse mundo....a vc que nos visita a paz do Senhor Jesus e de sua misericórdia....

p.s: Deixem aqui seus pedidos de orações que rezaremos por vcs

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

ANGELUS



-O anjo do Senhor anunciou a Maria

-E Ela concebeu do Espirito Santo

-Eis aqui a serva do Senhor

-Faça-se em mim segundo vossa Palavra

-E o Verbo Divino se Fez Carne

-E habitou entre nós!


Fogo Abrasador
Nicodemos Costa

Se Tu inflamas o meu coração, se Tu somente és a minha razão
de viver e amar, em Tuas mãos minha vida está
Teu coração é onde quero morar, e unir meu amor,
Como um fogo abrasador, inflama,
Faz subir Tuas centelhas de amor, em chamas,
Do teu coração aberto meu Senhor, inflama,
Faz subir Tuas centelhas de amor, em chamas,
Do teu coração aberto meu Senhor.

Seja adorado pra sempre Senhor, quero te amar como amado eu sou,
E em louvor, me darei.
Tua vontade, a minha, uma só, teu coração e o meu sejam só
movimento de amor, como um fogo abrasador, inflama,
Faz subir Tuas centelhas de amor, em chamas,
Do teu coração aberto meu Senhor, inflama,
Faz subir Tuas centelhas de amor, em chamas,
Do teu coração aberto meu Senhor.

DIVINA EUCARISTIA





Tão simples assim tão fácil assim
Aceite e prove dessa graça
O pão sustenta o homem
Jesus sustenta a alma
Milagre assim não há quem faça
Corpo que era pão
Sangue que era vinho
Pra eternidade é o caminho.

Eis o pão que os anjos comem
Transformado em pão do homem
Só os filhos o consomem
Pão pra alma que tem fome
Aos mortais dando comida dais também o pão da vida
Que a família assim nutrida seja um dia reunida lá no céu.

Trigo esmagado Cristo imolado
Ambos vão tornar-se pão
Um que perece
Outro que permanece
Para a nossa salvação
Ó Senhor da unidade
Tirai de nós a orfandade.

O sangue precioso de JESUS




O sangue adorável de meu amado Jesus, preço da redenção do mundo e fonte de vida eterna que purificas nossas almas, sangue preciosíssimo, que intercedes poderosamente por nós ante o trono da suprema misericórdia.

Eu vos adoro profundamente e quero reparar com minhas adorações e meu fervor todas as injurias e ultrajes que continuamente recebes dos homens, especialmente no Santíssimo Sacramento do altar.

Eu vos adoro, doce Jesus meu; imprime em minha alma a recordação de tua Sacratíssima Paixão. Fazei que a memória de tuas dores e sofrimentos infunda em minha alma um horror supremo ao pecado e um ardentíssimo amor por ti, para corresponder de algum modo ao sacrifício que ti mesmo fizeste na Cruz por minha salvação e resgate.

Assim seja! Amém.

Bem-aventurada Alexandrina Balasar Costa





Beata Alexandrina Maria da Costa

Alexandrina Maria da Costa nasceu em Balasar, a 30 de Março de 1904. Desde os 20 anos viveu paralisada na cama devido a uma mielite na coluna, em consequência de um salto que deu de uma janela da sua casa, aos 14 anos, para defender a sua pureza contra três homens mal inten­cionados.

Na solidão do seu quarto, a Alexandrina tornou-se o anjo consolador de Jesus, presente em todos os Tabernáculos do mundo e, ao mesmo tempo, hóstia na Hóstia Divina, será com Jesus a vítima imolada para a salvação das almas.

Com efeito, a Alexandrina viverá misticamente, no corpo e no espírito, a Paixão de Jesus, desde a agonia do Getsémani até à Crucifixão no Calvário, em reparação dos ultrajes, sacrilégios e profanações da Eucaristia.

Os Tabernáculos e os pecadores são a missão que Jesus lhe confia em 1934 e que nos é entregue nas inúmeras e belíssimas páginas do seu diário.

Por meio de Alexandrina, Jesus pede que:

"... seja bem pregada e propagada a devoção aos Sacrários, porque passam-se dias e dias que Me não visitam, não Me amam, não Me desagravam. Não crêem que Eu habito lá."

"Quero que se acenda nas almas a devoção para com estas prisões de Amor... "

"São tantos aqueles que, embora entrando nas igrejas, nem sequer Me saúdam e não param um momento a adorar-Me."

"Eu quereria muitos guardas fiéis, prostrados diante dos Sacrários, para impedirem tantos e tantos crimes." (1934)

Durante os últimos 13 anos de vida, a Alexandrina alimentou-se apenas da Eucaristia.

"Faço que tu vivas só de Mim – confia-lhe Jesus – para provar ao mundo o que vale a Eucaristia e o que é a minha vida nas almas: luz e salvação para a humanidade." (1954)

Poucos meses antes de morrer, Nossa Senhora disse-lhe:

"Fala às almas! Fala-lhes da Eucaristia! Fala-lhes do Rosário! Que se alimentem da Carne do Corpo de Cristo e do alimento da oração: do meu Rosário, todos os dias." (1955)

Em 1935 foi mensageira de Jesus para a Consagração do mundo ao Imaculado Coração de Maria, solenemente efectuada por Pio XII em 1942.

Entre as paredes do seu quarto, a Alexandrina rece­berá multidões de pessoas que acolherá sempre sorrindo, não obstante os indizíveis e contínuos sofrimentos no corpo e no espírito.

O seu sorriso, tomado transparência do Céu, irradiação da Vida Divina, comoverá os corações das multidões que sairão daquele quarto, levando consigo a marca da mudança.

A 13 de Outubro de 1955, deu-se a passagem da Alexandrina da vida na terra à do Céu.

A 25 de Abril de 2004, a Igreja proclamou-a Beata para a glória de Deus e o júbilo de todos os seus devotos.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Artigo no site veritas splendor: Maria Santissima elogiada por um protestante



Se vc tem alguma dúvida sobre o culto a Maria, leia esse artigo.Se vc não tem leia tbm, pois com certeza vai ajudá-lo a amá-la ainda mais...o texto é grande, mas vale a pena...

MARIA SANTÍSSIMA ELOGIADA POR UM PROTESTANTE
Olá, a todos irmãos em Cristo, que seguem o exemplo da Doce Maria,

Sou protestante presbiteriano tradicional, calvinista. Fui criado Arminista, batista. Depois que conheci a fé calvinista, passei a ser membro da Igreja Presbiteriana Tradicional. No primeiro culto que assisti, o reverendo pregou sobre AS VIRTUDES DE MARIA. Nós reformados não sofremos de MARIITE, inflamação que provoca sintomas celebrais contra Maria. Nós amamos Maria, consideramô-la SANTA, PURA E O MAIOR EXEMPLO A SER SEGUIDO. ACEITAMOS A IDÉIA DE MÃE DE DEUS, POIS ELA GEROU UM HOMEM/DEUS. Como protestantes, não aceitamos o vossa dogma da Imaculada Conceição, contudo é mais do que certo, que ao ser plasmada pelo PURÍSSIMO ESPÍRITO SANTO, FICOU LIVRE DAS IMPERFEIÇÕES HUMANAS PARA GERAR AQUELE QUE É O SALVADOR NOSSO: YESHUA, JESUS CRISTO.

Respeito vossa fé, vossa Igreja. Gosto de quando posso, ir a missa, os vejo como irmãos. Não gostei do RECADINHO que deu aos protestantes no final da resposta. Eu vejo Maria como todos os reformados: nós A amamos e A consideramos o maior exemplo humano, só abaixo de Jesus. Gosto de chamá-la de DOCE MARIA. Não conferimos a Amada Mãe de Deus, títulos que vossa teologia conferem como: advogada, medianeira e outros. Sei, e conheço vossa teologia. Vcs fazem diferença de: culto de dulia, veneração dos santos. Culto de hiper dulia, veneração a Doce Maria. Latria, adoração exclusiva da Trindade. Mas vcs devem entender que em teologia protestante, prestar culto, seja de veneração ou adoração só a Trindade. Isso não nos impede de lembrar da Doce Maria e homenagear quem Ela é na verdade. Temos hinos belíssimos que citam Maria, a Igreja Anglicana ainda mais:" ô doce virgem que em sua pureza concebeste o Salvador nosso Senhor e Deus...".

Espero que procuremos sempre nos entender, nos unirmos, respeitando as diferenças e crescendo com elas, pois se for para partir para o sarcarsmo e falta de respeito, quem ganhará com isso?

A todos um sincero abraço e parabéns pela qualidade do site, um show.

Caríssimo irmão em Cristo, Milton!

Todos nós do Veritatis Splendor ficamos honrados pela sua visita em nosso humilde portal. Agradeço em nome do grupo pelas doces e sábias palavras sobre Nossa Mãe Santíssima e também pelo apoio e carinho ao nosso modesto trabalho.

Fiquei muito feliz em saber que ainda existem pessoas de outros credos que tem este grande carinho e amor pela Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Já que estamos em um diálogo sincero e fraterno, gostaria de expor aqui nossa opinião e também do Magistério da Igreja sobre os tópicos relacionados por você, neste e-mail, apesar de entender a sua opinião e respeitar a Teologia Protestante.

Vamos a eles então!

- Imaculada Conceição

- Advogada

- Medianeira

- Culto de Latria

- Culto de Hiperdulia

- Culto de Dulia

Imaculada Conceição - Destinada a ser Mãe verdadeira e virginal de Cristo-Deus, não podia Ela ter contato com o pecado. Ademais, se a alguém fosse dado escolher a própria mãe, não escolheria a mais virtuosa, a mais pura, a mais santa? De fato, Jesus não só pôde escolher a Sua Mãe, mas fazê-la, pois é Deus. Ele fez, pois, imaculada a sua Mãe, isto é, isenta de toda a culpa original.

Mas, essa verdade está contida no próprio texto de (Gênesis 3,15), pois aí se prediz que o futuro Salvador e a sua Santa Mãe terão uma inimizade total com Satã, e que lhe imporão derrota total. O que é incompatível com a condição de quem tivesse estado, por um momento sequer, sob o pecado e, pois, sob o Maligno. Pressupõe-se a concepção imaculada, não só de Cristo enquanto homem, mas também de sua Santa Mãe.

Advogada ? O que faz um advogado? Não é justamente defender aquele que não tem conhecimento ou não pode faze-lo? Não foi exatamente isso que Maria fez ao advogar a causa dos noivos junto a Jesus? O fato de em (João 2,1), dizer que Jesus é que é o único advogado, significa apenas que ele é o único advogado dos homens junto a seu Pai. Ninguém consegue um milagre diretamente de Deus Pai, sem passar por Jesus. Maria, nem os noivos conseguiram o milagre diretamente de Deus Pai, sem antes passar por Jesus Cristo.

Medianeira ? Como é ofício próprio da mãe prover o alimento dos filhos, Maria alcança para os seus filhos espirituais, todas as graças necessárias à salvação; Ela é Medianeira de intercessão e secundária, entre Cristo e nós. A Igreja Católica nunca ensinou que Maria seja ?Mediadora? (não confundir ?Mediadora com ?Medianeira? que quer dizer intercessora). Ocorre que Maria e os Santos são Intercessores humanos junto a Jesus. É o que ocorreu durante as bodas de Caná (João 2,1-11) em que Jesus transformou água em vinho por causa da Intercessão humana de Maria junto a ele. Não foram os noivos que vieram pedir o milagre diretamente a Jesus, mas usaram da intercessão humana da Mãe de Jesus. E Jesus atendeu, mesmo não chegando a sua hora. A Igreja sempre ensinou que há um único Mediador entre Deus e os homens: Jesus Cristo (1 Timóteo 2,5) mas, Jesus também admite pedidos de intercessores humanos junto a Ele. Jesus é o Mediador, mas de Rendenção, o que não exclui a mediação de intercessão dos Anjos, dos Santos e Maria.

Culto de Latria ? (grego: "latreuo") quer dizer adorar - É o culto reservado a Deus. A latria é o culto que se deve somente a Deus e consiste em reconhecer nele a Divindade, prestando uma homenagem absoluta e suprema, como criador e redentor dos homens. Ou seja, reconhecer que ele é o Senhor de todas as coisas e criador de todos nós, etc.

Culto de Hiperdulia ? (grego: hyper, acima de; douleuo, honra) ou acima do culto de honra, sem atingir o culto de adoração. O culto de hiperdulia é o culto especial devido a Maria Santíssima, como Mãe de Deus.

Culto de Dulia - (grego: "douleuo") quer dizer honrar. O culto de dulia é especial aos santos, como sendo amigos de Deus.

Caro irmão Milton!
Está aí o que pensamos sobre os tópicos mencionados, e esta é também a posição oficial da Santa Igreja Católica. É claro que vamos sempre nos entender sim, pois percebi em suas palavras que você é uma pessoa bem esclarecida e que em seu coração bate a humildade e a sinceridade. Só não entendi quando você diz: ?Não gostei do recadinho que deu aos Protestantes no final das respostas?. Espero que possamos conversar sobre isso em breve.

Que Deus o abençoe, e também a todos os seus.

Fica aqui um grande abraço, deste humilde e pobre pecador.

Jaime F. de Moura

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

O amor de Deus por vc



Como é bom saber que amor de Deus não depende do nosso.
Nem mesmo a falta do nosso amor diminui o Dele. Nossa bondade não aumenta seu amor nem nossa fraqueza o dilui. O que Moisés disse a Israel é o que Deus nos diz:

"Não vos teve o SENHOR afeição, nem vos escolheu porque fôsseis mais numerosos de que qualquer povo, pois éreis o menor de todos os povos, mas porque o SENHOR vos amava e, para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o SENHOR vos tirou com mão poderosa e vos resgatou da casa da servidão, do poder de Faraó, rei do Egito". Dt 7,7-8

Deus te ama simplesmente porque escolheu fazer assim.

Ele te ama quando você não se sente amável.

Ele te ama quando ninguém mais te ama. Os outros podem te abandonar, te rejeitar e te ignorar, mas Deus sempre te amará. Sempre. Não importa o que aconteça.

Este é o seu sentimento: "Chamarei povo meu ao que não era meu povo; e amada, à que não era amada (Rom. 9,25).

Esta é a sua promessa: "Com amor eterno eu te amei; por isso, com laços te atraí (Jer. 31,3).

Alguma vez amaremos assim? Alguma vez amaremos perfeitamente? Talvez não. Este lado do céu só Deus fará. Mas nós amaremos melhor do que temos amado. Por sermos amados, nós amaremos.

domingo, 23 de março de 2008

Carisma



CARISMA: “Contemplar e anunciar a Misericórdia”.

CONTEMPLAR:

Primeiramente buscamos, através da vida contemplativa, estarmos voltados ao Senhor de todo coração, vontade e forças (Dt 6,5). Nosso carisma tem no chamado a contemplação seu ponto culminante e essencial. Queremos nos colocar aos pés de Jesus da mesma forma em que estava Maria, irmã de Marta. Assim como ela, escolhemos também a “melhor parte” (Lc 10, 42), voltando nosso ser à escuta de sua voz que fala em nosso interior. Devemos sempre estar na presença de Deus, adorando-o e consolando-o em reparação por todos aqueles que estão longe do Senhor. Como João reclinado sobre o Coração do Mestre, queremos escutar as batidas do seu coração e o pulsar do seu amor misericordioso, e interceder diante desse coração em favor da nossa Mãe Igreja e da humanidade inteira. Somos primeiramente “apóstolos” na oração, por isso nosso zelo oracional deve se dirigir e abranger o mundo inteiro, pedindo sem cessar que a misericórdia do Senhor se derrame em favor dos seus filhos.

ANUNCIAR:

Experimentando do Senhor em nossa vida contemplativa, queremos testemunhá-lo com nossas palavras e nossa vida em nosso apostolado. Através do anúncio, proclamamos tudo aquilo que “vimos e ouvimos” (1Jo 1,3), a fim de que todos conheçam o Senhor e sua Misericórdia. Buscamos, portanto através dos meios formativos, da pregação da Palavra, do testemunho, coerência de vida e na vivencia das obras de Misericórdia, sermos anunciadores de Cristo a todos os homens e mulheres do nosso tempo. Como São Paulo diz: “Anunciar o Evangelho não é glória para mim; é uma obrigação que se me impõe. Aí de mim de eu não anunciar o Evangelho” (1 Cor 9, 16).

A MISERICÓRDIA:

A Misericórdia é a Fonte de onde brota nosso carisma. Somos chamados a contemplá-la, vivê-la, pedi-la e anunciá-la a todos os homens. A vivencia da misericórdia é, portanto, a base de nosso chamado como Filhos da Misericórdia, em especial através da vivencia cotidiana das obras de misericórdia corporais e espirituais. Buscamos encarnar em nossa oração, palavras e atos o amor misericordioso de Jesus, moldando nossa vida consagrada aos sentimentos do coração Divino-Humano de Cristo e seu chamado a vivencia da misericordia: ”Sede misericordiosos como Vosso Pai celeste é misericordioso” (Lc 6, 36).

Espiritualidade



Nossa Espiritualidade tem como centro de sua vivência o Evangelho do bom samaritano (Luc 10, 29-37); Buscamos em nosso dia-a-dia, seja na vida de oração ou em nosso apostolado, vivenciarmos a Misericórdia revelada na Palavra de Deus, na comunhão fraterna e na busca conversão contínua. Temos como meta na vivencia de nossa espiritualidade quatro pilares: ORAÇÃO, REPARAÇÃO, ANÚNCIO E SERVIÇO.

ORAÇÃO: Buscamos uma vida de intensa intimidade com Deus e adoração da Eucaristia como caminho fundamental tanto para nossa santificação pessoal como para nos ajudar a cada vez mais nos abrir ao amor e ao cuidado para com nosso próximo. Dispomos-nos também a viver em nossa vida de oração um intenso compromisso apostólico, intercedendo pelas necessidades da nossa santa mãe Igreja, e pedindo constantemente a misericórdia para o mundo inteiro.

REPARAÇÃO: Através da adoração da Eucaristia, buscamos reparar e desagravar o Coração de Jesus por todos aqueles que não crêem, não adoram e não amam a Deus, oferecendo por eles nossa intercessão e sacrifícios, intercedendo também por todo o clero, em especial pelos sacerdotes.

ANÚNCIO: Comprometemo-nos a anunciar a Palavra e a misericórdia de Deus aonde quer que estejamos num compromisso de vivencia dessa Palavra como nosso testemunho em meio ao mundo marcado pelo pecado e falta de fé. Para isso também dispomos das vias formativas, pregação e missão, a fim de levar uma formação sólida da Palavra a todos os filhos do Senhor.

SERVIÇO: Queremos sempre imitar Jesus Cristo em seu exemplo de serviço à humanidade, sendo imitadores do coração manso e humilde de Jesus em nosso serviço à nossos irmãos e irmãs, em especial aos mais pobres e marginalizados.

Missão



Nossa missão como Filhos da Misericórdia visa três finalidades. Estas são:

• Pedir a Misericordia de Deus para o mundo e a divulgação da devoção a Misericordia Divina, vivendo em nossa vida contemplativa e apostólica o que Jesus pediu a Santa Faustina Kowalska: “Minha filha, fala a todo o mundo da Minha inconcebível Misericórdia e em tua oração traze-me sempre a humanidade inteira especialmente todos os pecadores e mergulha-os no oceano da minha Misericórdia”. Como propagadores da Divina Misericordia buscamos através de pregações, retiros, missões e da recitação comunitária do Terço da misericórdia, favorecer o maior número possível de pessoas ao encontro pessoal com o Senhor Todo misericordioso.

• O resgate e a defesa da dignidade do homem em todas as etapas da vida, em especial através de ações que favoreçam o desenvolvimento das capacidades de cada pessoa, prioritariamente voltando nossa atenção aos menos favorecidos e marginalizados, para sua realização pessoal, visando também o crescimento espiritual de cada um deles. Para isso os irmãos buscam aprofundarem seus estudos teológicos e humanos, a fim de poderem através de a sua capacitação pessoal oferecer uma ajuda mais eficaz para o desenvolvimento da missão junto aqueles aos qual o Senhor nos envia.

• O serviço à Igreja, nos dispondo como trabalhadores da vinha do Senhor nos diversos setores da vida pastoral onde formos necessários. O zelo pela casa do Senhor nos leva a colocarmos-nos sempre a disposição do chamado de Deus através da voz da Igreja na pessoa do santo Padre o Papa, dos nossos Bispos locais e dos nossos Párocos. Também queremos ser um auxílio a outras instituições e comunidades da nossa Igreja, auxiliando-as através dos meios formativos, na busca da vivencia da Unidade.

sábado, 22 de março de 2008

A misericórdia de um Deus apaixonado


">Jesus disse a Santa Faustina: "As chamas da misericórdia consomem-me! Desejo derramá-las sobre as almas dos homens. Oh, que grande dor me causam quando não querem aceitá-las! Minha filha, faze o que está ao teu alcance pela divulgação do culto a misericórdia. Anuncia, minha filha, que Eu sou o Amor e a própria Misericórdia..." (Diário 1074).


Começo com essas palavras de Jesus a série de formações sobre a devoção à Misericórdia Divina nessa semana que nos aproximamos da Festa da Misericórdia...Falo em especial a você que por algum motivo está visitando este blog...DEUS AMA VOCÊ MAIS DO QUE VOCÊ É CAPAZ DE IMAGINAR...porque Ele não tem misericórdia, Ele é a Misericórdia...
Ontem, conversando com uma pessoa fui questionado do porque deste blog ser na cor escura.Falei que esta cor do blog tinha uma profunda razão...no quadro de Jesus misericordioso o fundo é escuro. Se retiramos Jesus do quadro tudo fica nas trevas porque o próprio Jesus é a fonte da luz no quadro...
A mensagem desse blog também deseja ser uma luz de misericórdia em meio a tantas trevas, a tanta desesperança que cercam tantos corações e que vemos e vivemos em meio ao mundo....
Por isso deixo para você que deseja aprofundar-se nessa devoção ler todos estes tópicos acerca da Divina Misericórdia e as formas de vivenciá-la segundo as revelações de Jesus a Santa Faustina... Enfim...fiquem com Deus e não esqueçam de comentar, também sugerindo formações...desde já obrigado pela visita...

A misericórdia no Hebraico



A palavra hebraica mais utilizada no Antigo Testamento para significar misericórdia é Hesed. Tem (principalmente) dois significados : um mais legalista no sentido de "cumprir aquilo que foi acordado" ou dar ao outro aquilo que lhe é devido segundo o previamente acordado; num segundo sentido, mais intuitivo, espiritual, assume o significado de ato gratuito e espontâneo de bondade e amor.
Quarta sephirah Chesed se situa abaixo de Chokmah. É a misericórdia. Representa o desejo de compartilhar incondicionalmente. Representa a vontade de doar tudo de si mesmo e a generosidade sem preconceitos, a extrema compaixão.
.
Hesed normalmente é traduzido por “amor” mas também pode ser traduzido por “bondade”, “benevolência” ou “misericórdia”. Hesed é freqüentemente associado à Aliança
(Ex 20,6; 34,6). A própria aliança é chamada hesed (Is 55,3). O hesed de Iahweh dura para sempre (Is 54,8; 55,3; Jr 33,11; Mq 7,20). Ele preside a história da salvação de Israel.


A misericórdia também é significada em hebraico pelo vocábulo Rahamim
: a raiz da palavra rhm tem o significado de : útero, ventre materno.
Entre as derivações, encontra-se a forma rahamim, substantivo plural abstrato usado para “vísceras”, “entranhas”, “sentimento de amor”, “compaixão”, “misericórdia”.
É comum considerar a direta relação do termo com o sentimento materno, por se tratar provavelmente de uma raiz que indica um órgão único no corpo da mulher, e sentimentos que tratam a misericórdia e o amor, que procederiam desse lugar do corpo.
O hebraico faz uso da expressão rahamim para falar de sentimentos de homens e até mesmo de Iahweh.
A expressão rahamim é sintetizadora de sentimentos de compaixão, misericórdia, pela força criadora de afirmar a vida em meio a situações de morte. A palavra parece associada a questões profundas de ameaça à vida dentro das relações sociais.

Rahamim significa assim, um amor profundo e entranhado da mãe para com seu filhinho.

sexta-feira, 21 de março de 2008

O Terço da Misericórdia




Jesus também pediu à Irmã Faustina a oração do Terço da Misericórdia, o qual pediu que fosse rezado da seguinte forma (se não souber rezar o terço comum, visualize a figura e orações abaixo):



"Eis como rezarás o terço da minha misericórdia. Começarás dizendo um Pai-Nosso, uma Ave-Maria e o Credo"




E as demais contas do terço, assim:

1 - Nas Contas grandes (Pai-Nosso)

Eterno Pai, eu vos ofereço o Corpo e Sangue, Alma e divindade de Vosso Diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e do mundo inteiro.

2 - Nas contas pequenas (das Ave-Marias)

Pela sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.


No final do terço

Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro.


ORAÇÃO DE AGRADECIMENTO:


"Ó Jesus, Deus oculto e misterioso, eu vos agradeço pelos inumeráveis dons e pelos benefícios que me fizestes. Cada bater do meu coração renove o hino de agradecimento que eu dirijo a vós, Senhor. A minh'alma seja um hino de adoração á vossa misericórdia. Ó meu Deus, eu vos amo por vós. Amém" (Santa Faustina)