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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

UMA SÓ PALAVRA E EU SEREI SALVO! A experiência de um miserável diante do Amor de Deus



"Não te incomodes, Senhor, pois não sou digno de que entres em minha humilde morada, pelo que nem me julguei digno de ir ter contigo. 
Mas dizei uma só palavra e o meu servo será curado. Porque também eu tenho os meus superiores a quem devo obediência e soldados sob as minhas ordens, e digo a um: 'Vai', e ele vai; e a outro: 'Vem', e ele vem; e ao meu servo: 'Faz isto', e ele faz.” (Lc 7,1-10)

Há dias e horas em que a palavra de Deus nos "rasga" de alto a baixo e alarga os horizontes do tempo fazendo-nos mergulhar na imensidão do infinito e (e)terno amor desconcertante de Deus.
Hoje é um desses dias! 

Na fonte da Palavra desconcerta-me não a atitude de Jesus, pois Ele é sempre o primeiro a dizer-nos, a revelar-nos e a mostrar-nos, que as nossas medidas não podem tolher o dom da salvação, mas enternece-me, particularmente, a simplicidade-humildade do centurião...


Hoje desejo ter essa atitude, com um coração de filho, consciente de que há sempre mais (muito mais!!) para aprender e muito pouco para ensinar.

Por isso nasce em meu coração esta oração:


                                              Senhor, 
venho a ti, de pés descalços,


de mãos vazias e coração contrito,

Menino, Menina, Crianças, Pobre, Casa, À Espera

também "eu não sou digno de que entres na minha casa",


mas porque creio e sei que és infinitamente misericordioso

dá-me a graça de sempre me sentir amado e acolhido em Ti

e na hora das dúvidas, do medo ou da provação


sussurra-me, à inteligência e ao coração,


com a força do Teu Espírito Santo,


a certeza serena de que és Amor-infinito...


um Deus sempre pronto a me ajudar a recomeçar.


“Como não abrir nosso coração à certeza de que, ainda que sejamos pecadores, somos amados por Deus? Ele jamais se cansa de vir ao nosso encontro, de ser o primeiro em percorrer o caminho que nos separa Dele. (…) Só a fé pode transformar o egoísmo em alegria e voltar restabelecer as relações adequadas com o próximo e com Deus.”
(Papa Bento XVI)

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