"Sede misericordiosos como vosso Pai celeste é misericordioso"(Mat 5,7).Um blog de Formações, imagens e orações, que tem como objetivo proclamar a misericórdia do Senhor...sejam todos bem vindos.
JESUS, EU CONFIO EM VÓS!
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Me escolhesteCarpinteiroUm TrabalhadorE assim mesmoSem riqueza sou teu cuidador Se a mim veioTão perfeitolindo assim seráPara sempre filho amadoMenino Deus(pequeno Rei) Não sabiaQuando o anjo veio me falarQue seria tão bonitoTeu sorriso e mais Fui mais que abençoado, filhoPor ter tudo acontecidoEm meus braçosNaquela noiteNa noite em que as estrelas vi nascer Tão pequeno, mãos e dedosE um pequeno olharOs cabelos e esse jeitoMais lindo que o mar
Alguma vez você já se sentiu rejeitado, condenado pelos homens e distante de Deus? Alguma vez você já sentiu que apesar de todos os bens materiais que conseguiu na vida, continua havendo uma sensação de vazio lá dentro do seu coração que não o deixa ser feliz?
Então sua vida tem muito a ver com a história de Zaqueu.Vamos ver o que podemos aprender com essa história...
"E, tendo Jesus entrado em Jericó, ia passando. E eis que havia ali um homem chamado Zaqueu; e era este um chefe dos publicanos, e era rico. E procurava ver quem era Jesus, e não podia, por causa da multidão, pois era de pequena estatura. E, correndo adiante, subiu a uma figueira brava para o ver; porque havia de passar por ali. E, quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, viu-o e disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, porque hoje me convêm ficar em tua casa" (Lucas 19,1-5).
Zaqueu é apresentado em Lucas como o símbolo do homem pecador. A história diz que Zaqueu era rico. Homens ricos geralmente usam roupas finas e caras. É interessante notar que às vezes, o pecador é simbolizado na Bíblia por um homem pobre, mal vestido ou quase nu, como no caso do filho pródigo, que voltou para casa vestindo trapos de imundície, cheirando a porcos.
Como na história de Maria Madalena, que foi arrastada pelos cabelos, semi-nua; ou como no caso do cego de nascença que ficava na porta do templo pedindo esmola.
Já outras vezes, o pecador é simbolizado por um homem rico e bem vestido, como no caso de Naamã, o capitão do exército sírio, que por trás das suas vestes finas e condecorações gloriosas, escondia a miséria de uma lepra consumindo sua vida.
Este também era o caso de Zaqueu, que aparentemente tinha tudo para ser feliz: usava roupas finas,e com certeza devia morar numa grande casa em Jericó. Mas por quê um homem assim sujeitou-se a subir numa árvore para ver Jesus. Com certeza ele devia sentir falta de algo para fazer tal ato. Talvez fosse um homem infeliz, apesar de sua fortuna, pois era rejeitado pela sociedade e atormentado pela própria consciência.
Por que o pecador às vezes é simbolizado por um homem pobre e quase nu, e outras por alguém rico e bem vestido? O que Deus está querendo nos dizer? Sabe, o que Ele está dizendo é que perante Seus olhos, todos os seres humanos são pecadores e necessitados de sua Misericórdia, com apenas uma diferença: uns são flagrados em seu erro, e seu pecado é descoberto e exposto para vergonha pública.
Dedos acusadores levantam-se muitas vezes para apontá-los e condená-los; estão nus.
Outros, perante os olhos divinos, são tão pecadores como os primeiros, mas a lepra do pecado está oculta embaixo de uma vestimenta brilhante.
Podem passar pela vida sem que nunca ninguém descubra seu erro. Estão vestindo roupas finas, mas infelizes, desprezados, vazios por dentro, como Zaqueu.
Esses dois grupos precisam de Jesus. Precisam entender que aos olhos das pessoas e da sociedade podem ser diferentes, mas são iguais aos olhos de Deus.
Zaqueu procurava ver "quem era Jesus". Estava certo. Vivia uma vida de pecado, usava para proveito próprio a posição que o governo tinha lhe confiado, mas estava certo em sua busca.
Zaqueu estava certo. Procurava saber quem era Jesus, mas não podia, por causa da "multidão". Qual era a grande dificuldade?
Sua pequena estatura? Seu peso? Sua raça? Sua posição social? O que fazia sentir-se indigno? Sua pouca ou muita instrução? Não, isso nunca foi problema para chegar a Jesus. Era a multidão que não lhe permitia aproximar-se do único capaz de preencher-lhe o coração e transformar-lhe a vida.
Você já percebeu que durante o ministério de Cristo na Terra, muitas vezes as multidões atrapalharam a obra da redenção?
Lembra do paralítico que um dia precisava desesperadamente de Jesus para ser curado, mas não podia chegar perto dEle por causa da multidão?Os amigos tiveram que fazer um buraco no teto para que pudesse chegar ao Salvador.
Como na história da mulher com fluxo de sangue que teve que abrir caminho em meio à multidão para poder tocar o manto de Cristo?
Consegue imaginar o cego que precisava de visão, clamando em alta voz: "... Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim!" (Lucas 18,38).As multidões ordenaram-lhe guardar silêncio, mas ele continuou gritando.
As multidões sempre se consideraram fiscais da salvação. "Você não, porque é leproso!" "Você sim, passe adiante." "Você espere, está imundo; primeiro tome um banho, está cheirando mal, para chegar perto de Jesus."
Certo dia a multidão queria impedir que as crianças se aproximassem do Mestre. Então a voz doce de Jesus disse: "... Deixai vir os pequeninos a mim, e não os impeçais; porque dos tais é o reino de Deus" (Marcos 10,14).
Que Deus nos ensine a sermos diferentes, e tomarmos a mão dos que se sentem tristes, frustrados e rejeitados. Que nos mostre como segurar o braço dos que pensam que nunca conseguirão. Que nos ajude a amá-los, a compreendê-los, a levá-los a Jesus...
Zaqueu sentia-se indigno e pecador. Porém, a multidão o fez sentir-se mais indigno e pecador ainda.Então o homem rico de Jericó pensou que o melhor seria ficar de fora e limitar-se a olhar a Jesus de longe. Quantos não pensam: "Ah, já que não consigo ser fiel é melhor é seguir a Jesus de longe.
Jesus atravessava a cidade seguido pela multidão, e lá estava Zaqueu em cima de um sicômoro. Esta árvore pode ser símbolo de várias coisas que se enraízam em nós. Podia ter sido uma árvore de preconceitos, temores ou dúvidas. Quem sabe uma árvore de mágoas, ressentimentos ou simplesmente de orgulho e incredulidade, pecados...
Tanto faz. De repente, Jesus parou e, em meio a tanta gente, olhou para Zaqueu: "... Zaqueu, desce depressa, porque hoje me convêm ficar em tua casa" (Lucas 19,5).
Tenho tentado muitas vezes imaginar aquela cena. Imagino Zaqueu olhando de um lado para outro, desconcertado, querendo que Jesus estivesse falando com ele, mas com medo de receber uma resposta negativa ao perguntar:
- É comigo, Senhor? Não está equivocado? Eu sou Zaqueu, um ladrão, um homem injusto. É comigo que vai jantar esta noite?
Você já pensou que naquele dia havia milhares de pessoas junto a Jesus? Centenas de homens e mulheres que lutavam um contra o outro por um lugar especial perto de Jesus?
Cada um sentindo-se com mais direito do que o outro, e de repente o Mestre olha para quem não esperava nada, para quem se sentia indigno, insignificante, perdido entre os galhos de um sicômoro, e o chama pelo nome: "Zaqueu"?
Assim são as coisas com Jesus. Para Ele não existem multidões, existem pessoas. Para Ele você não é apenas um produto ou um número na estatística. Você é gente. Ele se preocupa com você, com seus sentimentos, com seus sonhos, alegrias e tristezas.
Ele chora com sua dor e se alegra com seus sorrisos. Você é tão importante para Ele que um dia Ele deixou tudo e veio a este mundo para buscá-lo.
Ele sabe seu nome, onde você mora, conhece suas ansiedades, sabe que você pode estar tentando ser um homem resistente ao apelo divino, dizendo para si: "Eu só quero vê-Lo de longe.
" Mas na realidade você é um homem solitário e sincero que precisa dele como todo ser humano. - É comigo, Senhor? - você pergunta. - Sim, é com você, Henrique, Isaura, Francisco, Aparecida,Lucas... é com você mesmo. - Mas, Senhor! Eu fumo, bebo, tenho uma vida irregular, eu sou indigno. - Não importa, é com você. É por você que Eu vim, Eu o amo não pelo que você faz ou deixa de fazer, mas pelo que você é: um ser humano maravilhoso, apenas isso.
Nunca terei palavras para agradecer a Deus, porque um dia, entre bilhões de seres humanos, o Senhor Jesus se deteve no caminho da vida e olhou para mim.
É, Jesus também me achou em cima de uma árvore, a árvore do meu eu, das minhas solidões, da falta de amor. E o Senhor Jesus, com sua voz mansa disse: -. Quero ficar com você, quero que Me conheças de verdade Leonardo, e compreenda que as coisas não são assim como você pensa. Quero que saiba que Eu o amo e quero conviver com você!.
A maneira como Jesus tratou a Zaqueu é a maneira como Ele quer levar cada um de nós a um encontro pessoal com Ele.
Veja que Jesus não olhou para Zaqueu e disse:
- Zaqueu, você é um ladrão. O que você faz é uma vergonha. Estou disposto a lhe dar o privilégio de Me hospedar, mas antes quero que você confesse publicamente que é ladrão, e que devolva o dinheiro que roubou dos outros.
Eu imagino que era isso que a multidão esperava. Mas Jesus não fez nada disso. Havia algo de maravilhoso com Ele. Os pecadores se sentiam amados na Sua presença. Quer dizer que Ele apoiava a vida errada dos homens? Não. Claro que não. A conduta deles é que mudava.
Mas Ele nunca os fazia sentir mais pecadores do que já eram. Não precisava agredi-los para inspirar neles o desejo de mudança de vida.
E agora vejamos a atitude de Zaqueu. O que foi que ele fez? Será que ele desceu do sicômoro e disse para Jesus:
- Obrigado, Senhor, por lembrar-Te de mim. Eu nunca poderei agradecer-Te pelo fato de olhares para mim em meio a tanta gente. Agora fica um pouco aqui. Deixa-me ir e arrumar a casa. As coisas não estão bem por lá. Deixa-me fazer uma faxina completa e preparar uma refeição gostosa, então voltarei e iremos juntos.
Foi isso que Zaqueu falou? Não. Por que não? Porque se pudéssemos deixar Jesus aguardando para primeiro limpar a casa não precisaríamos dele.
Aqui está envolvido o maravilhoso princípio da Misericórdia: . É Ele que limpa nossa vida! É Ele que coloca as coisas em ordem. É Ele que corrige, que conserta, que purifica.
Por favor, nunca cometamos a tolice de agradecer a Deus pelo perdão e depois, sozinhos, tentemos colocar nossa vida em ordem.
O que foi que Zaqueu fez? Acho que ele colocou sua mão na mão de Jesus. Era um homem solitário, rejeitado pela sociedade e que precisava que alguém lhe restaurasse o senso de humanidade. Ali estava uma mão estendida com amor, e ele agarrou-se a ela, apesar de ser um publicano, um ladrão, um pecador.
A multidão não ficou contente com a atitude de Jesus. "Ah!", pensaram no coração, "Ele parecia ser o Messias, mas em lugar de condenar os pecadores, recebe-os, junta-Se a eles e não os repreende".
Você já pensou que enquanto Jesus esteve na Terra nunca condenou os pecadores, os marginais, os ladrões ou as prostitutas? As poucas vezes que Ele condenou alguém, foram aqueles que achavam que estava tudo bem com eles, aqueles que se consideravam os guardiões da fé, a norma de vida de seus semelhantes.
Graças a Deus porque Jesus veio a este mundo buscar os perdidos, os derrotados, os cansados de lutar sem nunca conseguir. Eu fui um desses que Ele encontrou.Se você também é um deles, alegre-se e louve o nome do Senhor, porque foi por você que Ele veio.
Ele o está procurando, não importa onde você esteja, onde se escondeu, ou para onde fugiu. Um dia a voz de Jesus o alcançará e o chamará pelo seu nome, e talvez isso esteja acontecendo neste momento.
Você está tremendo em cima do sicômoro da vida, sente-se rejeitado, triste, frustrado? Sente que nunca vai conseguir? Ouça a voz do Mestre dizendo:
- Filho (a), Eu amo você. Desça daí, quero ficar com você, quero entrar em sua vida e colocar cada coisa em seu lugar. Quero limpar o que tem que ser limpo, consertar o que tem de ser consertado.
Olhe agora para Zaqueu. Nenhuma palavra. Apenas caminhavam juntos, de mãos dadas, e aquele laço de amor penetrou na vida daquele publicano. Enquanto caminhavam juntos, a vida de Jesus, Seu poder, Sua vitória, transmitiu-se para o pobre homem, gerando nele o desejo de mudar de vida. Depois Zaqueu levantou-se e disse:
"... Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se alguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado" (Lucas 19,8).
Este é o resultado inevitável de estar em Jesus e andar com Ele. É impossível andar com Jesus e conviver com o pecado ao mesmo tempo. Essas coisas não combinam.Que dia extraordinário aquele! O dia em que Zaqueu subiu numa árvore e encontrou-se com A MISERICÓRDIA .
No início, Zaqueu não passava de um homem solitário, frustrado e vazio, apesar de sua invejável posição social e financeira. No fim do dia era um homem feliz, completo, transformado em Cristo.Zaqueu conhecia os dois lados da vida. O desespero e a esperança, o vazio e a plenitude, a tristeza e a alegria, a condenação e o perdão, a derrota e a vitória. Certamente Zaqueu podia dizer: "Jesus, Tu és a Minha Vida".
ORAÇÃO Senhor, muito obrigado. Obrigado porque um dia me achou em cima da árvore que plantei para permanecer indiferente a Ti. Obrigado porque neste momento posso ouvir Tua voz me chamando pessoalmente. Estou respondendo ao Teu chamado. Obrigado porque Teus olhos pousaram nos meus, e pude ver que tua misericórdia me dá coragem de descer da árvore dos meus medos para encontrar-me com Teus braços de Amor.Entra em minha casa, Jesus, na casa do meu coração, e fica lá comigo... Amém.
Neste dia de todos os santos, vamos meditar na busca da santidade a qual fomos chamados por Deus.
A santificação do homem implica em que este una-se a Deus de forma plena em sua liberdade pessoal. A santidade é assim não somente um esforço humano, um exercício de ascese, mas essencialmente consequência de sua união com o Senhor, que é o Santo dos santos:
"Pois eu sou o Senhor, vosso Deus. Vós vos santificareis e sereis santos, porque eu sou santo"(Levítico 11,44).
Antes de ser um desejo do homem, santidade é primeiramente um chamado de Deus, que convida o ser humano a realizar-se plenamente Nele. Isso é santidade: plena realização daquilo que somos em nossa essência mais profunda
Aí é que o conceito de santidade aparece na sua verdadeira riqueza, como realidade vivida, como resposta à um apelo de Amor, que penetra a existência da pessoa justamente porque, com a riqueza do seu ser e com a espontaneidade de sua vontade livre, se une a Deus entregando-se a Ele com o calor desse mesmo amor.
Da parte de Deus, Jesus veio realizar de fato esta união do ser humano com Deus, pela Graça, e por isso, todos nós somos chamados à santidade e segundo as palavras do Apóstolo:"Porquanto, esta é a vontade de Deus, a nossa santificação (I Ts 4, 3; Ef. 1, 4).
A santidade depende da nossa união com Deus, e desde o Antigo Testamento, o povo compreendeu esta realidade, de modo que chamava "santo", tudo aquilo que entrava em contato com Deus como objetos, lugares e pessoas.
Cristo veio, "para que todos tenham vida, e a tenham em abundância" (Jo 10,10), isto é, para dar aos homens sua vida Divina, a fim de que eles possam entregar-se e unirem-se a Deus não mais como simples seres humanos, e sim como pessoas introduzidas e elevadas à intimidade sobrenatural, com as características e riquezas típicas de quem participa da vida divina.
Isto é o que chamamos de santidade ontológica, ou seja, que não está embasada em práticas puramente externas, mas que parte do ser, do interior, do lugar onde Deus colocou em nós o germe da santidade como vocação mais profunda.Assim, santo é aquele que aprende a entregar-se sem reservas ao Amor do Senhor que santifica, ou seja, torna a pessoa semelhante a Si, por via unitiva, a via do Amor!.
Dizia São João da Cruz que objetivo do homem na terra é alcançar “Perfeição da Caridade e elevar-se à dignidade de filho de Deus pelo amor”;
“Não há trabalho melhor nem mais necessário que o amor”, disse o Santo. “Fomos feitos para o amor”. “O único instrumento do qual Deus se serve é o amor”. “Assim como o Pai e o Filho estão unidos pelo amor, assim o amor é o laço da união da alma com Deus”.
Mas como buscar esta santidade? Sabemos que não somos capazes de atos santos, sabemos entretanto, que a medida que renunciamos à levarmos uma vida cujo centro está o pecado, renunciarmos também a satanás e as suas e as suas obras, para vivermos segundo Cristo, para vivermos a vida de Jesus , de modo que aos poucos, Jesus vá ocupando todas as áreas do nosso ser, para que Ele viva em nós, aja em nós e por nós.
Com a ajuda cotidiana da Graça, podemos sim, apesar de nossas fraquezas, almejarmos a santidade. Santa Teresinha dizia:
"Sempre quis ser santa, mas via-me sempre tão fraca e imperfeita(...) em lugar de me desencorajar, eu me disse: o Bom Deus não seria capaz de inspirar desejos irrealizáveis, portanto, posso em minha pequenez aspirar à santidade;"
Esta confiança nos faz disponíveis à ação da Graça em nós, que pouco a pouco nos trabalha, nos modela, como o Oleiro que ocupa-se em seu vaso (Jr 18,3).
Através do Batismo, recebemos a Graça Santificante, e isto nos dá uma identificação com Cristo e nos torna capazes de viver realmente a vida de Jesus em nós.
Para o apóstolo Paulo, os cristãos devem buscar ser, cotidianamente, como Cristo, até alcançarem a plenitude da humanidade de Jesus, a ponto de dizerem como Paulo: "Vivo, porém não eu, mas é Cristo que vive em mim". Como canta Padre Zezinho, santidade é,"Amar como Jesus amou..."
Em todos nós batizados, deve haver uma postura na qual expresse a mesma atividade de Jesus para com Deus Pai, submetendo-nos livremente à ação do Espírito Santo, e uma busca de assumirmos os mesmos sentimentos do Coração de Cristo para com todos os homens. É necessário que assumamos conscientemente o que Cristo operou em nós através do Batismo, e testemunhamos com nossas vidas nossa fé.
A Santidade Cristã, consiste na união com Cristo: Verbo Encarnado e Verbo Redentor, único mediador entre Deus e os homens e fonte de toda graça e santificação.
Portanto, a vida inicial de santificação é realizada pelo Espírito Santo mediante o nosso Batismo, e é a partir dessa promessa que devemos viver "segundo o Espírito" e não "segundo a carne", quando buscamos a santidade. Sozinha na luta para ser santo, a vontade do homem será derrotada.
Graças ao Espírito de Deus em nós, homem pode sair vitorioso na luta contra o pecado, pois este mesmo Espirito capacita-o para ser santo.
Então podemos dizer que santidade se configura numa disposição do cristão que se deixa conduzir pelo Espirito Santo, sendo assim fruto da ação do Espírito Santo dentro dele, do que propriamente sua.
Este já não ama com suas próprias forças e sentimentos, mas com os de Cristo. Todas as suas obras, suas orações e iniciativas apostólicas, a vida conjugal e familiar, o trabalho cotidiano, o descanso e as próprias provações e tribulações, são suportadas facilmente e se tornam instrumentos de conversão e renovação interior do homem, pois sob a Graça do Espirito tudo isso faz no homem uma "Cristificação" e mais ainda, de passos concretos em busca da santidade.
Neste dia de todos os santos busquemos ser dóceis á ação do Espírito em nós.