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quarta-feira, 2 de março de 2011

Perdão de Deus: Amor que nos recria




É totalmente impossível perdoar sem amar. O amor leva ao perdão e o amor leva a perdoar.O pecado, no seu âmago, prejudica o nosso relacionamento com Deus e uns com os outros. O pecado é a corrupção de todo o ser, uma situação que resulta unicamente em conflito e agitação no íntimo de nós mesmos e com os outros.

O relacionamento de Oseias com sua esposa, mostra o relacionamento de perdão entre Deus e nós.Nos termos da letra da lei, Oseias podia tê-la apedrejado até à morte; em vez disso, trouxe-a de volta para continuar a viver como sua esposa.

Esta é a diferença fundamental entre a lei e a graça: a lei exige a morte do transgressor; a graça concede o perdão. Isto chama-se justiça e misericórdia de Deus. Justiça porque Cristo morreu pelo pecador arrependido, misericórdia porque Jesus morreu para perdoar o pecador arrependido.Poucos tomam em consideração o que o pecado causou ao nosso Criador. Deus, ao escolher nos amar, entrou no âmbito do sofrimento humano.  

De certa forma podemos dizer que Deus, ao nos amar, experimenta o sofrimento. O coração de Deus sofre por nós, pelos nossos erros que prejudicam unicamente a nós mesmos. É sofrimento de Amor, que não pensa em Si, mas Com+padece-se de nós, ou seja,sofre conosco e por nós! 

Em Jeremias assim diz o Senhor: " É o teu proceder, são os teus atos que te acarretam estas desgraças. Eis o fruto de tua malícia, uma amargura que te fere o coração. Minhas entranhas, minhas entranhas! Sofro! Oh, as fibras do meu coração! O coração me bate, não posso me calar." (Jer 4, 18-19).

Em Jeremias também lemos este sofrer de Deus em relação a nós: "Não é, porém, Efraim, filho querido, eternamente amado por mim? Todas as vezes que falo contra ele, mais viva se torna em mim a sua lembrança. E meu coração se comove ao pensar nele. Terei compaixão dele - oráculo do Senhor." (Jer 31,20).
           
O homem pode mudar a sua relação para com Deus, optando de livre e espontânea vontade,  por colocar-se fora do contexto de Seu plano de Amor, mas Deus jamais muda Seus propósitos benevolentes com relação ao Homem. Deus é Amor que não se cansa de Amar, por isso jamais mudará conosco. Deus constante, que vence nossa dureza com a Ternura e perseverança de Sua Misericórdia que sempre está a nos esperar no caminho de volta. (Lc 15, 11-32)

Em Isaías estas expressões vindas do Coração de Deus: "Pois bem, justifiquem-se, diz o Senhor. Se vossos pecados forem como o escarlate, tornar-se-ão brancos como a neve! Se forem vermelhos como a púrpura, ficarão brancos como a lã!"

O perdão divino vai muito além do que simplesmente declarar alguém inocente. O perdão de Deus não só remove a condenação, como oferece a Graça  para que o pecador não continue na prática do pecado.

O perdão tem haver com a transformação do interior. Deus, ao nos perdoar não somente nos declara livres de toda a culpa que nos pesa, mas Ele mesmo vem ser o agente de nossa libertação interior.O perdão não é somente necessário para eliminar a culpa por estarmos manchados. O perdão de Deus, vai além. Ele transforma nossa realidade, sendo assim Recriador, restaurador de nosso ser por inteiro.

O Perdão de Deus nos limpa da sujeira deixada em nós pelo pecado mas também age em nossa transformação  interior, como resultado da atuação do Espírito Santo na vida humana, nos capacita a viver segundo Seu Amor.

Deus está constantemente a nos chamar a voltarmo-nos para Ele. Em Isaias nos diz: "Renuncie o malvado a seu comportamento, e o pecador a seus projetos; volte ao Senhor, que dele terá piedade, e a nosso Deus que perdoa generosamente." (Is 55,7).

Que promessa maravilhosa! Deus é generoso em perdoar! 


Sim, temos um Pai compassivo que está ansioso para nos perdoar. A parábola do filho pródigo, registrada em Lucas, capítulo 15 confirma essa verdade. Mesmo possuindo riquezas e conforto, o filho mais jovem pediu ao pai sua parte da herança e saiu em busca de prazeres numa terra distante. 

Tendo gastado toda a sua fortuna foi abandonado pelos próprios amigos na mais completa miséria. E enquanto cuidava de porcos se alimentava da comida deles e lembrava de quantos empregados na casa do pai estavam em melhores condições. Então decidiu o que haveria de dizer ao pai e tendo se levando partiu em direção à casa paterna.

No versículo 20 está a atitude do Pai para com o filho pródigo. “E quando ainda estava longe, seu pai o viu, e movido de íntima compaixão, correndo lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.” 

É assim que Deus promete tratar a todos nós que nos extraviamos nos caminhos do pecado.

Em Jeremias 31,3 temos outra declaração maravilhosa: “Com amor eterno te amei, com bondade te atrai.”


O filho pródigo caiu aos pés do pai e reconheceu ser indigno de ser tratado como filho. Pede para ser recebido como empregado.

Mas o pai não só perdoa, purifica e também ordena que a condição do filho seja transformada. Vestes, anel e uma grande festa marcam o retorno ao lar. E é assim que Deus quer fazer conosco. Ao aceitarmos Seu convite e nos aproximarmos dEle como somos e estamos, o infinito amor do Pai nos oferece o perdão, purifica e nos transforma.

Não esqueça disso. Deus quer jogar todo o teu pecado nas profundezas do mar da sua Misericórdia Infinita (Miquéias 7,19) e oferecer uma vida renovada pelo Seu Amor e pelo Seu Perdão. É só querer. É só aceitar agora.





Bom dia para você que é renovado agora pelo perdão de Deus! Lancemo-nos em seus braços, agora! 

terça-feira, 1 de março de 2011

Mensagem do Papa para a Quaresma 2011


“Sepultados com Ele no batismo, foi também com Ele que ressuscitastes”

CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 22 de fevereiro de 2011 (ZENIT.org) - Apresentamos a mensagem do Papa Bento XVI para a Quaresma de 2011, com o tema «Sepultados com Ele no batismo, foi também com Ele que ressuscitastes» (cf. Cl 2, 12). O texto foi apresentado hoje pela Santa Sé.
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«Sepultados com Ele no batismo, foi também com Ele que ressuscitastes» (cf. Cl 2, 12)
Amados irmãos e irmãs!
A Quaresma, que nos conduz à celebração da Santa Páscoa, é para a Igreja um tempo litúrgico muito precioso e importante, em vista do qual me sinto feliz por dirigir uma palavra específica para que seja vivido com o devido empenho. Enquanto olha para o encontro definitivo com o seu Esposo na Páscoa eterna, a Comunidade eclesial, assídua na oração e na caridade laboriosa, intensifica o seu caminho de purificação no espírito, para haurir com mais abundância do Mistério da redenção a vida nova em Cristo Senhor (cf. Prefácio I de Quaresma).


1. Esta mesma vida já nos foi transmitida no dia do nosso Batismo, quando, «tendo-nos tornado partícipes da morte e ressurreição de Cristo» iniciou para nós «a aventura jubilosa e exaltante do discípulo» (Homilia na Festa do Batismo do Senhor, 10 de Janeiro de 2010).


São Paulo, nas suas Cartas, insiste repetidas vezes sobre a singular comunhão com o Filho de Deus realizada neste lavacro. O fato que na maioria dos casos o Batismo se recebe quando somos crianças põe em evidência que se trata de um dom de Deus: ninguém merece a vida eterna com as próprias forças. A misericórdia de Deus, que lava do pecado e permite viver na própria existência «os mesmos sentimentos de Jesus Cristo» (Fl 2, 5), é comunicada gratuitamente ao homem.


O Apóstolo dos gentios, na Carta aos Filipenses, expressa o sentido da transformação que se realiza com a participação na morte e ressurreição de Cristo, indicando a meta: que assim eu possa «conhecê-Lo, a Ele, à força da sua Ressurreição e à comunhão nos Seus sofrimentos, configurando-me à Sua morte, para ver se posso chegar à ressurreição dos mortos» (Fl 3, 10-11).


O Batismo, portanto, não é um rito do passado, mas o encontro com Cristo que informa toda a existência do batizado, doa-lhe a vida divina e chama-o a uma conversão sincera, iniciada e apoiada pela Graça, que o leve a alcançar a estatura adulta de Cristo.


Um vínculo particular liga o Batismo com a Quaresma como momento favorável para experimentar a Graça que salva. Os Padres do Concílio Vaticano II convidaram todos os Pastores da Igreja a utilizar «mais abundantemente os elementos batismais próprios da liturgia quaresmal» (Const. Sacrosanctum Concilium, 109).


De fato, desde sempre a Igreja associa a Vigília Pascal à celebração do Batismo: neste Sacramento realiza-se aquele grande mistério pelo qual o homem morre para o pecado, é tornado partícipe da vida nova em Cristo


Ressuscitado e recebe o mesmo Espírito de Deus que ressuscitou Jesus dos mortos (cf. Rm 8, 11). Este dom gratuito deve ser reavivado sempre em cada um de nós e a Quaresma oferece-nos um percurso análogo ao catecumenato, que para os cristãos da Igreja antiga, assim como também para os catecúmenos de hoje, é uma escola insubstituível de fé e de vida cristã: deveras eles vivem o Baptismo como um acto decisivo para toda a sua existência.


Para empreender seriamente o caminho rumo à Páscoa e nos prepararmos para celebrar a Ressurreição do Senhor – a festa mais jubilosa e solene de todo o Ano litúrgico – o que pode haver de mais adequado do que deixar-nos conduzir pela Palavra de Deus?


Por isso a Igreja, nos textos evangélicos dos domingos de Quaresma, guia-nos para um encontro particularmente intenso com o Senhor, fazendo-nos repercorrer as etapas do caminho da iniciação cristã: para os catecúmenos, na perspectiva de receber o Sacramento do renascimento, para quem é baptizado, em vista de novos e decisivos passos no seguimento de Cristo e na doação total a Ele.


O primeiro domingo do itinerário quaresmal evidencia a nossa condição do homens nesta terra. O combate vitorioso contra as tentações, que dá início à missão de Jesus, é um convite a tomar consciência da própria fragilidade para acolher a Graça que liberta do pecado e infunde nova força em Cristo, caminho, verdade e vida (cf. Ordo Initiationis Christianae Adultorum, n. 25).


É uma clara chamada a recordar como a fé cristã implica, a exemplo de Jesus e em união com Ele, uma luta «contra os dominadores deste mundo tenebroso» (Hb 6, 12), no qual o diabo é ativo e não se cansa, nem sequer hoje, de tentar o homem que deseja aproximar-se do Senhor: Cristo disso sai vitorioso, para abrir também o nosso coração à esperança e guiar-nos na vitória às seduções do mal.


O Evangelho da Transfiguração do Senhor põe diante dos nossos olhos a glória de Cristo, que antecipa a ressurreição e que anuncia a divinização do homem. A comunidade cristã toma consciência de ser conduzida, como os apóstolos Pedro, Tiago e João, «em particular, a um alto monte» (Mt 17, 1), para acolher de novo em Cristo, como filhos no Filho, o dom da Graça de Deus: «Este é o Meu Filho muito amado: n’Ele pus todo o Meu enlevo. Escutai-O» (v. 5).


É o convite a distanciar-se dos boatos da vida quotidiana para se imergir na presença de Deus: Ele quer transmitir-nos, todos os dias, uma Palavra que penetra nas profundezas do nosso espírito, onde discerne o bem e o mal (cf. Hb 4, 12) e reforça a vontade de seguir o Senhor.


O pedido de Jesus à Samaritana: «Dá-Me de beber» (Jo 4, 7), que é proposto na liturgia do terceiro domingo, exprime a paixão de Deus por todos os homens e quer suscitar no nosso coração o desejo do dom da «água a jorrar para a vida eterna» (v. 14): é o dom do Espírito Santo, que faz dos cristãos «verdadeiros adoradores» capazes de rezar ao Pai «em espírito e verdade» (v. 23).


Só esta água pode extinguir a nossa sede do bem, da verdade e da beleza! Só esta água, que nos foi doada pelo Filho, irriga os desertos da alma inquieta e insatisfeita, «enquanto não repousar em Deus», segundo as célebres palavras de Santo Agostinho.


O domingo do cego de nascença apresenta Cristo como luz do mundo. O Evangelho interpela cada um de nós: «Tu crês no Filho do Homem?». «Creio, Senhor» (Jo 9, 35.38), afirma com alegria o cego de nascença, fazendo-se voz de todos os crentes. O milagre da cura é o sinal que Cristo, juntamente com a vista, quer abrir o nosso olhar interior, para que a nossa fé se torne cada vez mais profunda e possamos reconhecer n’Ele o nosso único Salvador. Ele ilumina todas as obscuridades da vida e leva o homem a viver como «filho da luz».


Quando, no quinto domingo, nos é proclamada a ressurreição de Lázaro, somos postos diante do último mistério da nossa existência: «Eu sou a ressurreição e a vida... Crês tu isto?» (Jo 11, 25-26). Para a comunidade cristã é o momento de depor com sinceridade, juntamente com Marta, toda a esperança em Jesus de Nazaré: «Sim, Senhor, creio que Tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo» (v. 27).


A comunhão com Cristo nesta vida prepara-nos para superar o limite da morte, para viver sem fim n’Ele. A fé na ressurreição dos mortos e a esperança da vida eterna abrem o nosso olhar para o sentido derradeiro da nossa existência: Deus criou o homem para a ressurreição e para a vida, e esta verdade doa a dimensão autêntica e definitiva à história dos homens, à sua existência pessoal e ao seu viver social, à cultura, à política, à economia. Privado da luz da fé todo o universo acaba por se fechar num sepulcro sem futuro, sem esperança.


O percurso quaresmal encontra o seu cumprimento no Tríduo Pascal, particularmente na Grande Vigília na Noite Santa: renovando as promessas baptismais, reafirmamos que Cristo é o Senhor da nossa vida, daquela vida que Deus nos comunicou quando renascemos «da água e do Espírito Santo», e reconfirmamos o nosso firme compromisso em corresponder à ação da Graça para sermos seus discípulos.


 O nosso imergir-nos na morte e ressurreição de Cristo através do Sacramento do Batismo, estimula-nos todos os dias a libertar o nosso coração das coisas materiais, de um vínculo egoísta com a «terra», que nos empobrece e nos impede de estar disponíveis e abertos a Deus e ao próximo.


Em Cristo, Deus revelou-se como Amor (cf 1 Jo 4, 7-10). A Cruz de Cristo, a «palavra da Cruz» manifesta o poder salvífico de Deus (cf. 1 Cor 1, 18), que se doa para elevar o homem e dar-lhe a salvação: amor na sua forma mais radical (cf. Enc. Deus caritas est, 12).


Através das práticas tradicionais do jejum, da esmola e da oração, expressões do empenho de conversão, a Quaresma educa para viver de modo cada vez mais radical o amor de Cristo. O Jejum, que pode ter diversas motivações, adquire para o cristão um significado profundamente religioso: tornando mais pobre a nossa mesa aprendemos a superar o egoísmo para viver na lógica da doação e do amor; suportando as privações de algumas coisas – e não só do supérfluo – aprendemos a desviar o olhar do nosso «eu», para descobrir Alguém ao nosso lado e reconhecer Deus nos rostos de tantos irmãos nossos.


Para o cristão o jejum nada tem de intimista, mas abre em maior medida para Deus e para as necessidades dos homens, e faz com que o amor a Deus seja também amor ao próximo (cf. Mc 12, 31).


No nosso caminho encontramo-nos perante a tentação do ter, da avidez do dinheiro, que insidia a primazia de Deus na nossa vida. A cupidez da posse provoca violência, prevaricação e morte: por isso a Igreja, especialmente no tempo quaresmal, convida à prática da esmola, ou seja, à capacidade de partilha.


A idolatria dos bens, ao contrário, não só afasta do outro, mas despoja o homem, torna-o infeliz, engana-o, ilude-o sem realizar aquilo que promete, porque coloca as coisas materiais no lugar de Deus, única fonte da vida. Como compreender a bondade paterna de Deus se o coração está cheio de si e dos próprios projectos, com os quais nos iludimos de poder garantir o futuro?


A tentação é a de pensar, como o rico da parábola: «Alma, tens muitos bens em depósito para muitos anos...». «Insensato! Nesta mesma noite, pedir-te-ão a tua alma...» (Lc 12, 19-20). A prática da esmola é uma chamada à primazia de Deus e à atenção para com o próximo, para redescobrir o nosso Pai bom e receber a sua misericórdia.


Em todo o período quaresmal, a Igreja oferece-nos com particular abundância a Palavra de Deus. Meditando-a e interiorizando-a para a viver quotidianamente, aprendemos uma forma preciosa e insubstituível de oração, porque a escuta atenta de Deus, que continua a falar ao nosso coração, alimenta o caminho de fé que iniciámos no dia do Batismo.


A oração permite-nos também adquirir uma nova concepção do tempo: de fato, sem a perspectiva da eternidade e da transcendência ele cadencia simplesmente os nossos passos rumo a um horizonte que não tem futuro. Ao contrário, na oração encontramos tempo para Deus, para conhecer que «as suas palavras não passarão» (cf. Mc 13, 31), para entrar naquela comunhão íntima com Ele «que ninguém nos poderá tirar» (cf. Jo 16, 22) e que nos abre à esperança que não desilude, à vida eterna.


Em síntese, o itinerário quaresmal, no qual somos convidados a contemplar o Mistério da Cruz, é «fazer-se conformes com a morte de Cristo» (Fl 3, 10), para realizar uma conversão profunda da nossa vida: deixar-se transformar pela acção do Espírito Santo, como São Paulo no caminho de Damasco; orientar com decisão a nossa existência segundo a vontade de Deus; libertar-nos do nosso egoísmo, superando o instinto de domínio sobre os outros e abrindo-nos à caridade de Cristo.


O período quaresmal é momento favorável para reconhecer a nossa debilidade, acolher, com uma sincera revisão de vida, a Graça renovadora do Sacramento da Penitência e caminhar com decisão para Cristo.


Queridos irmãos e irmãs, mediante o encontro pessoal com o nosso Redentor e através do jejum, da esmola e da oração, o caminho de conversão rumo à Páscoa leva-nos a redescobrir o nosso Batismo. Renovemos nesta Quaresma o acolhimento da Graça que Deus nos concedeu naquele momento, para que ilumine e guie todas as nossas ações.


Tudo o que o Sacramento significa e realiza, somos chamados a vivê-lo todos os dias num seguimento de Cristo cada vez mais generoso e autêntico. Neste nosso itinerário, confiemo-nos à Virgem Maria, que gerou o Verbo de Deus na fé e na carne, para nos imergir como ela na morte e ressurreição do seu Filho Jesus e ter a vida eterna.




Vaticano, 4 de Novembro de 2010
BENEDICTUS PP XVI


fonte: ZENIT

MAGNIFICAT






A minha alma engrandece ao senhor e se  alegrou o meu espírito em Deus, meu salvador.
Pois ele viu a pequenez de sua serva,
desde agora as nações hão de chamar-me de bendita.
O Poderoso fez por mim  maravilhas e santo é o seu nome !
Seu amor,  de geração em geração.
Chega a todos os que o    respeitam.
Demonstrou o poder de seu braço,  dispersou os orgulhosos.
Derrubou os poderosos de seus tronos  e os humildes exaltou.
De bens saciou  os famintos  e despediu, sem nada, os ricos.
Acolheu Israel, seu servidor, fiel ao seu amor,
como havia prometido aos nossos pais,
em favor de Abraão e de sua descendência para sempre.