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sábado, 26 de setembro de 2009

Dia 29 de Setembro: DIA DOS SANTOS ARCANJOS



Com alegria, comemoraremos a festa de três Arcanjos neste dia 29 DE SETEMBRO: S.Miguel, S.Gabriel e S.Rafael.

A Igreja Católica, guiada pelo Espírito Santo, herdou do Antigo Testamento a devoção a estes amigos, protetores e intercessores que do Céu vêm em nosso socorro pois, como São Paulo, vivemos num constante bom combate. A palavra "Arcanjo" significa "Anjo principal". E a palavra "Anjo", por sua vez, significa "mensageiro".

São Miguel

O nome do Arcanjo Miguel possui um revelador significado em hebraico: "Quem como Deus". Segundo a Bíblia, ele é um dos sete espíritos assistentes ao Trono do Altíssimo, portanto, um dos grandes príncipes do Céu e ministro de Deus.

No Antigo Testamento o profeta Daniel chama São Miguel de príncipe protetor dos judeus, enquanto que, no Novo Testamento ele é o protetor dos filhos de Deus e de sua Igreja, já que até a segunda vinda do Senhor estaremos em luta espiritual contra os vencidos, que querem nos fazer perdedores também.

"Houve então um combate no Céu: Miguel e seus anjos combateram contra o dragão. Também o dragão combateu, junto com seus anjos, mas não conseguiu vencer e não se encontrou mais lugar para eles no Céu". (Apocalipse 12, 7-8)

São Gabriel

O nome deste Arcanjo, citado duas vezes nas profecias de Daniel, significa "Força de Deus" ou "Deus é a minha proteção". É muito conhecido devido a sua singular missão de mensageiro, uma vez que foi ele quem anunciou o nascimento de João Batista e, principalmente, anunciou o maior fato histórico:

"No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré... O anjo veio à presença de Maria e disse-lhe: 'Alegra-te, ó tu que tens o favor de Deus'..." a partir daí, São Lucas narra no primeiro capítulo do seu Evangelho como se deu a Encarnação.

São Rafael

Um dos sete espíritos que assistem ao Trono de Deus. Rafael aparece no Antigo Testamento no livro de Tobit.

"Tobias foi à procura de alguém que o pudesse acompanhar e conhecesse bem o caminho. Ao sair, encontrou o anjo Rafael, em pé diante dele, mas não suspeitou que fosse um anjo de Deus" (Tob 5,4).

Este arcanjo de nome "Deus curou" ou "Medicina de Deus", restituiu à vista do piedoso Tobit e nos demonstra que a sua presença, bem como a de Miguel e Gabriel, é discreta, porém, amiga e importante.

Oração
Prece do anúncio da vida nova
“Lá do alto enviai-nos, ó Cristo, vosso anjo da paz, São Miguel. Sua ajuda fará vosso povo crescer mais, prosperando, fiel. Gabriel, o anjo forte na luta, nosso templo sagrado visite, lance fora o antigo inimigo e, propício, conosco habite. Enviai-nos dos céus Rafael, o bom anjo que cura os doentes, para a todos os males sarar e curar a doença das mentes. Cristo, glória dos coros celestes, vossos anjos nos venham guiar, para, unidos a eles um dia, glória eterna ao Deus Trino cantar. Amém.” (Liturgia das Horas)

São Gabriel com Maria

São Rafael com Tobias

São Miguel com as Hierarquias,

Abri para nós essas vias e defendei-nos no combate,

Amém!

O Terço e a converção do nosso Coração



A Santa Igreja sempre nos ensinou que o Terço é uma oração completa, pois abrange a oração vocal, a meditação e a contemplação dos mistérios de Deus. Nossa Senhora, nossa Mãe, em todas as ocasiões em que se dignou aparecer aos seus mais humildes filhos (La Salette, Lourdes, Fátima) sempre insistiu para que rezássemos todos os dias o santo Terço.

Se é verdade que algumas pessoas encontram certa dificuldade em rezá-lo, também é certo que aquelas que conseguiram vencer estas dificuldades testemunham da riqueza de graças que descobriram ao passar a rezá-lo com freqüência. Nada mais saudável para as famílias do que reunir os filhos em torno da imagem de Nossa Senhora para dirigir a Ela nossas súplicas, no meio de tantas necessidades e perigos.


Nossa Senhora nos pede em suas aparições que rezemos o terço diariamente para nos ser auxilio a fim de que nossa conversão seja constante. A conversão é um processo crescente e para toda a vida. Devemos pedir, todos os dias na recitação do Santo Terço, o dom da conversão do nosso coração para que este seja, como o de Maria Santissima, interiramente para Deus.



Em suas aparições, Nossa Senhora recomenda constantemente a nossa conversão. A conversão é um processo diário e contínuo e significa: buscar a Deus. Nosso crescimento espiritual só acontece através da oração, por isso Nossa Senhora insiste na oração diária e propõe a reza do rosário ou terço, missa e adoração Eucarística, jejum, freqüência aos sacramentos, leitura bíblica.


Somente através da oração acontece o crescimento da nossa fé, discernimento para reconhecer a vontade de Deus para nós e forças para enfrentar os problemas do dia-a-dia.


Por isso rezemos unidos a Virgem Maria essa grande oração tão recomendada por nossa Mãezinha do Céu...

A Ave Maria...

Rezemos juntos, irmãos, está oração que depois da Santa Missa é nossa maior alegria...a todos um abençoado dia!



Ave Maria, Cheia de Graça...


O Senhor é convosco...



Bendita sois Vós entre as mulheres...



Bendito é o Fruto do Vosso Ventre, Jesus...



Santa Maria, Mãe de Deus...



Rogai por nós pecadores...



Agora e na hora de nossa morte...




AMÉM!

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

oração de São Pio ante Jesus Eucaristico



Oração do Santo Padre Pio na Visita ao Santíssimo Sacramento

Senhor Jesus Cristo, que por amor aos homens habitais noite e dia no Sacramento, esperando, chamando, acolhendo todos os que o vêm visitar, eu creio que estais realmente presente nesse tabernáculo. Adoro-Vos, abismado que estou no meu nada, e agradeço-Vos por tantas graças que me haveis concedido, especialmente a de Vos terdes dado por advogada Maria, a vossa Santa Mãe, e me terdes chamado a visitar-Vos nesta igreja.

Saúdo hoje o Vosso adorável coração e espero saudá-lo por um triplo fim:
a) em agradecimento por este dom magnífico.
b) em compensação de todas as injúrias que vos fazem os Vossos inimigos, neste sacramento.
c) quero por esta visita adorar-Vos em todos os recantos da terra.

Meu Jesus, amo-Vos de todo o coração. Lamento ter no passado ofendido tantas vezes a Vossa bondade infinita. Proponho com a Vossa graça não Vos tornar a ofender para o futuro e para o momento presente o mesmo. Na minha miséria, consagro-me inteiramente a Vós, renuncio a minha vontade e dou-a inteiramente a Vós, bem como minhas afeições, os meus desejos e todo o que me pertence. Fazei de mim, daqui em diante, bem como dos meus bens, tudo o que Vos aprouver. Eu não peço nem desejo senão o Vosso santo amor, a perseverança final e a perfeita submissão à Vossa vontade.

Recomendo-Vos as almas do purgatório, especialmente as que foram mais devotas do Santíssimo Sacramento e da Santíssima Virgem. Recomendo-Vos também todos os pobres pecadores. Enfim, uno, ó meu Salvador, todas as minhas afeições às do vosso adorável Coração e ofereço-as ao Pai Eterno, pedindo-lhe para as aceitar e acolher por vosso amor. Assim seja.

Indulgência de cinco anos quando recitada diante do Santíssimo Sacramento. Indulgência plenária uma vez por mês, quando recitada pelas intenções do Papa, mediante confissão e comunhão.

em homenagem ao dia de São Padre Pio de Petrelcina, uma pequena biografia de nosso querido santo




Por sua intimidade com Cristo Crucificado, seus estigmas, amor á Eucaristia e Nossa Senhora, padre Pio é para nós um exemplo de uma alma que deixou-se consumir no amor a Deus. Como disse João Paulo II: “No plano de Deus, a Cruz constituiu o verdadeiro instrumento de salvação para toda a humanidade e o caminho proposto explicitamente pelo Senhor a todos aqueles que desejam segui-lo (cf. Mc 16,24).
E o santo frade, Padre Pio, compreendeu isso muito bem.”

Um pouco de sua história

A pequena cidade de Pietrelcina, localizada no sul da Itália, foi o berço natal de Padre Pio, que nasceu na tarde do dia 15 de Maio de 1887. Logo no dia seguinte foi levado à igreja de Sant´Ana para ser batizado e recebeu o nome de Francisco, em homenagem ao santo de Assis, venerado com devoção por sua mãe.

Seus pais, Grazio Maria Forgione e Maria Giuseppa de Nunzio, tinham cinco filhos. Eram camponeses e tiravam da terra que cultivavam o sustento à família. Foi nesse lar, num ambiente de dificuldades financeiras, mas de muita fé em Deus, que Padre Pio passou sua infância. Estudou e brincou como toda criança; contudo, desde os cinco anos, apresentou seus dons carismáticos e começou a sentir a presença de seu anjo da guarda, que o acompanhou a vida toda. Nessa época, na igreja de Sant´Ana, ocorreu a primeira aparição do Sagrado Coração de Jesus, convidando-o para uma vida de maior aproximação a Deus, especialmente pelo sacramento da Eucaristia. Com o início da Primeira Guerra Mundial, Padre Pio e outros religiosos foram convocados e tiveram que prestar serviço militar. Após 182 dias no exército, executando diversas tarefas, Padre Pio, em vista de uma bronco-alveolite dupla, foi reformado, ficando livre para continuar seu ministério sacerdotal em tempo integral.

Em Maio de 1918, Padre Pio foi, então, para o convento de San Giovanni Rotondo, onde permaneceria até a morte, em 1968.

Esse lugar agradou muito ao Padre Pio, pela tranqüilidade e clima favorável a seus pulmões. Contudo, toda sua vida foi uma crucifixão contínua. Além da saúde frágil e de outros sofrimentos, foram-lhe dados os estigmas de Cristo, isto é, tinha em suas mãos e pés e lado, as Chagas do Crucificado, Chagas que sangravam e doíam muito, especialmente em certas ocasiões. E, fato curioso, delas emanava um suave e misterioso perfume. A Igreja determinou que Padre Pio fosse examinado por vários médicos, e todos concluíram que seus ferimentos eram realmente de origem sobrenatural.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

A TERNURA DE UM BOM PASTOR





A imagem do pastor e das ovelhas é muito frequente na Sagrada Escritura. Jesus não se coíbe de a usar em diversas ocasiões. A ovelha é um símbolo pascal, todavia encerra na sua representação um outro simbolismo mais profundo.

A humanidade revela-se na metáfora do rebanho. A imagem de fragilidade, debilidade e insegurança, que é transmitida pela ovelha, representa-nos a todos nós diante da nossa existência: débeis, limitados, hesitantes. O Pastor é Cristo que nos guarda, defende e conduz.

Jesus Cristo bom pastor se revela para nós como mediador, mediador entre o nosso nada e o amor infinito e eterno do Pai. É Aquele no qual somos convidados a colocar toda a nossa segurança e apoio. Tal como a criança nos braços da mãe se apresenta protegida de todos os males da existência, assim o pastor aparece no centro do rebanho como aquele que cuida, liberta e protege. É uma figura que dá confiança, na qual nos podemos fiar, "pôr fé". Assim nos devemos sentir quando abordamos a verdade da nossa identidade. Quem somos? Como nos situarmos diante do drama da nossa existência? Nascemos e vamos morrer. Por muito que nos exaltemos em certas situações e contextos da nossa vida, mais tarde ou mais cedo nos apercebemos da nossa pequenez, da nossa impotência perante a realidade que nos circunda.

Essa condição de debilidade e fragilidade, que todos nós tendemos a afastar do nosso horizonte, é justamente o que atrai o olhar terno do pastor sobre nós, que o faz estender seus braços sobre nossa fraqueza e nos colocar ao seu colo.

Quando perdemos o controle de nós mesmos, quando a dúvida aparece, quando a nossa força aparente parece ter desaparecido, é importante sentir-mo-nos acompanhados por Alguém que nos oferece respostas e proteção.

O Pastor está lá ao nosso lado, sempre, ainda que O não queiramos aceitar. Oferece as respostas que procuramos. Pede-nos para aceitar a nossa pequenez: "Vinde a Mim todos vos que estais cansados e fatigados sob o peso do fardo"(Mt 11, 28) ou "Quem for pequenino venha a mim"(Pr 9,4). Como dizia Teresa de Ávila, "a humildade é a verdade" e somente quando acolhemos a verdade do nós mesmos podemos confiar na misericórdia desse pastor que nos conduz.

Da mesma forma que Jesus se apresenta como o Pastor de todos os homens e mulheres, todos os cristãos são chamados a este papel de consoladores dos mais fracos e sós. Somos todos chamados a ser pastores uns dos outros, a ser sinónimo de confiança e atenção. Assim como o pastor está atento a cada uma das suas ovelhas, especialmente daquelas que mais precisam do seu olhar e cuidado, assim também todos nós que nos propomos seguir os passos do Pastor que não se contentando em nos esperar rompeu os Céus para vir ao nosso encontro.

Ser pastor implica uma necessária atenção pelas ovelhas que se afastam do redil. Jesus é o Pastor que tudo larga para buscar a ovelha perdida, não importando o tempo ou o lugar. Esta é a imagem do cristão que quer viver perseguindo os passos de Jesus. Não aponta o dedo, mas acolhe; não se revolta, mas abre os braços para receber; esquece tudo o resto para poder recuperar aquele que se perdeu.

É este o apelo profundo que Jesus faz a todos nós que o queremos seguir. Olhemos com verdade para a realidade da humanidade sofrida, atentemos nos gestos habituais de todos nós, e procuremos perceber se a nossa atitude é tal como o acolhimento do Bom Pastor, que olha e cuida pelas suas ovelhas.

A OVELHA SOU EU






La vai o pastor
a procura da ovelha que se perdeu
a procura do olhar que se desviou do seu(bis)

A encontrou em campos que não são seus
e viu que em suas feridas a dor está
em seus olhos ha somente a solidão
e agora só deseja ao redil voltar.

A ovelha sou eu
e não conheço outra voz
por isso quando eu fugi me cansei, me perdi,
eu procurava outra voz mas não pude encontrar
hoje posso ouvir de novo a voz do pastor a me chamar
e assim eu compreendi se de ti eu fugir
99 ou mais deixarás para trás e irás me buscar!


A encontrou em campos que não são seus
e viu que em suas feridas a dor está
em seus olhos ha somente a solidão
e agora só deseja ao redil voltar.

A ovelha sou eu
e não conheço outra voz
por isso quando eu fugi me cansei, me perdi,
eu procurava outra voz mas não pude encontrar
hoje posso ouvir de novo a voz do pastor a me chamar
e assim eu compreendi se de ti eu fugir
99 ou mais deixarás para trás e irás me buscar!


Para vc jojo e todas as ovelhinhas da misericórdia...a nós, ovelhas nos braços do Pastor...

CRISTALINA FONTE, S. João da Cruz, Cântico Espiritual





Quem poderá curar-me?!
Acaba de entregar-te já deveras;
Não queiras enviar-me
Mais mensageiro algum,
Pois não sabem dizer-me o que desejo.

Mas como perseveras,
Ó vida, não vivendo onde já vives?
Se fazem com que morras
As flechas que recebes
Daquilo que do Amado em ti concebes?

Por que, pois, hás chagado
Este meu coração, o não saraste?
E, já que mo hás roubado,
Por que assim o deixaste
E não tomas o roubo que roubaste?

Extingue os meus anseios,
Porque ninguém os pode desfazer;
E vejam-te meus olhos,
Pois deles és a luz,
E para ti somente os quero ter.

Mostra tua presença!
Mate-me a tua vista e formosura;
Olha que esta doença
De amor jamais se cura,
A não ser com a presença e com a figura.

Ó Cristalina fonte,
Se nesses teus semblantes prateados
Formasses de repente
Os olhos desejados
Que tenho nas entranhas esboçados!

Aparta-os, meu Amado,
Que eu alço o vôo.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

GRANDE MÃE DE DEUS, Toca de Assis




A filha de Davi chorou fazendo chorar
Todos que pra ela olhavam
À morte do seu filho fica
A vida pra aqueles que desejam nesta vida comungá-lo.
O seu filho único Ele está na cruz sacrifício único e
eterno.
Chorando a chamou.

Ó mãe seu coração se inflamou
Malvado o povo que fere o seu Pastor
A criação lamenta a morte do seu Senhor
A filha de Davi chorou
Deus morreu no altar da cruz
A virgindade é algo estranho a uma mãe.
Assim como a uma virgem dar a luz.
Virgem mãe aflita e sem consolo só em ti
Se unem estas duas grandes dádivas.
Grande mãe de DEUS. nosso coração confia e se entrega
a ti.

Em toda terra os filhos seus glorificam-te sem cessar
Ó Virgem dolorosa que até o fim soube sofrer, soube
amar
No paraíso do calvário vem nos ensinar
Teu Bendito Fruto adorar. Sangue e Água Comungar.

Dedicado a minha amada amiga Jordana, dileta flor da Virgem Dolorosa...

Dia 15 de setembro, dia de Nossa Senhora das Dores, A Virgem Dolorosa




DEVOÇÃO A NOSSA SENHORA DAS DORES

> Meditação das Dores de Nossa Senhora.

Foi o Papa Pio X que fixou a data definitiva de 15 de Setembro, conservada no novo calendário litúrgico, que mudou o título da festa, reduzida a simples memória: não mais Sete Dores de Maria, mas menos especificadamente e mais oportunamente: Virgem Maria Dolorosa. Com este título nós honramos a dor de Maria aceita na redenção mediante a cruz. É junto à Cruz que a Mãe de Jesus crucificado torna-se a Mãe do corpo místico nascido da Cruz, isto é, nós somos nascidos, enquanto cristãos, do mútuo amor sacrifical e sofredor de Jesus e Maria. Eis porque hoje se oferece à nossa devota e afetuosa meditação a dor de Maria. Mãe de Deus e nossa.

A devoção, que precede a celebração litúrgica, fixou simbolicamente as sete dores da Co-redentora, correspondentes a outros tantos episódios narrados pelo Evangelho: a profecia do velho Simeão, a fuga para o Egito, a perda de Jesus aos doze anos durante a peregrinação à Cidade Santa, o caminho de Jesus para o Gólgata, a crucificação, a Deposição da cruz, a sepultura, portanto, somos convidados hoje a meditar estes episódios mais importantes que os evangelhos nos apresentam sobre a participação de Maria na paixão, morte e ressurreição de Jesus.

Vamos nós, cristãos, pedir auxílio à Rainha dos Mártires, para que nos mantenha afastados do pecado, e nos dê força, auxílio e paciência para levarmos a nossa Cruz.

Estava a Mãe dolorosa,

Junto da cruz, lacrimosa,
Enquanto Jesus sofria.

Uma longa e fria espada,
Nessa hora atribulada,
O seu coração feria.

Oh quão triste e quão aflita
Padecia a Mãe bendita,
Entre blasfémias e pragas,

Ao ver o Filho amado,
De pés e braços pregado,
Sangrando das Cinco Chagas!

Quem é que não choraria,
Ao ver a Virgem Maria,
Rasgada no seu coração,

Sem poder em tal momento,
Conter as fúrias do vento
E os ódios da multidão!

Firme e heróica no seu posto,
Viu Jesus pendendo o rosto,
Soltar o alento final.

Ó Cristo, por vossa Mãe,
Que é nossa Mãe também,
Dai-nos a palma imortal.

Maria, fonte de amor,
Fazei que na vossa dor
Convosco eu chore também.

Fazei que o meu coração
Seja todo gratidão

A Cristo de quem sois Mãe.

Do vosso olhar vem aluz
Que me leva a ver Jesus
Na sua imensa agonia.

Convosco, ó Virgem, partilho
Das penas do vosso Filho,
Em quem a minha alma confia.

Mãos postas, à vossa beira,
Saiba eu, a vida inteira,
Guiar por Vós os meus passos.

E quando a noite vier,
Eu me sinta adormecer
No calor dos vossos braços.

Virgem das Virgens, Rainha,
Mãe de Deus, Senhora minha,
Chorar convosco é rezar.

Cada lágrima chorada
Lembra uma estrela tombada
Do fundo do vosso olhar.

No Calvário, entre martírios,
Fostes o Lírio dos lírios,
Todo orvalhado de pranto.

Sobre o ódio que O matava,
Fostes o amor que adorava
O Filho três vezes santo.

A cruz do Senhor me guarde,
De manhã até à tarde,

A minha alma contrita.

E quando amorte chegar,
Que eu possa ir repousar
À sua sombra bendita.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Gloriosa Santa Cruz



Nós Vos adoramos e bendizemos, Senhor Jesus Cristo,

que pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo.

Filipenses 2, 6-11

Cristo Jesus, que era de condição divina, não Se valeu da sua igualdade com Deus, mas aniquilou-Se a Si próprio. Assumindo a condição de servo, tornou-Se semelhante aos homens. Aparecendo como homem, humilhou-Se ainda mais, obedecendo até à morte e morte de cruz. Por isso Deus O exaltou e Lhe deu um nome que está acima de todos os nomes, 1para que ao nome de Jesus todos se ajoelhem no céu, na terra e nos abismos, e toda a língua proclame que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.

Na festa de Exaltação da Santa Cruz, cantemos louvores ao lenho do qual pendeu a Salvação do Mundo!
* * *
Ave, crux sancta, virtus nostra
Ave, crux sancta, virtus nostra.
Ave, crux adoranda, laus et gloria nostra.
Ave, crux, auxilium et refugium nostrum.
Ave, crux, consolatio omnium moerentium;
Salve, crux, victoria et spes nostra;
Salve, crux, defensio et vita nostra.
Salve, crux, redemptio [...]

Exaltação da Snta Cruz




A 14 de setembro, a Igreja celebra a Festa da Exaltação da Santa Cruz. Essa festa vem dos primórdios da cristandade, porque a morte do Senhor sobre a Cruz é o ponto culminante da Redenção da humanidade. A glorificação de Cristo e a nossa salvação passam pelo suplício da Cruz. Cristo, encarnado na Sua realidade concreta humano-divina, se submete voluntariamente à humilde condição de escravo (a cruz era o tormento reservado para os escravos) e o suplício infame transformou-se em glória perene.)

Os apóstolos resumiam sua pregação no Cristo crucificado e ressuscitado dos mortos, de quem provêm a justificação e a salvação de cada um. São Paulo dizia que Cristo cancelou “o documento escrito contra nós, cujas prescrições nos condenavam. Aboliu-o definitivamente, ao encravá-lo na Cruz” (Cl 2,14). É por isso que cantamos na celebração da adoração da santa Cruz na Sexta-Feira Santa: “Eis o lenho da cruz, do qual pendeu a salvação do mundo: Vinde! Adoremos!”

O caminho da cruz, da humilhação e da obediência, foi o que Deus escolheu para nos salvar. Por isso, amamos e exaltamos a santa Cruz. Santo Antônio, Doutor do Evangelho e “martelo dos hereges”, dizia: “Porque Adão no paraíso não quis servir ao Senhor (cf. Jr 2,20), por isso o Senhor assumiu a forma de servo (cf. Fl 2,7) para servir ao servo, a fim de que o servo já não se envergonhasse de servir ao Senhor.”

Poucos, como esse santo, conheceram o profundo mistério da encarnação do Verbo e Sua obediência até a morte de cruz para nos salvar. São Paulo resumiu tudo, dizendo aos filipenses que “sendo ele de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens. E, sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz. Por isso Deus o exaltou soberanamente” (Fl 2,6-9). Se o Senhor passou por esse caminho de obediência, humilhação e crucificação, será que para nós, cristãos (imitadores de Cristo!), haverá outro caminho de salvação? Resposta: Não.

Somente pela cruz, que significa morte ao próprio Eu, à própria vontade, para acatar com fé, alegria e ação de graças a vontade de Deus, poderemos nos salvar. E é o próprio Senhor quem nos diz isso muito claramente: “Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz, e siga-me” (Lc 9,23) e “se o grão de trigo, caído na terra, não morrer, fica só; se morrer, produz muito fruto” (Jo 12,24b). Cada um tem a sua cruz.

Por que essa necessidade de tomar a cruz a cada dia? Por que é preciso morrer para dar fruto? A resposta é que o homem velho, corrompido pela concupiscência, só pode ser despojado de si mesmo pela cruz, a fim de que, como disse São Paulo, seja “revestido do homem novo, criado à imagem de Deus em justiça e santidade verdadeira” (Ef 4,22-24).

É pela nossa cruz de cada dia que cada um carrega, que Deus nos santifica (cf. Hb 12,10), fazendo-nos morrer para todas as más inclinações do nosso espírito. É pela cruz que chegaremos à glorificação, como o Senhor Jesus. É por isso que exaltamos a santa Cruz. E é por essa cruz de cada dia (doenças, aborrecimentos, penúrias, humilhações, cansaços, injustiças, incompreensões, etc.) que temos a graça e a honra de poder “completar em nossa carne o que falta à paixão do Senhor no seu Corpo, a Igreja”(cf. Cl 1,24).

É preciso lutar contra a repugnância que temos da cruz. São João da Cruz dizia que o que mais nos faz sofrer é o medo que temos da cruz. E Santa Teresa dizia que, quando a abraçamos nossa cruz com coragem e vontade, ela se torna leve. Enfim, precisamos levar a cruz e não arrastá-la…

A maior lição que aprendi com os santos foi esta: não há maior glória que possamos dar a Deus do que sofrer com fé, paz e esperança, dando graças a Ele por ter-nos achado dignos de sofrer por Seu amor. “A alegria dos moradores do céu, dizia Santa Teresinha do Menino Jesus, consiste em sofrer e amar por amor a Deus”. Mas para isso precisamos da graça de Deus, pois nossa natureza tem horror à cruz. Entretanto, o que é impossível à natureza é possível à graça, disse Santo Agostinho. Fiquemos em paz porque Deus é fiel; e não nos dará cruzes mais pesadas do que as nossas forças; e cada uma delas será para o nosso bem, por mais incrível que possa parecer. Enfim, “tudo concorre para os que amam a Deus” (Rm 8,29); por isso devemos glorificá-lo sempre, especialmente nas horas amargas. Exaltemos a santa Cruz!

Dedicado a minha irmãzinha querida Luana, filha da cruz e da virgem do sorriso

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Dia 08 de Seyembro: Aniversario de nossa Mãezinha do Céu...TE AMAMOS MARIA!!!!




Maria, mais doce que o mel,
mais fragrante que as
flores;

Maria, mais graciosa que a rosa,
mais pura que o lírio;
mais esplêndida que o firmamento,
mais brilhante que as estrelas!

(Do canto gregoriano
"Flos Virginum")



"Perguntai aos enfermos para que nasce esta Celestial Menina. Dir-vos-ão que nasce para Senhora da Saúde; perguntai aos pobres, dirão que nasce para Senhora dos Remédios; perguntai aos desamparados, dirão que nasce para Senhora do Amparo; perguntai aos desconsolados, dirão que nasce para Senhora da Consolação; perguntai aos tristes, dirão que nasce para Senhora dos Prazeres; perguntai aos desesperados, dirão que nasce para Senhora da Esperança; os cegos dirão que nasce para Senhora da Luz; os discordes: para Senhora da Paz; os desencaminhados: para Senhora da Guia; os cativos: para Senhora do Livramento; os cercados: para Senhora da Vitória. Dirão os pleiteantes que nasce para Senhora do Bom Despacho; os navegantes: para Senhora da Boa Viagem; os temerosos da sua fortuna: para Senhora do Bom Sucesso; os desconfiados da vida: para Senhora da Boa Morte; os pecadores todos: para Senhora da Graça; e todos os seus devotos: para Senhora da Glória. E se todas estas vozes se unirem em uma só voz (...), dirão que nasce (...) para ser Maria e Mãe de Jesus".
Padre Antonio Vieira, sermões

DIA 08 DE SETEMBRO: FESTA DO NASCIMENTO DE MARIA SANTISSIMA


A festividade do nascimento da Mãe de Deus tem provavelmente sua origem em Jerusalém, em meados do século V. Porque foi em Jerusalém que se manteve viva a tradição que a Virgem teria nascido junto à Porta da Piscina Probática.

Fazendo uso desta referência, encontramos citações de São João Damasceno em sua Homilia sobre a Natividade de Maria: "Hoje é o começo da salvação do mundo, porque na Santa Probática foi-nos gerada a Mãe de Deus através de quem o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo, nos foi gerado." [1]

Considerado o nascimento de Maria como o início histórico da obra da Redenção, o Calendário Litúrgico Bizantino abre suas portas festejando o nascimento da Virgem: "A celebração de hoje é para nós o começo de todas as festas". [2]

Maria é apresentada pela Liturgia como a "Virgem bela e Gloriosa" que Deus amou com predileção deste a sua eternidade desde toda a Criação como sua obra-prima, enriquecida das graças mais sublimes e elevada à excelsa dignidade de Mãe de Deus e de Bem-aventurada Virgem. [3]

Segundo o espírito da Igreja, devemos celebrar a Festa da Natividade com santa Alegria, porque o nascimento de Maria é a aurora de nossa salvação. Com o seu nascimento é anunciado ao mundo a boa nova: a mãe do Salvador já está entre nós.

«Alegrem-se, portanto, os Patriarcas do Antigo Testamento que, em Maria, reconheceram a figura da Mãe do Messias. Eles e os justos da Antiga Lei aguardavam a séculos, serem admitidos na glória celeste pela aplicação na fé dos méritos de Cristo, o bendito fruto da Virgem Maria . Alegrem-se todos os homens porque o nascimento da Virgem veio anunciar-lhes a aurora do grande dia da libertação pela qual aspiram todos os povos. Alegrem-se todos os anjos porque neste dia foi-lhes dada pela primeira vez a ocasião de reverenciar a sua futura Rainha.» [4]

Visivelmente, nenhum acontecimento extraordinário acompanhou o nascimento de Maria e os Evangelhos nada dizem sobre sua natividade. Nenhum relato de profecia, nem aparições de anjos, nem sinais extraordinários são narrados pelos Evangelistas. Só no Céu houve Festa, pois o Filho de Deus vê sua Mãe nascer.

Na vida da Virgem Maria a ordinariedade dos fatos sempre lhe acompanhou. Aquela que vivia o seu cotidiano de maneira despercebida aos olhos dos homens dá à Luz o Salvador. A humildade também lhe era característica pois ela sendo Rainha apresentou-se sempre como serva obediente.

Tem-se poucos registros históricos da cidade onde nascera Maria , mas por ser conhecida como "A Virgem de Nazaré", intui-se que foi lá que Joaquim e Ana (avós de Jesus) receberam de Deus a pequena Maria.

O mundo continuou seu curso dando importância a outros acontecimentos que depois seriam completamente esquecidos. Para Deus a grandeza dos fatos não está na proporção dos aplausos que o mundo lhe oferece, mas na serenidade de sua aceitação cumprindo a sua vontade.

Com freqüência as coisas importantes para Deus passam despercebidas aos olhos dos homens.

Cresceu como todas as jovens, mas se distinguia por ser toda de Deus, guardando tudo em seu coração". [5] A sua vida ,tão cheia de normalidade, ensina-nos a agir em tudo com olhos postos em Deus numa perpétua oferenda ao Senhor.

Maria é a aurora que preconiza a vinda Sol, o Sol da justiça que traz à luz aqueles que estão nas trevas do pecado.

________________

Notas:

[1] São João Damasceno, Homilia sobre a Natividade de Maria, 6 PG 96;

[2] Andréas de Creta, Homilia Mariana. V. Fazzo p.43

[3] Patriarca Fócio, Homilia sobre a Natividade,PG 43

[4] Lehmann, P. JB. Na luz Perpétua, 1959 p.268

[5] Lc 2,51

SINAIS DA TERNURA DE DEUS





Deus nos quer bem e cuida de nós bem mais do que por vezes podemos pensar.

Sendo Deus Amor e Misericordia em sua essencia, não lhe falta o sentimento que só um coração que ama experimenta para com o ser amado: A TERNURA!

Sabemos, por experiência, observação e aprendizagem, que a ternura exprime a grande variedade de atitudes, gestos, ações e palavras com que o amor se torna sensível e agradável.

A ternura é assim uma linguagem do amor que se traduz em manifestações de afeto, de atenção e dedicação.

Quem manifesta ternura centra-se, dedica-se a, aproxima-se, comunica-se e toca aquele ou aquela por quem tem afeto.

A ternura supõe sempre relação e sensibilidade. Ela pode contemplar-se na relação da mãe e do pai com seu filhinho, dos namorados e dos casais um com o outro, do amigo com o seu amigo, na carícia ou outro gesto para com uma criança ou idoso para lhe fazer sentir que se lhe quer bem e o estima.

Também Deus manifesta esta qualidade do amor em relação às suas criaturas, como proclama o salmista: “O Senhor é bom para com todos; cheio de ternura para com todas as suas criaturas” (Sl 144,9).

Não apenas os homens mas todos os seres que saíram das mãos de Deus são por Ele queridos e acarinhados.

Com mais razão, Ele ama e trata com bondade aqueles que criou à sua imagem e semelhança e a quem se revelou como amigo.

A Bíblia narra-nos muitas iniciativas de Deus para fazer sentir aos homens a sua ternura, a começar com o ato da criação. “É com uma exclamação cheia de encanto e de deslumbramento, terna e amorosa, que Deus acolhe o homem e a mulher, a obra-prima da sua criação, à sua imagem e semelhança: E Deus viu que era muito bom e belo (Gn 1,31)!”.

E apresenta outras manifestações do amor divino traduzidas em acolhimento, misericórdia, chamamento a uma nova vida ou missão, etc. Tendo encarnado sua infinita ternura na pessoa de Jesus, Deus ama-nos de modo concreto e acessível à nossa natureza humana.

É claro que a ternura de Deus não é como a humana, embora esta nos permita perceber e sentir em comparação como é a ternura infinita do Senhor para conosco.

Deus é espírito e é nesta dimensão que ele se comunica e é recebida a sua mensagem.

Por isso, somente pela fé e pelo sentido espiritual da alma humana nós podemos experimentar e entender a ternura divina.

Hoje, como no passado bíblico, Deus manifesta o seu amor pelos homens com uma ternura sem limites em relação a nós.Como nosso Deus é lindo...e nós somos suas crianças

Deixe-se alcaçar por esta ternura de Deus que deseja você como mais que uma mãe deseja seu bebêzinho...

Um ótimo dia pra vc