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domingo, 3 de abril de 2011

Aprender na decepção a voltar a CONFIAR: Aprofundamento bíblico sobre a decepção humana



Quem, dentre nós, já não se decepcionou com alguém?
Sabemos que a decepção faz parte da vida de cada um de nós. Decepcionar-se, na verdade, é deixar-se surpreender pelo comportamento de alguém, de quem esperávamos outra atitude numa determinada situação. Quando, por exemplo, uma pessoa age conosco dentro do padrão ruim dela, não há surpresa, não há decepção, porque já estávamos preparados. O problema se torna real quando a atitude nos parece fora do comportamento esperado.
Por isto, o modo como lidamos com a decepção sinaliza nosso nível de maturidade.

A DECEPÇÃO NA PALAVRA DE DEUS:

A Palavra nos fala de algumas histórias de decepções entre pessoas e até mesmo entre pessoas e Deus. Eis ai alguns exemplos de decepções nas Sagradas Escrituras:

Decepções inter-humanas:

1. Agar era escrava de Sara,e visto que Sara não conseguia dar decedencia a Abraão,esta ofereceu-lhe Agar que chegou a lhe dar um filho, Ismael. No entanto, Abraão, depois de ter Isaac, expulsou-a de casa. No meio do deserto, para onde teve que fugir com o filho menor, Agar chorou e orou muito. Deus viu a sua dor a a socorreu (Gênesis 21,9-21).

2. Samuel era um profeta, sacerdote e juiz que fazia tudo por seu povo. Assim mesmo, depois de tantos serviços prestados, os israelitas lhe pediram que lhes escolhesse um rei, que não fosse ele, nem seus filhos. O pedido o deixou enormemente decepcionado. As palavras com as quais quiseram descartar seus filhos foram dolorosas: "Vê, já estás velho, e teus filhos não andam pelos teus caminhos; constitui-nos, pois, agora, um rei sobre nós, para que nos governe, como o têm todas as nações" (1Samuel 8,5). Deus o consolou, dizendo que não era ele a quem o povo rejeitava, mas ao próprio Deus (1Samuel 8.4-22).Mas tarde Samuel decepciona-se também com Saul, que ungira Rei de Israel.

3. Depois de uma vitória militar, Davi voltou para casa, a fim de compartilhar sua alegria. O rei retornou dançando diante de Deus e na presença de homens e mulheres. Tomada pelo ciúme, sua esposa o repreendeu publicamente. Foi mútua a decepção; sua esposa, Mical, decepcionou-se por causa do ciúme; Davi decepcionou-se por causa da falta de compreensão dela. Os dois se separaram (2Samuel 6.,14-23).

4. No começo do Cristianismo, Paulo e Pedro se envolveram numa disputa teológica, que terminou com um acordo, selado perante muitas testemunhas e por escrito, que preservava a unidade da Igreja no Espírito Santo. No entanto, algum tempo depois, o apóstolo Pedro decepcionou o apóstolo Paulo quando, diante do seu público judaico, adotou um comportamento contrário ao que fora acertado, talvez em busca do aplauso da platéia (Gálatas 2,11).

5. Paulo teve muitos auxiliares. Alguns deles, como Fígelo e Hermógenes (2Timóteo 1.15), Demas (2Timóteo 4,10) e João Marcos (Atos 15,37) o abandonaram, infligindo muito sofrimento ao apóstolo.

2.2. Decepções do homem com Deus

A Bíblia registra também histórias de decepções com Deus, que tiveram fins trágicos.

6. Caim prestou um culto a Deus, que não foi aceito, por causa do propósito ilegítimo que tinha ao prestá-lo. Assim mesmo, ele ficou decepcionado com Deus. Como não podia matá-lo, assassinou seu irmão (Gênesis 4,1-16)

7. Jonas decepcionou-se com Deus, porque Este o chamou para pregar a um povo de quem não gostava. Depois de ter tentado fugir, acabou pregando àquela gente que, para sua decepção, aceitou a sua mensagem. Mesmo depois de corrigido por Deus, preferiu curtir a sua decepção (Com isso, desgostou-se Jonas extremamente e ficou irado [ressentido, em outra versão] em lugar de mudar de atitude).

8. O discípulo Judas desejou que seu Mestre, Jesus, fosse o Messias político que ele e muitos outros queriam. Como Jesus foi o Messias que ele não esperava, traiu-o, entregando-o à policia política judaica por 30 moedas de prata, dinheiro suficiente para comprar um terreno próprio para abrigar um cemitério (Mateus 27,7) . Seu beijo público selou sua decepção, que terminou com uma corda no pescoço (Mateus 26,47-50;  27,3-5).

As decepções destes homens e mulheres nos ajudam a fazer uma anatomia de nossas próprias decepções.


3. PORQUE NOS DECEPCIONAMOS



Só se decepciona com as pessoas quem se relaciona com as pessoas. Quem não quer se decepcionar não deve se relacionar, mas esta hipótese não é possível. Não há como reduzir a zero os nossos relacionamentos.

Em lugar de fugir das pessoas, precisamos aprender a como nos relacionar com elas e verificar como nos temos comportado. Comecemos por perguntar: por que nos decepcionamos?

1. Temos uma visão errada da natureza humana

Nós nos decepcionamos porque temos uma visão errada da natureza humana, ao nos esquecermos que decepcionar é da condição humana. Devemos nos lembrar que em nós, sem a graça de Deus, não há bem nenhum.

Recordar o ensino bíblico acerca dos pecados nos ajuda a viver melhor. Há uma lei (um comportamento típico) em mim,ao qual chamamos concupscência, que produz a seguinte característica: Quando quero fazer o bem, as vezes pratico o mal (Romanos 7,21).

A razão disto é que todos [os seres humanos] se desviaram, tornaram-se juntamente marcados com essa inclinação ao mau que precisa ser vencida dia a dia por todos nós; "não há ninguém que faça o bem, não há nem um sequer", diz a Palavra (Romanos 3,12). Por mais dura que seja esta verdade, esta é a verdade.

Por esta razão, Deus nos ensina a nos relacionar com os homens, mas não a confiar neles com expectativas exageradas, colocando neles o que só em Deus podemos esperar. "Maldito é o homem que confia nos homens, que faz da humanidade mortal a sua força" (Jeremias 17,5a,b).

2. Esperamos demais das pessoas.

Um dos comportamentos produtores de decepção é a expectativa errada acerca dos outros. Ela é facilmente explicada: todos queremos pertencer, todos queremos nos relacionar.

Às vezes, na verdade, queremos ser servidos ou afagados pelas pessoas. Neste trajeto, idealizamos as pessoas, idealizamos os relacionamentos, acabamos esperando demais das pessoas, esperando delas o que não podem dar.

Há pais que esperam demais dos seus filhos. Há filhos que esperam demais dos seus pais. Expectativa elevada é mãe de uma frustração elevada.

Não podemos esperar que o nosso próximo (mesmo o mais próximo) supra o que, por definição, não pode suprir.

Relacionemo-nos, mas não esperemos gratidão sempre. Só dez por cento das pessoas a quem socorremos, ajudamos e amamos nos socorrerá, nos ajudará e nos amará. O sentido de gratidão é uma exceção espiritual, não um comportamento natural.

Quando só voltaram para agradecer um dos dez leprosos que curara, Jesus, que conhecia a alma humana, mostrou aos seus discípulos o que é a natureza humana (Lucas 17,17).

Se a decepção é uma verdade, também é uma verdade que, apesar dela, precisamos nos relacionar. A recusa ao outro não é uma opção válida.

3. Esquecemo-nos que somos capazes de cometer o erro que os outros cometem conosco.



Há algo em nós que precisa de cuidado. Parte de nossas frustrações relacionais advém de erros que nós cometemos, não de falhas dos outros para conosco. Muitas vezes, nos achamos incapazes de cometer o erro que o outro cometeu conosco. Nós sempre nos achamos irrepreencíveis e corteses. Nos achemos sempre gratos com os outros, quando talvez não seja essa a realidade.

Achamos que sempre procuramos esclarecer os fatos antes de julgar os outros, e por isso nosso julgamento é correto. É isto que pensamos de nós mesmos, embora os outros não pensem a mesma coisa.

Precisamos nos lembrar que há um Pedro dentro de nós. Mesmo advertido de que o faria,o futuro primeiro Papa negou a Jesus três vezes num curto espaço de tempo.
Ele ficou tão decepcionado consigo mesmo, que chorou amargamente (Lucas 26,75).

Houve muita virtude neste choro, que poderia ter sido sublimado por uma desculpa. "A pressão era demasiada e eu não agüentei. Eu não neguei; fui apenas mal-interpretado. Também não fez diferença nenhuma o que eu falei".Mas Pedro realmente reconheceu que errara feio com Aquele que só o amou.

Devemos ter a visão correta da natureza humana,especialmente da nossa para evitar a auto-decepção. Agar, quando ficou grávida, tripudiou sobre Sara, que era estéril (Gênesis 16,4).

Sara jamais poderia imaginar aquelae comportamento por parte de sua empregada, mas ela o teve, decepcionando-a. Agar, portando, ao se decepcionar com Abraão e Sara, se esqueceu do que ela mesma fizera.

Não somos perfeitos. Somos Pedro. Somos Sara. Somos Abraão. Somos Agar. Não nos esqueçamos que, por vezes, nós somos os agentes da decepção. Oremos a Deus para nos dar discernimento para ver nossos próprios enganos. O pior engano é o auto-engano.

4. Lembremos que nem sempre somos realmente decepcionados.

Erramos em nossos julgamentos. Nem sempre nossa decepção tem base na realidade. Varias vezes em suas cartas, o apóstolo Paulo lamenta que alguns o julgavam por atitudes que não tomou. Diante, por exemplo, da desconfiança de alguns coríntios, ele escreveu: Não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos, por amor de Jesus (2Coríntios 4,5).

Só porque ele pregava com autoridade e condenava com veemência o pecado, alguns achavam que Paulo estava indo longe demais.Precisamos duvidar de nossas certezas.

4. O QUE A DECEPÇÃO FAZ


Se não temos estas visões, a decepção nos alcança e faz estragos nas nossas vidas.

1. Com aquele que decepciona

Diante da decepção, que traz transtorno de vários níveis às pessoas, a primeira percepção que devemos ter é o que acontece com aquele que nos decepciona. Quase sempre, não lhe acontece nada. Ele nos decepciona hoje, outro amanhã, e segue a sua vida, como se nada tivesse acontecido.

Em alguns casos, o decepcionador pode até sentir um pouco de culpa, se ficar sabendo do que fez, mas muito dificilmente no mesmo grau do mal que provocou.
Esta realidade pode gerar revolta em nós, mas nem sempre nossa indignação produz alguma mudança no quadro.

Não estou pregando o conformismo, mas apenas descrevendo uma parte da realidade. Não estou pregando que abramos mão da justiça, mas que não passemos a vida esperando que quem nos decepcionou nos procure e se acerte conosco.

Até devemos orar por isto, mas orar entregando este assunto ao Senhor, para que vivamos em paz.De igual modo, devemos nos questionar se não estamos decepcionando alguém. O ideal é que cada um de nós sempre se pergunte pelas conseqüências dos seus atos. Se decepcionamos, que Deus nos ajude a tomar consciência, a pedir perdão e a reparar o mal cometido.

2. Com aquele que se decepciona



Interessa-nos mais, por estar mais ao nosso alcance reescrever a história, com o que acontece com quem é decepcionado. A experiência da decepção pode produzir ódio, ressentimento e esgotamento.

. A decepção pode resultar em ódio.

Deus nunca de fato nos decepciona, razão porque toda decepção com ele é uma decepção consigo mesmo. No entanto, Caim se deixou tomar pelo ódio, que encontrou seu clímax no fratricídio. Em lugar de aceitar a razão da não-aceitação do seu sacrifício, Caiu matou seu irmão, já que não podia eliminar o "verdadeiro culpado" (Deus) pela recusa (Gênesis 4,5). O ódio é assim: uma vez desencadeado, não tem muito a ver com justiça.
Devemos tomar cuidado para que a nossa decepção não se transorme em ódio.

. A decepção pode se transformar em ressentimento.

Decepcionado com Jacó, que o enganou, com o apoio da mãe, Esaú ficou decepcionado com o irmão, que fugiu de casa (Gênesis 27,41). Esaú passou o resto da vida ressentido, desejando matá-lo. O autor da carta aos Hebreus informa que ele nunca foi feliz, embora tentasse, por lhe ter faltado arrependimento (Hebreus 12.17).

. A decepção pode levar ao esgotamento relacional.
Também equivocadamente decepcionado com Deus, que aceitou o arrependimento de Nínive, Jonas deixou a cidade, fez uma cabana escondida e entrou nela, para não ver ninguém (Jonas 4,5). A decepção de Jonas provocou nele um esgotamento espiritual e relacional.

O esgotamento relacional tem a ver com uma espécie de descrença generalizada no ser humano. A partir de uma ou mais experiência(s), todos são julgados como iguais àqueles que um dia trouxeram decepção.

5. O DESAFIO DE VOLTAR A CONFIAR


Se o preço da decepção é alto, é mais alto ainda o preço de não nos  relacionarmos, pela simples razão de que não o conseguimos e, no fundo, não o queremos.

Jesus é um exemplo de como nos devemos comportar, mesmo depois da decepção. Após a ingratidão dos nove leprosos (Lucas 17,17), Jesus continuou a curar.

Ele não desistiu de fazer o bem porque recebeu a indiferença da maioria como resposta. Podemos imaginar que o fazia pela alegria de alguns, apesar da insensibilidade para a gratidão por parte da maioria. Ele não fazia para ser reconhecido (para que lhe agradecessem). Na verdade, Ele era reconhecido (notado) pelo que fazia.

Há uma personagem bíblica muita marcada pelas decepções. Eu me refiro ao apóstolo Paulo. João Marcos; o sobrinho de Barnabé (Colossenses 4,10), foi um dos que o decepcionaram (Atos 15,39), mas, alguns anos depois, o apóstolo fez um estranho pedido a Timóteo, seu colaborador: Traga Marcos com você, porque ele me é útil para o ministério (2Timóteo 4.11).

Paulo aceitou o desafio de voltar a confiar em Marcos, tornando-se de novo seu cooperador (Filemon 24). Aquele que o abandonara era agora um cooperador de grande valor.

Com relação, portanto, àqueles que nos decepcionam, nossa atitude deve ser a de Paulo em relação a João Marcos. Ele não recusou relacionar-se.

Pela boca do profeta Jeremias, Deus nos orienta a como proceder:
Assim diz o Senhor:
"Maldito é o homem que confia nos homens, que faz da humanidade mortal a sua força e cujo coração se afasta do Senhor. Ele será como um arbusto no deserto; não verá quando vier algum bem. Habitará nos lugares áridos do deserto, numa terra salgada onde não vive ninguém.


Mas bendito é o homem cuja confiança está no Senhor, cuja confiança nele está. Ele será como uma árvore plantada junto às águas e que estende as suas raízes para o ribeiro. Ela não temerá quando chegar o calor, porque as suas folhas estão sempre verdes; não ficará ansiosa no ano da seca nem deixará de dar fruto".


O coração é mais enganoso que qualquer outra coisa e sua doença é incurável. Quem é capaz de compreendê-lo?
(Jeremias 17,5-9).

Deste texto podemos derivar alguns princípios a reger as nossas práticas.

1. Só devemos confiar de modo absoluto em Deus.


Há um nível de confiança que só pode ser dedicada a Deus. Não podemos confiar nos homens como quem confia em Deus. Só Ele é a nossa força, não a humanidade mortal (versículo 5). Em Deus nossa confiança deve ser absoluta.

Há um nível de confiança que deve permear os nossos relacionamentos. Sem ela, não há convivência saudável. Com os nossos semelhantes, a confiança deve ser necessariamente relativa. Devemos nos relacionar, mas não devemos ser ingênuos. Não podemos nos esquecer que o coração é enganoso (versículo 9).

2. Nossa confiança no homem não nos pode afastar de Deus.


Precisamos confiar para nos relacionarmos, mas é um equívoco acreditar na bondade natural do coração humano. Se houver uma confiança homem-homem extrapolando o nível adequado, o resultado é uma proximidade tal que nos afastamos de Deus. A advertência de Jeremias (versículo 5) parte de uma verificação da realidade: quando confiamos demais em nós mesmos ou nos outros, nós deixamos de buscar Aquele que jamais nos decepciona.

3. Precisamos estar atentos ao bem que o outro pode nos fazer.


Mesmo em meio às frustrações, próprias da condição humana, o outro é, muitas vezes, o emissário de Deus para nos mostrar o bem (versículo 6). Gosto de ouvir Paulo falando de seus companheiros.

Ele chama Priscila e Áqüila de cooperadores em Cristo Jesus, tendo sido capazes de arriscar suas próprias cabeças por ele, razão porque lhes agradecia (Romanos 16,3-4).

Quando esperava a chegada de Estéfanas, Fortunato e Acaico,Paulo informa que eles supriram o que lhe faltava. Diz Paulo: eles trouxeram refrigério ao meu espírito. Por isto, pede aos seus leitores: Reconhecei, pois, a homens como estes (1Coríntios 16,17-18).

Certamente Timóteo não era perfeito, mas dele seu mestre disse: Lembrado das tuas lágrimas, estou ansioso por ver-te, para que eu transborde de alegria (2Timóteo 1,4 ).

4. Devemos transformar a decepção num caminho de volta para Deus.

Há um lado positivo na decepção; é quando ela nos ajuda a nos voltarmos para Deus como Aquele em Quem podemos realmente confiar. Ela nos lembra quem é o ser humano; ela nos recorda quem somos nós; ela nos apresenta Quem é Deus.

Por isto, devemos ter sempre diante de nós a advertência de Jeremias, que, a propósito, encontra eco na descrição do poeta do salmo 1: Bendito é o homem cuja confiança está no Senhor, cuja confiança nele está. Ele será como uma árvore plantada junto às águas e que estende as suas raízes para o ribeiro. Ela não temerá quando chegar o calor, porque as suas folhas estão sempre verdes; não ficará ansiosa no ano da seca nem deixará de dar fruto (versículos 7 e 8).

Uma pquena partilha: quantas vezes acho que o problema está nos outros e não em mim...mas ai percebo que o errado sou eu. Porém, verdadeiramente, o erro se encontra no que o outro espera de mim e no que eu espero do outro.

Não há como decepcionar-se se não espera-se nada.

O tempo todo imaginamos o que seria ideal em cada situação e nos esquecemos que o ideal é imaginário e que nossa vida acontece é na realidade.

Aí nos decepcionamos e culpamos o outro... mas o outro não tem conhecimento do que para você seria ideal, ele só conhece o que é ideal para ele.

Assim sendo, ideal mesmo seria ir atrás de nossos ideais sem muito idealismo.

Que Deus transforme os espinhos das nossas tão cotidianas decepções em flores de aprendizados, afinal, Ele sempre tira do mal um bem maior, não é? Que espera em Deus nunca se decepciona...JESUS, eu confio em vós!



a todos o nosso abraço no Coração Misericodioso de Jesus

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