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domingo, 27 de fevereiro de 2011

Conceitos sobre a Paternidade de Deus


Muitas das pessoas não conhecem a Deus como Pai amoroso. Não o veem como alguém a quem amar, e em quem confiar, alguém digno da sua lealdade e compromisso absolutos. 

Quer a pessoa seja religiosa, quer não, numa ou noutra época todo o mundo pensa seriamente na questão de quem é Deus e de como ele é.

Muitos anseiam conhecer a Deus pessoalmente, porém o imaginam como um Ser remoto, impessoal, que não pode ser conhecido. Outros anseiam um relacionamento com ele, mas apegam-se ao conceito errado de que ele está sentado no céu anotando nossos pecados.

Uma experiência negativa na infância não é o único fator que nos frustra a compreensão de Deus como Pai. 

Muitos experimentam um bloqueio emocional ou mental quando tentam chamar Deus de “pai”, pois não o conhecem pessoalmente. 

Há diferença entre saber a respeito de Deus e conhecê-lo pessoalmente. 

Algumas de nossas dificuldades mais comuns para compreender o imensurável amor de Deus são as feridas emocionais. Muitas vezes, essas feridas produzem cicatrizes que nos fazem hesitar em confiar inteiramente nele como Pai.
Deus anseia por renovar-nos e restaurar-nos mediante o poder curador do seu amor.         

O coração de Deus

O coração paterno de Deus descreve o elemento fundamental que caracteriza o que Ele é. 

Jesus descreve Deus nas Escrituras como o Pai misericordioso, perdoador, bondoso e amoroso. Jesus demonstrou mediante a sua vida a própria natureza do Pai celeste.


Deus não é um ser finito como nós, todavia deu-se a conhecer a nós de maneira tão clara, tão compreensível, que podemos saber como ele é. "Ninguém jamais viu a Deus, mas o Deus Unigênito, que está junto do Pai, o tornou conhecido" Jo1,18.

"Quem me vê, vê o Pai" (Jo 14.9). Jesus é Deus em forma humana. Na Palavra encontramos muitos exemplos de como Jesus revelou o Pai para nós. 

Um desses exemplos refere-se à passagem em que algumas mães desejavam que Jesus abençoasse os filhos, mas os discípulos acharam que ele estava ocupado demais, era importante demais para ser perturbado. 

Jesus, porém, repreendeu os discípulos e lhes disse que trouxessem a ele as crianças. Ele tomou os pequeninos nos braços e conversou com eles.

Jesus arranjou tempo para as crianças, teve tempo para ouvir as histórias e brincadeiras delas. Nem se importou de sujar-se quando as crianças, de nariz escorrendo e tudo mais, sentaram no seu colo. Quando vemos que Jesus teve tempo para as criancinhas, aprendemos que Deus tem tempo para as pessoas. Ele se importa até com as pequenas coisas da vida. É paciente. Deus-Pai se parece com seu Filho.

Certa tarde Jesus parou para falar com uma mulher samaritana, perto de um poço. Naquela época o povo judeu odiava e desprezava os samaritanos. As mulheres eram consideradas pessoas de segunda categoria e incapazes de compreender verdades espirituais.

Jesus elevou essa mulher a uma posição de igualdade e valor pelo simples fato de ter rompido um costume social e falado com ela publicamente. Ao fazê-lo, revelou algo mais de como é Deus. 

Ao discutir as necessidades espirituais diretamente com a própria mulher, Jesus comprovou o seu interesse pessoal por ela e ainda demonstrou que Deus-Pai se importa com os homens e com as mulheres de forma igual.

Essa mulher não apenas era samaritana, mas também imoral. Jesus sabia disso, mas não se sentiu constrangido, tampouco envergonhado, em ser visto com ela. 

Na verdade, ele queria conversar com a mulher. Foi por esta razão que ele viajou através de Samaria: arranjar tempo para demonstrar amor verdadeiro a essa mulher, conhecida por seus casos amorosos. 

Jesus viu além da dureza exterior,  do sarcasmo a respeito da religião. Viu o coração dela. Viu que ela ansiava por algo que preenchesse o vazio interior. Sentiu a necessidade dela de ser amada, de ser protegida, de ser alguém especial.

Por sua vez, a mulher recebeu o amor de Cristo porque Ele a ajudou a “ver” a Deus de um modo como nunca vira antes. Jesus veio por isto: para revelar-nos Deus e levar-nos a Ele.

Já me perguntei muitas vezes por que Deus determinou que entrássemos neste mundo como bebês indefesos. Ele poderia ter criado um sistema reprodutivo que produzisse pessoas fisicamente completas, como Adão e Eva. 

Em vez disso, optou por criar-nos como seres em formação, pessoas que cresceriam devagar, tanto física quanto emocional e mentalmente, e com o tempo se tornariam adultos.

Acredito que Deus planejou nosso início de vida como bebês totalmente dependentes e vulneráveis porque pretendia que a família fosse o ambiente em que o seu amor seria modelado, para que as crianças crescessem sentindo-se compreendidas, amadas e aceitas. 

Nutrida nesse ambiente de amor e segurança, a criança poderia desenvolver uma auto-estima sadia, baseada em Deus, e ver a si mesma como um ser desejado, importante, valioso e bom.

Infelizmente, muitos lares não atingem esse ideal. Inúmeras pessoas sofrem mágoas e rejeição da família e não têm uma genuína figura paterna com quem se identificar. Tais experiências as impedem de conhecer a Deus como ele realmente é, negando-lhes a alegria de desfrutar intimidade verdadeira com ele.

Relaciono, a seguir, sete diferentes áreas de conceitos errados a respeito de Deus que, com freqüência, têm origem na infância. Por estima à clareza, farei referência quase que exclusivamente às qualidades paternais divinas.
Autoridade
Quando o cachorro da família vem recebê-lo no momento em que você chega à casa de um amigo, é possível às vezes discernir o modo pelo qual o animal é tratado. 

O cão comum ou foge tremendo de medo ou cobre você com uma demonstração indesejável de afeição expressa com a língua, a cauda e as patas sujas! O animal amedrontado, que não pode ser persuadido a confiar em você, provavelmente tem sido maltratado. 

O exuberante cãozinho que o surpreende com uma lambida no rosto provavelmente veio de um lar amoroso. Com freqüência, nós nos aproximamos do nosso Deus de maneira semelhante. 

As experiências passadas intensificam nossas reações, quando ele tenta chegar até nós. O que gera desconfiança na área de autoridade?

A porta do quarto se abre com um estrondo. No meio da noite, certo garotinho é acordado aos tapas por um bêbado enraivecido. Aterrorizada, a criança grita enquanto o vulto escuro e gigantesco de um homem a quem chama de "papai" bate nela sem piedade.

Uma prostituta de 15 anos de idade fixa o olhar no vazio enquanto mecanicamente suporta mais uma noite de degradação. Pouco se importa com o que lhe acontece. Ela não se sente limpa desde a noite em que foi molestada pelo próprio pai.

Nós, a exemplo do cãozinho amedrontado, às vezes fugimos da autoridade do nosso Pai celeste porque imaginamos que será como as outras figuras de autoridade em nossa vida. Não será. Ele é perfeito amor. É ele quem ordena: "Pais, não irritem seus filhos; antes criem-nos segundo a instrução e o conselho do Senhor" (Ef 6,4).


Confiança


Na infância pode ser que você não tivesse como saber o que é ter pai, seja por causa de morte, seja em razão de um divórcio. Talvez tenha sido relegado à "orfandade" pelas exigências das carreiras dos pais.

Agora, como filho de Deus, para você é difícil não duvidar da fidelidade dele. Não consegue apagar as recordações infantis de promessas desfeitas e do abandono. Talvez você só raramente sinta a presença de Deus e fique inclinado a aproximar-se dele com cinismo e desconfiança.

Entretanto, seu Pai celeste estava presente quando você dava os primeiros passos como criança. Ele presenciou as mágoas e desapontamentos de sua adolescência e, neste instante, está presente com você.

Por breve tempo você foi emprestado a pais humanos que durante alguns anos deveriam ter-lhe dado amor semelhante ao amor de Deus. 

A intenção divina era que o cuidado e a segurança de um bom lar o preparassem para o amor dele. Se a família falhou no desempenho dessa responsabilidade, você precisa reconhecer esse fato, perdoar-lhe e prosseguir a fim de receber o amor de Deus. Ele o aguarda agora mesmo com braços estendidos.
Deus é o único Pai que jamais falhará conosco. Como diz 2 Timóteo 2,13: "Se somos infiéis, ele permanece fiel, pois não pode negar-se a si mesmo".

Valores


Anos atrás um amigo meu, que visitava casas no interior, passou algum tempo observando as crianças brincar. Mais tarde, ele me disse que essas crianças raramente ouviam palavras como: "Não toque nisso!", "Deixe isso aí!" ou "Tenha cuidado!". 

Os lares eram simples, consistindo em chão de terra batida, teto e paredes de esteiras. Em comparação, nossos lares modernos estão cheios de bugigangas caras, frágeis, e de aparelhos que representam campos minados de rejeição potencial a pequenos curiosos. 

Quantas mães não explodiram de raiva diante de uma criança que despedaçou um vaso ou um bibelô! As crianças ouvem constantemente palavras sobre a importância e o valor das coisas. No entanto, muito poucas vezes ouvem um simples: Eu te amo!


Uma espécie de slogan, ou bordão repetitivo e destrutivo, vai cavando seu caminho no subconsciente das crianças: "As coisas são mais importantes do que eu. 

As coisas são mais importantes do que eu!'. Não estou sugerindo que abandonemos nossos lares, mas que precisamos perceber a possibilidade de nossa noção da generosidade de Deus ter sido violentada por nossas experiências na infância.  

Podemos ser forçados a alterar radicalmente as prioridades de modo que possamos comunicar o amor de Deus aos nossos filhos.

Os valores de Deus diferem significativamente dos nossos. A criação exibe extravagância de cores e complexidade de formas que transcendem o simples valor funcional. Uma pequena flor branca, beijada pela luz do sol alpino da Itália, tem significado para Deus, ainda que jamais tenha sido vista pelo olho humano.

A mesma flor pode não ter valor econômico; apesar disso, foi criada por Deus na esperança de que um dia um de seus filhos pudesse olhá-la e receber a bênção dessa beleza.

A maior demonstração de amor do coração paterno de Deus revela-se na sua atenção aos detalhes de nossa vida. Ele anseia por nos surpreender com os "extras", aqueles pequenos prazeres e tesouros que somente um pai saberia que desejamos.

Deus não é avarento, possessivo, nem materialista. Somos nós que, com freqüência, usamos as pessoas como se fossem objetos; ele usa os objetos para abençoar as pessoas. Deus manifesta a sua generosidade mediante dádivas mais importantes do que meras coisas materiais. Graciosamente, ele nos dá o que não pode ser tocado nem tem preço: o perdão, a misericórdia e o amor.

Afeição


Quando uma mãe vê seu filhinho coberto de lama, ela o apanha e o lava com a mangueira do jardim. Rejeita a lama, não rejeita seu filho.  

Sim, nós pecamos. Realmente, quebramos o coração de Deus. Contudo, ainda somos o centro da atenção e do afeto divinos a menina-dos-olhos de Deus. 

 É ele quem nos procura para conceder-nos perdão e amor. Nós dizemos: "Encontrei o Senhor", mas na verdade foi ele que, depois de intensa busca, nos encontrou primeiro.

Muitas crianças, principalmente os meninos, recebem pouquíssimo afeto físico da parte dos pais e, quando sofrem, não lhes é demonstrada nenhuma compaixão verdadeira. 

Por conta do falso conceito de masculinidade em nossa sociedade, é comum os meninos ouvirem: "Não chore, filho; homem não chora". 

Entretanto, o amor de Deus cura os ferimentos de meninos e meninas da mesma maneira. Sendo nosso Pai, Deus sente nossa dor muito mais profundamente do que nós mesmos, pois a sensibilidade dele ao sofrimento é muito maior do que a nossa.

A maioria das pessoas tenta esquecer os momentos mais dolorosos da vida, mas Deus não. Ele se lembra de tudo, e muito bem. Deus estava lá quando você sofreu aquele vexame cruel no pátio da escola, ao ser perseguido pelos colegas, chegando mesmo a fugir para casa sozinho, evitando o olhar dos outros garotos.

Deus estava lá naquela aula de matemática em que você se sentiu confuso e infeliz. Quando você se perdeu com 4 anos de idade e perambulou aterrorizado pela multidão, foi ele quem moveu o coração daquela bondosa senhora que o ajudou a encontrar sua mãe. "Eu os conduzi com laços de bondade humana e de amor; tirei do seu pescoço o jugo e me inclinei para alimentá-los" (Os 11,4).

Às vezes não entendemos como Deus pode ser verdadeiramente um Pai amoroso. Os pais podem exibir orgulhosos suas fotos no álbum, mas como se compara isso com a capacidade infinita de Deus de experimentar tanta satisfação e prazer que extravasam com todos os seus sucessos? 

Deus o ouviu pronunciar sua primeira palavra. Ele observava você com gosto enquanto gastava horas sozinho explorando novas texturas com as mãozinhas de bebê. Deus considera um tesouro as recordações de suas risadas infantis. Nunca houve outra criança como você e jamais haverá.

Moisés certa vez invocou uma bênção sobre cada tribo de Israel. A uma delas ele disse: "Que o amado do SENHOR descanse nele em segurança, pois ele o protege o tempo inteiro, e aquele a quem o SENHOR ama descansa nos seus braços" (Dt 33,12).

É aí que você habita também. Seja lá o que se tomará aos olhos dos homens pessoa de grande autoridade, fama ou renome — , você jamais deixará de ser nada mais, nada menos do que uma criança nos braços de Deus.

Presença


Há um atributo de Deus que nem mesmo o melhor pai pode esperar imitar — a capacidade divina de estar conosco o tempo todo. Os pais humanos simplesmente não podem dar aos filhos toda a atenção 24 horas por dia. 

No entanto, Deus é diferente. Ele não apenas está com você o tempo todo, mas também lhe dá atenção de forma individual: "Lancem sobre ele toda a sua ansiedade, porque ele tem cuidado de vocês" (1Pe 5,7).

Não raro seus pais se preocupavam com as próprias atividades e, com isso, não podiam interessar-se pelos acontecimentos de menor importância que diziam respeito a você. Deus, todavia, não é assim. É um Deus minucioso.

 Ele até enumerou os fios de cabelo de sua cabeça. Por quê? Não é porque esteja interessado em matemática abstrata; esse comentário bíblico simplesmente ilustra um quadro de como ele sabe muitíssimo bem todas as coisas, bem como quão cuidadoso é a respeito de nossa vida.

Certo garotinho passou a tarde inteira martelando pregos em alguns restos de madeira. Enfim, saiu da garagem e mostrou à mãe um navio de guerra de três andares. Não via a hora de o pai chegar a casa. Papai estava atrasado. 

Então, às 18h30 um homem cansado e preocupado chegou. Um jantar frio o aguardava. Havia consertos a serem feitos. 

O menino entusiasmado, cheio de orgulho, tentou mostrar sua obra-prima para um pai que mal conseguia tirar os olhos da calculadora. Papai não olhou, mas Deus olhou. Deus sempre olha, sempre tem prazer no trabalho das mãos dos meninos.

Deus é, e sempre será nosso Pai verdadeiro. Procure não se ressentir das falhas dos pais terrenos, pois eles não passam de crianças que cresceram e vieram a ter crianças também. Em vez disso, deleite-se no maravilhoso amor do seu Deus e Pai.

Aceitação


Vivemos em uma sociedade voltada para o desempenho. Muitos pais passam aos filhos a mensagem do tipo: se você conseguir entrar para o time de futebol da escola, se você trouxer para casa boletins com boas notas, se você tiver boa aparência, então sim, você será aceito e "amado". 

Nosso Deus, porém, nos ama com amor incondicional. Nosso Pai celestial nos ama porque é amor. Embora não precisemos fazer nada para convencê-lo a nos amar, devemos receber seu amor. 

Isso não significa que, antes de qualquer coisa, tenhamos de nos tornar santos para que só depois Ele possa nos amar. O que Deus quer é que nos aproximemos Dele com honestidade e sinceridade, sem medo de mostrar-nos como estamos.

Muitas pessoas julgam difícil aceitar o amor de Deus. Um verdadeiro relacionamento de amor exige, contudo, o ato de dar e receber amor. 

Imagine como eu me sentiria se, em um impulso repentino, decidisse comprar um presente para um amigo, mas quando o entregasse a ele, e lhe dissesse: "Eu te amo", ele corresse para pegar dinheiro a fim de me reembolsar pelo presente

Certamente eu ficaria magoado e desapontado. Tudo o que desejo saber é se ele sente a mesma coisa por mim.

Qual é sua resposta a Deus quando ele lhe diz que o ama, apesar de tudo? Será que você consegue receber o amor de Deus sem começar uma atividade frenética para merecer a aprovação dele?

Um dos mais lindos quadros que retratam a satisfação plena é o do bebê adormecido nos braços da mãe, depois de ter sido amamentado no seio materno.

A criancinha já não chora nem reclama, apenas descansa no abraço amoroso. Um profundo sentimento de paz permeia a melodia da canção de ninar que as mães entoam em ocasiões assim. 

Na Palavra, o profeta Sofonias descreve emoção semelhante, existente no coração de Deus com relação a nós:

"O Senhor teu Deus está no meio de ti como herói Salvador! Ele anda em transportes de alegria por causa de ti, e te renova seu amor. Ele exulta de alegria a teu respeito ." (Sofonias 3,17)
Deus-Pai o ama exatamente como você é!

Durante toda a vida você tem sido obrigado a mostrar resultados e a competir. Mesmo quando não passava de um bebê, você já era comparado com outras criancinhas. As pessoas diziam que você era "muito gordinho" ou "muito magrinho", tinha "as perninhas de fulano" ou "o narizinho de beltrano". Entretanto, Deus se deliciava com o fato de você ser a pessoa sem igual que é, e ele ainda se delicia.

Comunicação


Uma tarefa difícil é a comunicação aberta e amorosa, sobretudo para os pais. No entanto, Deus comunica o seu amor por nós de maneira claríssima. 

Na verdade, ele nos ama tanto que "deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterná' (Jo 3,16).

Certa jovem me disse que não conseguia falar com Deus. Parecia-lhe que as palavras batiam em uma  muralha de pedra. Não se lembrava de uma única vez em que Deus houvesse respondido a uma oração dela. Enquanto conversávamos, percebeu que costumava retratar a Deus como se ele fosse seu pai terreno, um homem bom e honesto, mas quieto e tímido. 

Ele jamais dissera aos filhos que os amava e raramente conversava com eles. Ao admitir que o pai havia sido fraco e falhara ao educá-la, a jovem foi capaz de perdoá-lo e, enfim, de aceitá-lo como ele era. Esse reconhecimento deu início a uma dimensão inteiramente nova no relacionamento dela com Deus. Ela dispunha de mais fé ao rezar porque entendeu que Ele a ouvia. Logo veio a sentir a orientação divina, a presença de Deus em sua vida.

Se você acredita ter sido prejudicado em seu relacionamento com Deus por causa de uma carência, quer em uma área do amor paterno, quer materno, diga ao Senhor como você se sente e peça-lhe ajuda. Você precisa decidir por si mesmo que vai perdoar a quem o magoou, seja lá quem for. Se não perdoar, a amargura vai consumi-lo, e você não vai encontrar paz com Deus.

Do mesmo modo, entenda que você não está sozinho. Jamais encontrei uma pessoa perfeita... nem um pai nem mãe que nunca tivessem cometido erros. Todos já sofreram um tipo ou outro de mágoa. O importante é que você comece a conhecer a Deus pelo que Ele realmente é — e o conceito que temos dele com freqüência é bem diferente da realidade.

Somente Deus é o Pai perfeito. Ele sempre disciplina em amor. É fiel, generoso, bondoso e justo, e almeja passar bastante tempo com você. Seu Pai celeste quer que você receba o Seu Amor e saiba que você é especial e singular aos olhos dele.


Faça a experiencia agora! Deixe-se amar por este Deus tão desejoso e dar-lhe todo o amor que você necessita. Ninguém pode substituir a figura do seu pai ou mãe terrenos, mas Deus é capaz de suprir essa necessidade do seu coração. Por isso abra-se a esse amor e você descobrirá como é belo o amor do nosso Pai do Céu.

Bom dia pra você no Amor do Pai!!!!

Um comentário:

Anônimo disse...

muito bom o artigo parabenss....