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quarta-feira, 22 de julho de 2009

Papa Bento XVI diz que o sacerdote é "um mistério de graça e de misericórdia".



Maturidade humana, qualidades espirituais, zelo apostólico, rigor intelectual: são estas, segundo o Papa, as aptidões que se requerem aos futuros padres. Recebendo a comunidade do Seminário Francês, Bento XVI recordou a meritória atividade formativa desenvolvida, desde a origem desta instituição, pela Congregação do Espírito Santo (Espiritanos), acompanhando cerca de cinco mil seminaristas ou padres jovens, ao longo de um século e meio, tarefa agora transmitida à Conferência Episcopal Francesa.
O Santo Padre sublinhou que mantém toda a sua força e validade o carisma da Congregação fundada pelo venerável padre Liberman, nomeadamente nas missões africanas e fez votos de que o Senhor abençoe a Congregação e as suas missões. Detendo-se depois na exigente missão de formar novos padres, observou Bento XVI:

“A tarefa de formar padres é uma missão delicada. A formação proposta no seminário é exigente porque é uma porção do povo de Deus que será confiada à solicitude pastoral dos futuros padres, este povo que Cristo salvou e pelo qual deu a sua vida”.

Para maturarem as diversas qualidades que se requerem num padre, os candidatos precisam de as poder testemunhar antes de mais nos seus formadores:

“É uma lei da nossa humanidade e da nossa fé que geralmente não sejamos capazes de dar senão aquilo que recebemos anteriormente de Deus através as mediações eclesiais e humanas por Ele instituídas. Quem recebe o cargo do discernimento e da formação deve recordar-se que a esperança que tem para os outros é antes de mais um dever para si mesmo”.

O Ano do Sacerdócio oferece “a possibilidade de perscrutar mais profundamente a identidade do padre, mistério de graça e de misericórdia” – sublinhou Bento XVI, citando o cardeal Suhard, que dizia a propósito dos ministros de Cristo:

“Eterno paradoxo do padre. Leva em si os contrários. Concilia, à custa da sua vida, fidelidade a Deus e fidelidade ao homem. Tem um ar pobre, sem forças… Não dispõe de meios políticos nem de recursos financeiros, nem da força das armas de que outros se servem para conquistar a terra. Para o padre, a sua força é a de ser desarmado e de tudo poder naquele que o fortifica”.

Recordando, a concluir, que a particularidade do Seminário Francês é o facto de se encontrar “na cidade de Pedro”, Bento XVI fez votos de que “no decurso da sua estadia em Roma os seminaristas possam familiarizar-se de modo privilegiado com a história da Igreja, descobrir as dimensões da sua catolicidade e a sua unidade viva à volta do sucessor de Pedro, de modo que o amor da Igreja se fixe para sempre no seu coração de pastor”.

2 comentários:

Anônimo disse...

Por favor, é BENTO XVI!
O XVII ainda vai demorar...rs

Unknown disse...

Obrigado pela correção...tenho defict de atenção e as vezes não presto atenção que erro ao escrever ou escrevo coisas que não queria escrever, as vezes na pressa do meu dia a dia nem percebi que botei um I a mais...muito obrigado pela caridade e correção feita...Deus lhe abençoe em Maria mossa mãe de misericórdia...